quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

TRABALHO ESCRAVO EM CAMPOS. VERGONHA!!!

MPF denuncia três fazendeiros por trabalho escravo em Campos


Segundo procurador pena pode ser de até 200 anos de prisão
Segundo procurador pena pode ser de até 200 anos de prisão
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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o proprietário da fazenda Lagoa Limpa, em Campos (RJ) e seus dois sócios por submeterem os empregados a condições análogas à de escravidão e omitir dados de suas carteiras de trabalho. Segundo o MPF se condenados, Walter Lysandro Godoy (dono da fazenda), Paulo Sérgio Passos Queiroz e Jair Rodrigues dos Santos (sócios) podem pegar até 200 anos de prisão.

A denúncia, feita pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, originou-se de uma fiscalização realizada na fazenda em junho. Agentes públicos da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do estado do Rio de Janeiro flagraram diversas irregularidades nas condições de trabalho dos empregados da Lagoa Limpa, nas atividades de cultivo da cana-de-açúcar, preparo do solo, irrigação e no plantio de grama, que era feito em uma empresa de jardinagem, onde era utilizada terras da fazenda e depois comercializavam a grama.

Durante a fiscalização, ficou constatado que os empregadores não disponibilizavam água potável, instalações sanitárias nem equipamentos de proteção, como luvas e botas, em quantidade suficiente para os empregados. Também não havia condições adequadas para a realização das refeições. Além disso, alguns dados como a remuneração e a vigência do contrato foram omitidos das carteiras de trabalho dos empregados pelos fazendeiros.

"Já flagramos essa prática no corte da cana, em confecção de roupas e agora em plantio de grama. O poder público brasileiro tem que dar um basta ao trabalho escravo. O MPF continuará a investigar e a denunciar esta prática criminosa, lutando para que os responsáveis sejam punidos", disse o procurador.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Tels: (21) 3971-9460/9488

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