Fonte: Contrainjerencia
URRA – Segundo informações difundidas recentemente pelo sítio digital “Debka” e reproduzidas por diferentes meios de comunicação, a partir de 8 de dezembro de 2011, as colunas de veículos militares, helicópteros e aviões de transporte militar saíram do Iraque em direção à Jordânia. Estes são compostos essencialmente por grupos das Forças Especiais e, pela primeira vez, os EUA realizam uma operação deste tipo contra a Síria.
Em informações vazadas por profissionais das Forças Armadas norte-americanas, o movimento se realiza com o objetivo de um possível ataque Sírio à Jordânia???!!!, segundo o mencionado sítio.
Segundo a fonte, as forças norte-americanas foram localizadas na base aérea de Al-Mafrag, a uma distância de 10 km da fronteira com a Síria.
Da mesma forma, é possível notar que estas forças se ocupam, nos últimos dias, da construção de torres e postos de controle nas aldeias jordanianas próximas com a fronteira com a Síria.
Igualmente, fontes iraquianas informaram que forças norte-americanas pertencentes à base Al-Anbar, situada numa das províncias ocidentais foram trasladadas à fronteira com a Síria, em território iraquiano. Há dois dias, neste mesmo sítio, publicamos um trabalho onde explicávamos como se desenvolveram os acontecimentos em Síria e as possíveis variantes do que deveria ocorrer (Ver).
Na dita análise, expressamos: “Para isso, estão organizando um ataque fulminante que provoque uma quebra na resistência, no menor tempo possível. Neste caso, se necessitava da participação de aliados do Oriental Médio (Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Qatar e os Emirados Árabes)”. Desta maneira, se corrobora que as monarquias do Oriente Médio estão envolvidas na ofensiva do “Eixo da Guerra”.
Igualmente assinalamos: “Este capítulo aparte possui a intenção de desviar a atenção do conflito sírio com o conflito iraniano. É certo que para o “Eixo da Guerra” os dois países estão na mira, porém o custo de uma agressão ao Irã seria, nas atuais circunstâncias, impagável”. Com esta informação, não ficam dúvidas de que o objetivo é a Síria.
Se observarmos detalhadamente o mapa, nos apercebermos de que a Jordânia, o Iraque e a Turquia conformam um triunvirato que permitiria aos Estados Unidos lançar um ataque localizado sobre o território sírio, que seria muito difícil de ser evitado. Claro que por agora não será uma invasão de tipo clássico, como conhecemos. O procedimento seria utilizar as Forças de Operações Especiais que, com ajuda de mercenários e algumas forças de dissidentes sírios, criariam um caos realizando ações violentas em diferentes cidades e regiões do país, ao Sul, Norte e Leste, penetrando desde as fronteiras limítrofes, onde operariam estes grupos irregulares. Além disso, permitiria refugiarem-se nestes países em caso de ocorrer algum risco no território sírio.
Por outro lado, a operação de informação criaria uma matriz de opinião, na qual se amplificariam e engrandeceriam as ações para “justificar” a necessidade de uma invasão com pretextos humanitários.
Além disso, a operação permitiria destruir a posição da Rússia e da China, que advogam por uma solução pacífica e que se expressa na resolução que apresentou a Rússia no “Conselho de Guerra” da ONU.
Só existe uma coisa que os EUA não calculam. Agora não é a Síria que está em jogo. O Irã sabe que na Síria se está jogando com a possibilidade de uma futura Guerra contra seu país e a Rússia não está disposta a ceder mais terreno. Assim, terá que enfrentar também o Leão iraniano e o Urso russo. Terá condições?
Tradução: Maria Fernanda M. Scelza (PCB)
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