quinta-feira, 31 de março de 2011

FEDEP EM MARCHA NO RIO DE JANEIRO

O Fórum em Defesa da Educação Pública fará uma marcha a partir das 10h da manhã, com concentração na Candelária saindo pela Av. Rio Branco em direção a Cinelândia onde se realizará grande assembleia. De Campos está indo um ônibus - patrocinado pelo SEPE - levando representação de profissionais de educação e estudantes universitários da UFF, IFF, UENF e ISEPAM. Várias instituiçoes compôem o FEDEP. Além do SEPE tem a UFRJ, UERJ, DCE das referidas universidades, Colégio Pedro II, Grêmios Estudantis,INTERSINDICAL, CSP-CONLUTAS, UNIDADE CLASSISTA, PCB,PSOL,PSTU, etc. O FEDEP, que foi lançado no dia 23 de fevereiro na UERJ, está inaugurando no âmbito estadual um grande debate em torno da Educação Pública na perspectiva de se tornar um Fórum Nacional.

A LUTA DOS TRABALHADORES NÃO TEM TRÉGUA

Os trabalhadores de uma forma geral vivem pressionados pelo ataque a seus direitos, seja na iniciativa privada ou no setor público a situação se agrava a cada dia. É correto afirmar que, no setor público a coisa vai de mal a pior com a crescente parceria público-privado que nada mais é do que a privatização do setor público. Isso se evidencia pela prioridade dada pelos governos à terceirização de mão de obra - e de serviços - em detrimento da valorização profissional dos servidores públicos. Esta avalanche de terceirizações tem prejudicado a qualidade dos serviços e implica na retirada de direitos dos servidores públicos já que, envolvem altos interesses entre as partes incluindo-se aí o financiamento de campanhas. Deste modo facilta a compreensão do que ocorre na Saúde, na Educação, Obras, etc. Para o enfrentamento desta situação é necessário que os trabalhadores do setor público estejam mobilizados e façam valer seus direitos. Para o fortalecimento do setor público, fim das terceirizações já!

ATO DO MUS FOI MARCADO PELO SUCESSO

O ato público dos servidores públicos municipais de Campos foi histórico. Creio que a unificação da luta dos servidores deixa uma marca de avanço e, ficou claro que os trabalhadores não se rendem aos inúmeros ataques do governo aos seus direitos. Indignados, os servidores estenderam faixas e com palavras de ordem - seguido de apitaço - repudiaram o tratamento que tem recebido do poder público. Estiveram presentes no ato servidores de diversas categorias e, nem mesmo a chuva diminuiu a empolgação para a luta. É grande a revolta contra os traidores da classe trabalhadora em Campos. Penso que o MUS chegou para ficar e, trabalhador unido jamais será vencido. Pois juntos somos mais fortes!

quarta-feira, 30 de março de 2011

DAQUI A POUCO...

Daqui a pouco terá início o Ato Público dos servidores municipais de Campos. Será no calçadão a partir das 16 horas.
Todos lá!

segunda-feira, 28 de março de 2011

ENQUANTO UNS COMEMORAM OUTROS SE ORGANIZAM PARA A LUTA

Aniversário da cidade - 176 anos - enquanto o governo municipal se dedica às comemorações com shows em praça pública, os servidores públicos municipais se reunem para acertar os últimos detalhes do ato público que será realizado no dia 30 de março, às 16 h, no calçadão. Está tudo pronto a despeito dos arremedos de intimidação daqui ou dali. Reivindicar e se organizar para defender direitos ainda é uma prerrogativa dos trabalhadores e, a unificação da luta dos servidores públicos municipais representa um avanço na organização da categoria, inédita no nosso município. Exemplo digno de ser seguido por outros segmentos. Afinal, juntos somos mais fortes!

domingo, 27 de março de 2011

ANIVERSÁRIO...V

A cidade de Campos além de todas mazelas que possam ser elencadas, há a categoria dos SERVIDORES MUNICIPAIS insatisfeitos com a maneira como as suas reivindicações tem sido tratadas pelo governo Rosinha Garotinho. Descaso, enbromação, falta de respeito... Estes nada tem a comemorar nos shows programados para enrolar a população.

ANIVERSÁRIO...IV

No dia do aniversário de Campos - que tem a SAÚDE na UTI - o povo nada tem a comemorar. Falta remédios e, até mesmo macas para retirar pacientes das ambulâncias para serem atendidas a situação é grave, diria "terminal".

ANIVERSÁRIO...III

Dia 28 de março - aniversário de Campos - as escolas municipais foram "convidadas" a desfilar na avenida. É óbvio que os profissionais de educação deverão estar lá cumprindo o papel de figurantes num cenário criado para enaltecer o patético governo municipal. Nisso há grandes contradições. Se o governo reconhece a educação nestes eventos é difícil entender tanto descaso. À educação de Campos - que ficou no último lugar na avaliação do IDEB - faltam professores ( embora os concursados de 2008 aguardem convocação), valorização profissional, eleição direta para diretores de escolas, condições dignas de trabalho, etc, etc, etc... Diante do quadro caótico a EDUCAÇÃO - que pede socorro - nada tem a comemorar.

ANIVERSÁRIO ...II

O governo que hoje exibe palanque na praça para oferecer shows à população por conta do aniversário da cidade, o faz a fim de promover o embotamento das consciências do povo campista. Ora tira o Carnaval que é uma festa popular - e faz parte do calendário nacional sob pretexto do Carnacampos - ora investe em grandes shows. É bom que se diga que, o carnacampos deve acontecer sim, só que não em detrimento do carnaval. Estes eventos devem estar sendo promovidos com recursos dos royalties porque a arrecadação própria do município não é considerada importante. Justamente a única fonte permanente de renda não é priorizada, tão grande é o "fetiche" em torno dos royalties. Estes mesmos que um dia vão se esgotar. Ou alguém descobriu como reproduzir petróleo? Digo isso porque é inadmissível em Campos a falta de parcimônia do poder público na aplicação dos recursos dos royalties e, com o desleixo em relação a arrecadação própria do município. Haja vista que, a empresa que entrou na linha da Progresso é do Espírito Santo logo, as divisas não circulam por aqui. Além disso tem empresa de informatização de dados que é de Minas Gerais. Sem falar na assessoria pedagógica e materiais que são de empresas do Sul do país, etc, etc,etc... Vivemos numa cidade vendida, alugada, vilipendiada... Comemorar o quê???

ANIVERSÁRIO ...

Dia 28 de março é dia do aniversário da cidade de Campos entretanto, a despeito de todos os festejos promovidos pelo poder público municipal pouco, ou quase nada, há para comemorar.

Enquanto o poder público promove o que de melhor sabe fazer, ou seja, " pão e circo" nossos jovens sem possibilidades de trabalho buscam a vizinha cidade de Macaé, fazendo do rico município de Campos apenas seu dormitório. Dentro de pouco tempo estarão indo para Quissamã e São João da Barra porque por aqui não se investe com seriedade para criar empregos. O agravante é que hoje, graças as universidades aqui instaladas, Campos forma mão-de obra.

Isso mostra que o FUNDECAM não tem sido capaz de gerar empregos e renda para o município, servindo apenas para agraciar governo e os donos do "negócio" já que, a geração de empregos está aquém dos vultuosos investimentos disponibilizados à este fim. As empresas que tem se instalado em nosso município com verbas do FUNDECAM abrem e fecham num abrir e piscar de olhos. É o caso da fábrica de macarrão em Baixa Grande e da fábrica de fraldas que também está fechando e alguns trabalhadores indo para a fábrica de cadeirinhas. Isso sem contar com a fábrica de "não sei o quê" situada na RJ 216 que nunca deu o ar da graça.

Além disso, muitos relatos dão conta que estes empreendimentos com incentivos do FUNDECAM tem gerado poucos postos de trabalho, remunera mal os trabalhadores e ocorrem várias irregularidades em relação ao trato com funcionários e seus direitos.

Comemorar o quê???

sábado, 26 de março de 2011

CONVOCAÇÃO DO MUS


MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES – MUS

CONVOCA A TODOS OS SERVIDORES MUNICIPAIS PARA O ATO PÚBLICO

VENHA PARTICIPAR DO ATO PÚBICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAMPOS NO DIA 30/03 ( QUARTA-FEIRA), ÀS 16 HORAS, NO BOULEVARD FRANCISCO DE PAULA CARNEIRO (CALÇADÃO)

REIVINDICAÇÕES

1-30% DE REAJUSTE SALARIAL PARA TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOs

2- PLANO DE CARGOS E CARREIRA PARA TODOS OS SERVIDORES

3- PAGAMENTO DO FGTS PARA OS OPTANTES EM 1991

4- CONVOCAÇÕES DOS CONCURSADOS DO PSF E DA EDUCAÇÃO (2008)

5- ACERTOS DO DIVISOR DE HORAS

6- PAGAMENTOS DOS RETROATIVOS REFERENTES AO DIVISOR DE HORAS, 13º SALÁRIO, ADICIONAL NOTURNO

7- GARANTIA DE INSALUBRIDADE PARA OS GUARDAS MUNICIPAIS

8- ELEIÇÕES DIRETAS PARA DIRETORES DE ESCOLAS

9- MUDANÇAS DO REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO DOS SERVIDORES DE FUNDAÇÕES MUNICIPAIS

10- EQUIPARAÇÃO SALARIAL PARA SERVIDORES DA ÁREA DE SAÚDE QUE TRABALHAM NA MESMA FUNÇÃO

11- FIM DA OBRIGATORIEDADE DO EXTRA

12- ISONOMIA DE CARGA HORÁRIA PARA SERVIDORES DA ÁREA DE SAÚDE

13- FIM DA SEGREGAÇÃO NOS HOSPITAIS

14- REPASSE IMEDIATO DO AUXÍLIO MEDICAMENTO – R$ 200,00- AOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS

15- FORNECIMENTO DE PROTETOR SOLAR AOS SERVIDORES QUE TRABALHAM EXPOSTOS A RADIAÇÃO

16- FIM DO ASSÉDIO MORAL

17- REPASSE DO FUNDEB PARA OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

18- FIM DAS TERCEIRIZAÇÕES NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL

19- COMANDO DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DO QUADRO DE CARREIRA DA GUARDA

20-ELEIÇÃO DIRETA PARA DIREÇÃO DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS DA ÁREA DE SAÚDE

21-VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL PARA TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES (MUS)

sexta-feira, 25 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO COMEMORA 89 ANOS DE LUTA.


A trajetória do Partido Comunista Brasileiro (PCB), fundado em 25 de março de 1922,
é parte constitutiva da história do Brasil. Se, na sua gênese, convergiram os ideais
libertários do nascente proletariado, no seu desenvolvimento e consolidação foram
sintetizados os processos de maturação de uma organização política que buscava (e
ainda busca até hoje) conjugar em suas fileiras os mais destacados dirigentes das
lutas dos trabalhadores e representantes da intelectualidade e da cultura brasileira.

Quando se tornou um verdadeiro partido de dimensões nacionais, no imediato pósguerra,
o PCB revelou-se como a instância de universalização de uma vontade política
que fundia o mundo do trabalho com o mundo cultural. Intelectuais do porte de
Astrojildo Pereira (um de seus fundadores), Caio Prado Jr., Graciliano Ramos e Mário
Schenberg, entre outros, vinculavam-se a projetos e perspectivas que tinham nas
camadas proletárias o sujeito real da intervenção social.

Se a história do PCB foi marcada por uma sistemática repressão, que o compeliu à
clandestinidade por mais da metade de sua existência e que entregou ao povo
brasileiro boa parte de seus maiores heróis do século XX, nem por isto o PCB foi um
partido marginal. Ao contrário: da década de 1920 aos dias atuais, os comunistas, com
seus acertos e erros, mas especialmente com sua profunda ligação aos interesses
históricos das massas trabalhadoras brasileiras, participaram ativamente da dinâmica
social, política e cultural do país. Por isso mesmo, resgatar a história do PCB é
recuperar a memória de um Brasil insurgente, ao mesmo tempo premido pelas
imposições do modo de produção capitalista e do imperialismo, para comprovar que só
pode fazer futuro quem tem lastro no passado.

Os primeiros anos, que vão da fundação do Partido a 1930, assinalam o esforço de
criar no país uma cultura socialista e um modo proletário de fazer política. Recorde-se
que, ao contrário de outros países, o Brasil não teve, antes de 1922, qualquer
experiência partidária anticapitalista de alguma significância (exceção feita à pioneira
ação dos anarquistas, cujo protagonismo esgotou-se com a greve geral de 1917 e a
algumas tentativas malogradas de se constituir no Brasil um partido de matiz
operária).

Nestes anos, realizando três congressos (o de fundação, em 1922, e os de 1925 e
1928/29) e já operando na clandestinidade, o PCB dá conta da sua dupla tarefa: de
um lado, traduz e divulga o Manifesto do Partido Comunista e lança o jornal A Classe
Operária, buscando divulgar as teses marxistas junto ao operariado. De outro,
dinamiza o movimento sindical com uma perspectiva classista e independente
inserindo-se no cenário da política institucional, através do Bloco Operário Camponês.

Em 1930, reconhecido pela Internacional Comunista e tendo criado a sua Juventude
Comunista, o PCB já multiplicava por quinze os 73 militantes que se integraram ao
Partido em 1922. A década de trinta marca dois movimentos na trajetória do PCB: o
primeiro, até 1935, de afirmação política; o segundo, até 1942, de refluxo - ambos
compreensíveis na conjuntura das transformações que a sociedade brasileira vivia com
a chamada Revolução de 1930, que pôs fim à Primeira República e abriu caminho para
a era Vargas.


No XIV Congresso, realizado em outubro de 2009 no Rio, comprova-se o acerto no
trabalho de reinserção do PCB no movimento comunista internacional e de
solidariedade militante aos partidos, movimentos e governos que avançam na luta
anticapitalista e anti-imperialista em todo o mundo. Verificou-se a forte presença de
convidados estrangeiros ao Congresso, através das delegações dos Partidos
Comunistas Cubano, Grego, da Alemanha, dos Povos da Espanha, dos Mexicanos,
Libanês, Colombiano, da Venezuela, da Bolívia, do Chile, Peruano, Paraguaio,
Argentino, do Polo do Renascimento Comunista Francês, da Frente Popular de
Libertação da Palestina, da Coordenadora Continental Bolivariana, do Partido
Comunista do Vietnã e do Partido do Trabalho da Coréia.

Também compareceram, como convidados, companheiros do PSOL, do PSTU, do PDT,
do PH, da Consulta Popular, do MST, do PCR, da Intersindical, da CUT, da Refundação
Comunista, do CECAC, de entidades de solidariedade internacionalista e da nossa
querida União da Juventude Comunista, demonstrando o crescimento do trabalho do
PCB no interior dos movimentos sociais e políticos no Brasil.

No XIV Congresso, o PCB afirma que o Brasil já cumpriu o ciclo burguês, tornando-se
uma formação social capitalista desenvolvida, terreno propício para a luta de classes
aberta entre a burguesia e o proletariado. E assevera que o cenário da luta de classes
mundial e suas manifestações no continente latino-americano, o caráter do capitalismo
monopolista brasileiro e sua profunda articulação com o sistema imperialista mundial,

a hegemonia conservadora, os resultados deste domínio sobre os trabalhadores e as
massas populares no sentido de precarização da qualidade de vida, desemprego,
crescente concentração da riqueza e flexibilização de direitos levam a reafirmar que o
caráter da luta de classes no Brasil inscreve a necessidade de uma ESTRATÉGIA
SOCIALISTA.

Para tanto, propõe a formação de uma frente política permanente de caráter
anticapitalista e anti-imperialista, que não se confunda com mera coligação
eleitoral, na perspectiva da constituição do Bloco Revolucionário do Proletariado
como um movimento rumo ao socialismo.

Às vésperas de completar 90 anos de existência, o Partido Comunista Brasileiro,
fortalecido nas tradições e na luta dos comunistas em todo o mundo, reafirma a
necessidade histórica de superação do capitalismo, que se dará apenas pela libertação
das classes trabalhadoras, na perspectiva do socialismo rumo à sociedade comunista.

DECLARAÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA DOS EUA (PCEUA) SOBRE A SITUAÇÃO NA LÍBIA

imagemCrédito: CPUSA


As Partidos fraternos, indivíduos e organizações progressistas e o público geral:

O Partido Comunista dos EUA (PCEUA) deplora os ataques das forças dos EUA, França e Inglaterra contra a Líbia. Com a projeção de poder pelos EUA e outros governos da OTAN, a crise, que foi iniciada pelo governo da Líbia, quando suas forças de segurança abriram fogo contra manifestantes desarmados que pediam a democratização, levanta a possibilidade de transformar-se em uma guerra civil sustentada pela intervenção imperialista. Com uma interpretação rasteira e interesseira do voto do Conselho de Segurança da ONU, na quinta-feira, 17 de Março, diversos estados membros da OTAN, incluindo os EUA, o Reino Unido e a França, começaram um bombardeio aéreo e marítimo à Líbia, aumentando o perigo para as vítimas civis e militares de todos os lados e ameaçando a integridade da Líbia como uma nação soberana com controle de seus próprios recursos. Enquanto jatos franceses e ingleses destruíram alvos líbios, os EUA, no primeiro dia, atingiram a Líbia com, no mínimo, 100 mísseis Tomahawk lançados de seus navios, sem definição de alvos específicos.

A despeito de todos os crimes e abusos evidentes do regime de Kadafi, uma guerra civil com intervenção massiva do exterior não interessa nem ao povo líbio nem ao povo norteamericano, e nem tampouco à humanidade no geral, que querem somente a paz e a cooperação entre as nações. O Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas e instáveis no mundo e há um perigo real de que uma guerra civil na Líbia possa levar a uma conflagração ainda maior. Essa escalada precisa ser reduzida, também, por causa do mau precedente que abre para outras a intervenções da OTAN e / ou dos EUA em situações de conflito interno em todo o mundo. Devemos relembrar as situações no Iraque, Afeganistão e Iugoslávia para perceber como tais intervenções militares, levadas a cabo por conta de pretextos humanitários, terminaram causando mais morte, sofrimento e destruição que as situações que, supostamente, deveriam remediar. Na sua recente reunião em Lisboa, Portugal, a OTAN anunciou ao mundo que ela poderia projetar sua força armada para além da área do “Atlântico Norte”. Claramente, o propósito dessa força não é nem defensivo nem humanitário, mas sim o de servir aos interesses econômicos dos países capitalistas ricos e das corporações multinacionais. Para entender a hipocrisia da atual campanha de ataque, devemos perguntar: Por que não houve intervenção em qualquer outro país do Oriente Médio governado por tiranos? Por que não no Iêmen ou no Bahrein?

Somos da opinião de que o interesse especial por parte do imperialismo na intervenção na Líbia só pode estar relacionada à política do petróleo. A Líbia é o maior país fornecedor de petróleo para muitos países da OTAN (especialmente a Itália) e tem sua própria produção nacional de petróleo desde 1969. O atual levante na Líbia está centrado na parte Oriental do país, onde se encontra uma larga proporção de produção de petróleo líbio. Se as forças da OTAN conseguirem um controle substancial da produção de petróleo da Líbia, mesmo que não seja privatizada para as mãos de corporações multinacionais, deve haver um impacto em fatores como as quotas de produção da OPEP. A instabilidade atual na Líbia está contribuindo para um aumento dos preços do petróleo que afeta a nós, também, nos Estados Unidos.

Mais ainda, a derrubada dos regimes clientes da Tunísia e do Egito e as convulsões que vem sendo experimentadas por outros países da região, tais como Bahrein, Iêmen, Marrocos e outros, enfraquece a influência do imperialismo nesta área vital. Não podemos eliminar a possibilidade que o imperialismo veja a crise da Líbia como um meio de restabelecer parte de sua influência no Oriente Médio.

Diversos estados e organizações internacionais, alguns dos quais votaram pela Resolução do Conselho de Segurança ou se abstiverem – quando deveriam ter votado “não” ou, até mesmo, vetado a Resolução – estão, agora, tendo outra opinião quanto à correção das ações que vem sendo feitas. China, Rússia, Turquia, Índia e a Liga Árabe, assim como os países da Aliança Bolivariana na América Latina, criticaram os ataques à Líbia. Nós esperamos que o governo norte-americano, que não estava, inicialmente, apoiando fortemente uma ação militar para a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia, tenha, também, um novo pensamento a respeito.

Desta maneira:

O PCEUA reivindica:

  1. Um cessar fogo imediato de todas as partes envolvidas (o governo Líbio, os insurgentes e as forças externas) a ser monitorado por forças neutras;
  2. Um acordo negociado que preserve a soberania nacional da Líbia e o controle de seus recursos naturais, especialmente suas reservas e sua produção de petróleo e gás, ao mesmo tempo em que responda às demandas do povo Líbio por uma transformação democrática de sua sociedade e sistema político e dê um fim à repressão ao dissenso;
  3. Proteção para a segurança dos setores vulneráveis da população Líbia, incluindo trabalhadores estrangeiros migrantes sujeitos a uma situação que não foi criada por eles;
  4. Ação internacional que permita a saída, da Líbia, dos refugiados cuja sobrevivência esteja ameaçada pela situação atual, mais acesso para todas as áreas da Líbia à ajuda humanitária e a restauração dos serviços de eletricidade, internet e outros;
  5. Apoio de todos os progressistas à luta do povo Líbio por seus direitos trabalhistas, eleições livres e democráticas, liberdade de expressão, de imprensa e de associação e ao fim da repressão.

COMITÊ NACIONAL, PARTIDO COMUNISTA DOS EUA (PCEUA)

Traduzido por Eduardo Serra

Fonte: http://www.cpusa.org/

quarta-feira, 23 de março de 2011

FUPo vai ao Ministério Público contra alto valor de iluminação pública em Campos

Jornal Folha da Manhã edição de 23/03
FUPo vai ao Ministério Público contra alto valor de iluminação pública em Campos

Formada pelo PCB, PSTU, PSOL e por alunos da IFF e UFF, a Frente de Unidade Popular (FUPo) esteve, nesta terça-feira, no Ministério Público protocolando uma representação contra o alto valor gasto com a iluminação pública no município de Campos. O grupo de oposição realizou um estudo comparativo e constatou que o valor da despesa de manutenção, por mês, de um poste de luz em Campos é 42 vezes superior aos os valores praticados na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, o grupo está definindo atividades junto a população pa-ra a comemoração do Dia da Saúde, no dia 7 de abril. A FUPo também não descartou um encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que estará em Campos no próximo sábado.
Para a sindicalista Graciete Santana, presidente local do PCB, o valor, segundo ela, exorbitante gasto com a manutenção de um único poste é uma questão que precisa ser investigada pelo Ministério Público porque é de interesse popular.
— Os valores apontados no documento que entregamos agora no Ministério Público são exorbitantes e lesam o cidadão. A prefeitura do Rio de Janeiro gasta em média R$10 por mês, na manutenção dos postes públicos, já em Campos cada poste custa R$432,95 por mês aos cofres públicos, mas quem paga essa conta somos nós.

Colhemos informações no próprio site da prefeitura e nos jornais da capital. O documento será encaminhado para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Defensoria Pública para que estes órgãos possam constatar esta situação em nosso município — disse Graciete, que espera que esta distorção nos valores cobrados pela prefeitura de Campos para a manutenção dos postos, e inclusive, nas contas cobradas a população sejam revistas. “Dinheiro público é dinheiro do povo”, declarou.
Motivação política — A comunista Graciete Santana declarou ainda que todas as ações praticadas pela Frente Popular são voltadas aos direitos da população de Campos e que não há motivação eleitoral. “Este é o nosso perfil e campo de atuação. Em relação a essa representação, sei que agora teremos um longo caminho pela frente, mas o “pontapé” inicial já foi dado com essa vinda ao Ministério Público”, destaca Graciete Santana.
Grupo diz que vai atuar em outras
Tudo indica que os membros da Frente Popular pretendem debater outras questões. “Ainda existem muitas questões que devem ser debatidas. Estamos organizando um seminário, ainda sem local definido, e um ato público em abril na ocasião do Dia da Saúde. Vamos ocupar as ruas que é o nosso espaço. Já de antemão, quero dizer que todos os profissionais de Saúde, estudantes e os aprovados do PSF já estão convidados para estas atividades que vão abordar como está a real situação da Saúde pública no município”, explicou Graciete.
Carnaval — Na semana que antecedeu o Carnaval, os membros da Frente Democrática foram para o Centro da cidade protestar contra o Carnaval em Campos fora de época. Com máscaras, apitos, criticaram a decisão do governo municipal de tirar a folia do Momo do calendário nacional e deixar para abril.
Iluminação pública: alvo de CPI e da “Alta tensão”
Já vem de algum tempo polêmicas envolvendo a questão da iluminação pública de Cam-pos. Em 2009, a empresa que presta serviços à prefeitura, res-ponsável pelo serviço, a Campos Luz foi alvo de investigações policiais e de uma CPI na Câmara Municipal. A intenção era investigar a Campos Luz durante a gestão do então prefeito Alexandre Mocaiber. Os números eram altos: orçamento de R$ 6 milhões, suplementação e emendas de vereadores na ordem de R$ 40 mulhões.
O ex-presidente da CamposLuz, Sivaldo Abílio, chegou a ser detido, após a operação “Al-ta Tensão”. Já na CPI da Campos Luz, que foi presidida pelo vereador Papinha (PR), uma das principais indagações era em relação aos R$ 10 milhões que teriam sido desviados nos últimos dias de 2008. A CPI durou pouco mais de 3 meses e o resultado foi entregue ao Ministério Público.

FUPo vai ao Ministério Público contra alto valor de iluminação pública em Campos

Jornal Folha da Manhã edição de 23/03
FUPo vai ao Ministério Público contra alto valor de iluminação pública em Campos

Formada pelo PCB, PSTU, PSOL e por alunos da IFF e UFF, a Frente de Unidade Popular (FUPo) esteve, nesta terça-feira, no Ministério Público protocolando uma representação contra o alto valor gasto com a iluminação pública no município de Campos. O grupo de oposição realizou um estudo comparativo e constatou que o valor da despesa de manutenção, por mês, de um poste de luz em Campos é 42 vezes superior aos os valores praticados na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, o grupo está definindo atividades junto a população pa-ra a comemoração do Dia da Saúde, no dia 7 de abril. A FUPo também não descartou um encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que estará em Campos no próximo sábado.
Para a sindicalista Graciete Santana, presidente local do PCB, o valor, segundo ela, exorbitante gasto com a manutenção de um único poste é uma questão que precisa ser investigada pelo Ministério Público porque é de interesse popular.
— Os valores apontados no documento que entregamos agora no Ministério Público são exorbitantes e lesam o cidadão. A prefeitura do Rio de Janeiro gasta em média R$10 por mês, na manutenção dos postes públicos, já em Campos cada poste custa R$432,95 por mês aos cofres públicos, mas quem paga essa conta somos nós.

Colhemos informações no próprio site da prefeitura e nos jornais da capital. O documento será encaminhado para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Defensoria Pública para que estes órgãos possam constatar esta situação em nosso município — disse Graciete, que espera que esta distorção nos valores cobrados pela prefeitura de Campos para a manutenção dos postos, e inclusive, nas contas cobradas a população sejam revistas. “Dinheiro público é dinheiro do povo”, declarou.
Motivação política — A comunista Graciete Santana declarou ainda que todas as ações praticadas pela Frente Popular são voltadas aos direitos da população de Campos e que não há motivação eleitoral. “Este é o nosso perfil e campo de atuação. Em relação a essa representação, sei que agora teremos um longo caminho pela frente, mas o “pontapé” inicial já foi dado com essa vinda ao Ministério Público”, destaca Graciete Santana.
Grupo diz que vai atuar em outras
Tudo indica que os membros da Frente Popular pretendem debater outras questões. “Ainda existem muitas questões que devem ser debatidas. Estamos organizando um seminário, ainda sem local definido, e um ato público em abril na ocasião do Dia da Saúde. Vamos ocupar as ruas que é o nosso espaço. Já de antemão, quero dizer que todos os profissionais de Saúde, estudantes e os aprovados do PSF já estão convidados para estas atividades que vão abordar como está a real situação da Saúde pública no município”, explicou Graciete.
Carnaval — Na semana que antecedeu o Carnaval, os membros da Frente Democrática foram para o Centro da cidade protestar contra o Carnaval em Campos fora de época. Com máscaras, apitos, criticaram a decisão do governo municipal de tirar a folia do Momo do calendário nacional e deixar para abril.
Iluminação pública: alvo de CPI e da “Alta tensão”
Já vem de algum tempo polêmicas envolvendo a questão da iluminação pública de Cam-pos. Em 2009, a empresa que presta serviços à prefeitura, res-ponsável pelo serviço, a Campos Luz foi alvo de investigações policiais e de uma CPI na Câmara Municipal. A intenção era investigar a Campos Luz durante a gestão do então prefeito Alexandre Mocaiber. Os números eram altos: orçamento de R$ 6 milhões, suplementação e emendas de vereadores na ordem de R$ 40 mulhões.
O ex-presidente da CamposLuz, Sivaldo Abílio, chegou a ser detido, após a operação “Al-ta Tensão”. Já na CPI da CamposLuz, que foi presidida pelo vereador Papinha (PR), uma das principais indagações era em relação aos R$ 10 milhões que teriam sido desviados nos últimos dias de 2008. A CPI durou pouco mais de 3 meses e o resultado foi entregue ao Ministério Público.

terça-feira, 22 de março de 2011

FUPO PROTOCOLOU REPRESENTAÇÃO NO MPE

A Frente de Unidade Popular (FUPO) protocolou no MPE representação pedindo providências pela falta de parcimônia do poder público local nos gastos com a iluminação pública do município.

O município de Campos conta com 42 mil postes de luz com custo de manutenção mensal de R$ 432,95 enquanto que, este serviço na cidade do Rio de Janeiro tem custo entre R$ 9,00 e R$ 10,00 mensais. Isto significa dizer que, o gasto com a manutenção de um poste de luz em Campos é quarenta e duas (42) vezes mais caro do que o praticado na cidade do Rio de Janeiro, custando aos cofres públicos a quantia de R$ 18.184,256.58/ano.

Diante de tamanha falta de cuidado com o dinheiro público do nosso município, a FUPO comprometida com a defesa dos interesses populares decidiu pela representação ao MP e aguarda as devidas providências.

Ironicamente, Campos a primeira cidade a ter luz elétrica - além de não contar com serviços de excelência - convive com esta aberração.

domingo, 20 de março de 2011

DESQUALIFICAR A MOBILIZAÇÃO POPULAR É UM ERRO GRAVE.


Servidores Públicos do município de Campos dos Goytacazes se reuniram na sexta-feira(18/03) às 18 horas no auditório da UFF para definirem suas reinvidicações para a Prefeita Rosinha.
Esteve presente a Presidente da Associação da Guarda Municipal de Campos dos Goytacazes, Danielle Corrêa, lideranças do movimento e alguns funcionários da Prefeitura.
Uma realidade é visível, pois se alguém procura um novo espaço, é porque não está se sentindo bem em seu antigo espaço.
Pelo que percebi nas fotos da reunião realizada e divulgada em alguns blogs, identifiquei funcionários da PMCG, que transitavam com desenvoltura no SIPROSEP e com entusiasmo defendia suas causas.
O que houve para que ele tenha mudado de lado?
Será que estão insatisfeitos com o sindicato que eles contribuiem mensalmente com seus proventos.
Quais os motivos da insatisfação ?
Muito cuidado ao querer desqualificar qualquer movimento, pois é burrice, pois, um grande grupo se começa com um pequeno grupo e é só relembrar o inicio do “Muda Campos”, capitaneado pelo Garotinho, nos anos 80 que derrotou o imbatível Zezé Barbosa.
Lembro-me que antigamente o presidente do Sindicato Municipal “Boné”, saia com sua pastinha embaixo do braço e freqüentava os bastidores do triturador, o barracão do mercado sozinho e sem que ninguém esperasse, explodia uma greve, que diga-se de passagem, deram inúmeras dores de cabeça aos prefeitos da época.
Então vai uma alerta ao SIPROSEP: política é uma arte de ocupar espaço. Não subestime o poder da mobilização popular.
Quem dá espaço, abre espaço e é o que está fazendo este movimento intersindical, que descolou da “Frente Democráticade Oposição” e com habilidade e inteligência, pode acabar colhendo frutos importantes junto a alguns setores representativos da cidade.
Com certeza este grupo, mesmo pequeno, preocupa muito mais aos bastidores político, pois está em contato direto com o trabalhador, que nos corredores se comunicam com preciosidade.

ATENÇÃO SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAMPOS

DIA 30 DE MARÇO TEMOS O COMPROMISSO DE MOSTRAR AO PODER PÚBLICO MUNICIPAL QUE EXIGIMOS RESPEITO AOS NOSSOS DIREITOS E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

SUPERAR AS MAZELAS QUE COMPROMETEM OS DIREITOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAMPOS SÓ SERÁ POSSÍVEL ATRAVÉS DE GRANDE MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA PARA O ATO PÚBLICO DO DIA 30 DE MARÇO, ÀS 16 HORAS, NO CALÇADÃO.

A PRESENÇA SiGNIFICATIVA DE SERVIDORES É IMPRESCINDÍVEL PARA O SUCESSO DA NOSSA LUTA.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!


DOMINGO É DIA de LUTA ANTI-IMPERIALISTA E DE SOLIDARIEDADE AOS POVOS EM LUTA

imagemCrédito: Somos Todos Palestinos


AJUDE A AMPLIAR ESSA CONVOCATÓRIA! VAMOS MOSTRAR AO MUNDO NOSSA GARRA, NOSSA UNIDADE E NOSSA FIBRA : Fora Obama de nosso país!

Domingo é dia de luta, vamos para as ruas nos manifestar contra a presença do principal representante do imperialismo em nosso país: todos à Glória, na saída do Metrô (do lado do Amarelinho). A concentração começará às 10 horas.

A crise sistêmica do capital e a crise energética, provocada pelo início de um declínio da capacidade produtiva de petróleo da terra, faz com que o imperialismo se mova , com mais intensidade, para os saques às riquezas minerais e energéticas dos povos do Oriente Médio, da África, e da América Latina.

Sob o pretexto de levar "sua democracia", ou "ajuda humanitária" e o combate ao "terrorismo internacional" invadem e ocupam países; utilizam bombas de nêutron empobrecido, proibidas pelas convenções internacionais, que deixam seqüelas por gerações, contra os povos desarmados; devastam suas terras, casas e suas vidas: Uma verdadeira carnificina está sendo produzida no Afeganistão, no Iraque e na Palestina, onde Israel, base militar dos EUA no Oriente Médio e o exército americano cometem crimes de guerra, racismo e usurpação das terras do povo palestino e usurpação das riquezas do povo afegão e iraquiano.

Essas ocupações imperiais também visam fomentar a indústria da guerra e da segurança. Tudo vale na busca incessante do lucro e do espólio de guerra! Diferente da segunda guerra mundial, os exércitos dos EUA, de Israel e seus mercenários não lutam contra outros exércitos instituídos, não há disputa bélica inter burguesa. A principal característica do momento histórico atual é a agressão mais brutal, genocida e fascista aos povos. O Oriente Médio rico em petróleo é o principal alvo desta política, mas o pentágono já apresenta ao mundo uma nova agenda: “combater e vencer decisivamente em múltiplos cenários de guerra simultâneos”, conforme Relatório220 do Project of the New American Century.

Aqui na América Latina estão com as patas na Colômbia através das 8 bases militares e um cem números de assessoria militar da Cia e da Mossad. Neste país irmão, todos os dias, trabalhadores, dirigentes sindicais, camponeses, índios são assassinados pela Estado terrorista. No Haiti, desgraçadamente, o povo é abatido diariamente pela fome, miséria e pela ocupação militar americana e pelos soldados do exército brasileiro sob seu comando.

Mantém um bloqueio criminoso a Cuba, ameaçam a Venezuela e a Bolívia e financiam golpistas de direita, como foi o caso de Honduras. Suas tropas se movimentam na Costa Rica e no Panamá e, desde a descoberta de petróleo do pré-sal em nosso país, os EUA reativaram a Quarta Frota de marinha de guerra e ameaçam deslocar para o Atlântico sul, ou seja, para a costa brasileira, os navios de guerra da OTAN.

E pensar que o governo brasileiro está promovendo acordos comerciais e montando palco para um assassino de povos, tal qual seu antecessor. Rechaçamos firmemente tais acordos e denunciamos o comprometimento político e a aliança que se desenha entre o governo Dilma e o império norte americano.

Por tudo, neste domingo a Plenária dos Movimentos Sociais realizada ontem, dia 16 de março, no SINDIPETROS decidiu que vamos mostrar ao mundo que estamos lutando, em unidade, com todos aqueles que querem construir uma agenda anti imperialista e de solidariedade à rebelião dos povos árabes e a todos os povos oprimidos, rumo a nossa própria emancipação!

Fora imperialismo da América Latina!

Tire as patas do Afeganistão, Iraque, Haiti, Colômbia e Palestina!

Viva a rebelião árabe! Toda nossa solidariedade aos povos em luta!

Fora todas as ditaduras do Oriente Médio!

Tire as garras do Pré-sal !

Não a ocupação da Líbia!

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro

Obama, volte para casa!

imagemCrédito: Resistir.info


20 de março, Dia Anti-imperialista de Solidariedade aos Povos em Luta. Obama, tire as garras do Pré-sal!

Principal representante das políticas imperialistas e das guerras contra os povos oprimidos de todo o mundo, o presidente dos EUA chega ao Brasil para falar de “democracia e inclusão social”. Apoiado por um mega show, vai se dirigir ao povo brasileiro utilizando como palco um símbolo das lutas populares, até então cenário exclusivo de grandes manifestações contra ditaduras e em respeito aos direitos humanos: a Cinelândia, no Rio.

O presidente dos EUA fala em direitos humanos, mas traiu uma de suas principais promessas de campanha, ao manter a prisão de Guantánamo, onde estão milhares de pessoas em condições desumanas e sob tortura, sem direito a um julgamento justo: no último dia 7, Obama revogou seu próprio decreto, permitindo que os presos de Guantánamo continuem a ser julgados por tribunais militares.

O presidente dos EUA fala em democracia e paz, mas apoiou o Golpe Militar em Honduras, mantém tropas no Iraque e no Afeganistão, mantém o bloqueio a Cuba e se arroga no direito de intervir militarmente em qualquer região do Planeta. Dá apoio à política terrorista de Israel enquanto sustenta as ditaduras monarquistas do Oriente Médio, calando-se frente à bárbara repressão às revoltas populares no Bahrein e na Arábia Saudita. O governo brasileiro se aproxima de tal postura ao manter a ocupação militar do Haiti, já castigado pela miséria do modelo neoliberal e refém de séculos de dominação imperialista. Depois do terremoto que devastou o país ano passado, os EUA enviaram marines e ocuparam militarmente parte do território haitiano, atrasando a chegada de ajuda humanitária.

A pretexto de “combater o terrorismo”, os Estados Unidos seguem e exportam políticas que criminalizam movimentos sociais, como fica claro nesta visita ao Rio de Janeiro: o que dizer do grande cerco que está montado, para impedir que os nacionalistas e anti-imperialistas se pronunciem contra as guerras e a entrega das riquezas nacionais aos estrangeiros, durante a visita de Obama?

Enquanto fala de paz, inclusão e direitos humanos no Brasil, o presidente dos Estados está prestes a provocar uma nova guerra, invadindo a Líbia. Ora, a Líbia está entre as maiores economia petrolíferas do mundo. A “Operação Líbia” pouco se importa com a repressão e o bombardeio à revolta popular líbia perpetrada por seu anacrônico governo. É parte de uma agenda militar no Médio Oriente e na Ásia Central, que almeja controlar mais de 60 por cento das reservas mundiais de petróleo e gás natural.

Depois da Palestina, Afeganistão e Iraque pretende uma nova guerra na Líbia. Que serviria aos mesmos interesses que levaram à invasão do Iraque, em 20 de março de 2003! Aliás, a escolha do “20 de março”, para fazer esse pronunciamento às massas, não acontece por acaso. Convocada no Fórum Social Mundial, nesta data estarão acontecendo manifestações em várias partes do mundo, em apoio às lutas dos povos oprimidos, contra as guerras que aprofundam a exploração dos ricos pelos pobres e que são movidas, exatamente, pelos Estados Unidos e pelos países da OTAN.

Também o Brasil, principal país da América Latina, não foi escolhido por acaso: eles estão de olho nas imensas riquezas do pré-sal e já falam em reativar a ALCA – uma proposta contrária aos interesses da maioria do povo brasileiro e que já havíamos derrotado nas urnas, em plebiscito popular.

Os governos esperam a comitiva composta por dezenas de empresários norte-americanos que, junto à Obama, negociarão contratos preferenciais de energia e infraestrutura, muitos aproveitando a “oportunidade” de lucros com mega eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. É dinheiro público sendo gasto sem licitações e com amplas denúncias de superfaturamento e desvios, veiculadas tanto pela grande imprensa quanto pelos Tribunais de Contas. Podemos aceitar isso?

O ministro Antonio Patriota espera que tais acordos coloquem o Brasil na condição de “igual para igual” com os EUA. Em troca o capital norte-americano gozará de amplas vantagens em seus negócios no Brasil, com seus investimentos e lucros assegurados, dentre outras coisas, pelos financiamentos do BNDES à megaempreendimentos com participação de empresas transnacionais, com sede nos EUA.

A captação de dinheiro público brasileiro é vista como uma das fontes de recuperação da economia norte-america, ainda em crise. Em suma, Obama quer que o povo brasileiro financie o setor privado norte-americano, causador da mesma crise de 2008!

Como pode o governo brasileiro se curvar ao imperialismo estadunidense, reproduzindo o mesmo modelo de exploração e, agora com o agravante, de utilizar dinheiro do BNDES para sustentar e reproduzir tal modelo? O mesmo imperialismo que nos ameaça reativando a Quarta Frota, e que ainda fala em deslocar para o Atlântico Sul os navios de guerra da OTAN?

A soberania nacional está ameaçada. Os Estados Unidos vêm ao Brasil para negociar a compra antecipada das reservas do Pré-sal, o que é ainda pior do que leiloar as nossas riquezas. Rechaçamos os leilões e qualquer outra forma de entrega das riquezas nacionais! O Petróleo Tem que Ser Nosso! A história está cheia de exemplos de países que esgotaram suas reservas e permaneceram mergulhados num mar de corrupção e de miséria! Não queremos repetir esses exemplos. Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso – RJ | Sindipetro-RJ | MST | Sintnaval-RJ | Sintrasef | Condsef | Ascpderj | Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino | PCB | PSOL | PCBR | UJR | Movimento Luta de Classes | Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas | Modecon | Intersindical | PACS | Jubileu Sul Brasil | MTD | DCE-UFF | DCE-UFRJ | Núcleo Socialista de Campo Grande e de Santa Tereza

Fonte: Agência Petroleira de Notícias do Sindipetro-RJ (www.apn.org.br)

sábado, 19 de março de 2011

ESCLARECIMENTO À SAULO PESSANHA QUANTO AOS OBJETIVOS DO MUS , PUBLICADO EM 18/03 NA FOLHA DA MANHÃ

Caro Saulo Pessanha

Enviei-lhe por e-mail a convocação para a reunião do Movimento Unificado dos servidores públicos municipais e agradeço a publicação em sua coluna entretanto, gostaria de esclarecer que o MUS nasce no seio da categoria de servidores municipais de Campos - dentre estas existem categorias insatisfeitas com as respectivas instituições sindicais - e foi enviado ofício à todos dirigentes sindicais ligados as diversas categorias de servidores.

Esclareço, ainda, que o MUS tem um comando onde participam dois representantes de cada categoria de servidores municipais e nas reuniões preparatórias do evento de 18 de março houve uma divisão de tarefas onde cada seguimento ficou responsável pela execução de cada uma delas.

O MUS é um movimento apartidário ligado ao campo da luta sindical e, portanto a Unidade Classista - corrente sindical da qual faço parte - não poderia deixar de participar da importante tarefa de organização da luta dos servidores públicos municipais de Campos onde, apesar de ser dirigente de um sindicato combativo como tem sido o SEPE ao longo de seus 34 anos á frente da defesa dos direitos dos profissinais de educação, devo reconhecer as dificuldades de negociação com a atual gestão municipal já que, as reivindicações da categoria da educação como também das demais categorias não tem sido atendidas.

É neste contexto que nasce o Movimento Unificado dos Servidores públicos municipais, certos de que somente através de grande mobilização será possível algum acúmulo para o necessário enfrentamento das dificuldades que ora se apresentam para todos os servidores em nosso município.

Saudações sindicais

Graciete Santana

NOTA NA COLUNA DO SAULO PESSANHA DIA 16/03

Graciete Santana estaria atropelando o Siprosep em reivindicação à prefeita Rosinha?

O funcionalismo municipal é representado pelo Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais (Siprosep), ora sendo presidido por Sérgio Almeida, nas gestões junto ao poder Executivo. Mas, por e-mail, enviado pela presidente do PCB, Graciete Santana, sabe-se que vai caber ao Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais (MUS) a condução de um pedido de reajuste salarial para a categoria.

Pelo menos é o que dá a entender Graciete, que está convidando os servidores da prefeitura de Campos para uma reunião dia 18, próxima sexta-feira, às 18h, no auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF), situada à Rua José do Patrocínio, nº 71 (próximo ao Parque Alzira Vargas), quando será construída a pauta de reivindicações que será enviada à prefeita Rosinha Garotinho.

O detalhe é que, no e-mail mandado por Graciete — também sindicalista, ligada aos professores — não é feita qualquer referência ao Siprosep, o que leva à dedução que o sindicato dos servidores públicos municipais estaria à margem das discussões. Vale lembrar que Graciete é postulante declarada à sucessão de Rosinha. E, como tal, está procurando espaço para se projetar politicamente. Por isto mesmo, uma pergunta não quer calar: estaria Graciete atropelando o Siprosep na reivindicação à prefeita?

REUNIÃO DO MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS FOI VITORIOSA




A reunião do MUS - ontem à noite - na UFF foi marcada pela presença de mais de 100 servidores públicos municipais das diversas secretarias com atuação no município.

O encontro propiciou a compreensão de que somente a união da luta dos servidores municipais será capaz de fazer o enfrentamento das mazelas que sofrem os trabalhadores do município nas suas diversas áreas de atuação já que, todos tem sido vítimas do descaso do poder público em relação as reivindicações das diversas categorias de servidores como também sofrem com a negligência em relação aos seus direitos e a retirada dos mesmos.

Ao poder público local só interessa as terceirizações em detrimento da valorização profissional do quadro de servidores municipais.

Na segunda-feira serão protocolados ofícios no gabinete da Prefeita e, em todas as secretarias com a pauta de reivindicações (24) dos servidores públicos municipais e solicitação de audiência com da Prefeita com o comando do MUS.

Foi aprovado um ATO PÚBLICO dos servidores públicos municipais, no dia 30 de março, às 16 horas em área central da cidade.

Todos lá!
Juntos somos mais fortes!

do blog Estou Procurando o que Fazer...

Servidores municipais vão à luta

Unanimidade: servidores aprovam pauta
de reivindicações e ato público no dia 30
(Foto: Rose David)
Uma pauta de reivindicações com 24 ítens vai ser protocolada na próxima segunda-feira (21/3) no gabinete da prefeita Rosinha Garotinho, em todas as secretarias da PMCG e na Câmara de Vereadores. A pauta é um conjunto de reivindicações de trabalhadores das diversas áreas da prefeitura e foi discutida e aprovada na noite desta sexta-feira (18/3) em reunião encabeçada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais (MUS). O encontro, que aconteceu no auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF), durou mais de duas horas e aprovou também, por unanimidade, um ato público dos servidores municipais no próximo dia 30/3, às 16h, no Calçadão (centro da cidade).

Os funcionários públicos de Campos querem o fim das terceirizações e do assédio moral (alguns deles denunciaram que sofrem ameaças e perseguições em seus locais de trabalho), transformação dos celetistas em estatutários, implantação do Plano de Cargos e Salários, pagamento do auxílio-medicamento no valor de R$ 200,00 aos aposentados e pensionistas (a lei foi aprovada pela Câmara de Vereadores há dois meses mas até hoje não foi assinada pela prefeita), aplicação correta da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), valorização dos servidores, entre outras coisas.

Tsunami de terceirizações

A prática de terceirização dos serviços da prefeitura foi duramente criticada pelos servidores. Depoimentos emocionados revelaram como as terceirizações estão afetando os funcionários:

- "Na secretaria de Obras você encontra, todos os dias, cerca de 90 funcionários - alguns com mais de 50 ou 60 anos de idade - parados, sem ter o que fazer, porque não lhes dão trabalho. Tudo é feito pelas firmas terceirizadas. Não temos mais máquinas ou outros equipamentos que antes usávamos para fazer os trabalhos básicos para a população. Não nos querem deixar trabalhar. Hoje estamos sendo tratados como cachorros. Eles preferem terceirizar os serviços porque o plano deles é acabar com o funcionalismo público do município" (depoimento de um funcionário da Secretaria de Obras).

- "Estão desqualificando os servidores municipais". (funcionário da Secretaria de Obras)

- "O funcionário investe, com sacrifício, em uma faculdade, pra tentar melhorar o salário e alcançar uma posição melhor dentro de seu local de trabalho, mas não tem reconhecimento. Aí chegam os empregados terceirizados, ganhando muito mais do que a gente e com menos conhecimento. Onde está a valorização dos funcionários públicos?" (funcionário da área da saúde).

Assédio Moral

- "Fui vítima de assédio moral na Guarda Municipal. Por conta disso tive problemas neurológicos que me levaram à surdez no ouvido esquerdo" .(depoimento de uma funcionária da Guarda Civil Municipal).

- "Recebemos denúncias de que funcionários de várias secretarias foram ameaçados caso participassem desta reunião de hoje". (integrante do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais)


Campos experimenta seu próprio tsunami.

terça-feira, 15 de março de 2011

INDÍCIOS DE SEGREGAÇÃO NO GOVERNO DOS GAROTINHOS

Reproduzindo prática do período colonial um membro da "côrte" dos Garotinhos baixou norma em hospital campista - que dirige - proibindo funcionários de circular pelo corredor central que dá acesso a área administrativa.

Tratando-se de quem é e, por quem é, nenhuma surpresa na segregação "casa grande" e "senzala".

Entretanto seria de bom tom alertar o moço (?) de que o poder monárquico ficou no passado e esta atitude pode ser lida como preconceito, discriminação e..assédio moral!

domingo, 13 de março de 2011

CONVOCAÇÃO

CONVOCAÇÃO A TODOS OS SERVIDORES MUNICIPAIS

O Movimento Unificado dos Servidores públicos municipais (MUS) convida a todos os servidores públicos do município de Campos dos Goytacazes para a reunião que se realizará no dia 18 de Março de 2011 (18/03), às 18h, no auditório da Universidade Federal Fluminense – UFF, situada à Rua José do Patrocínio n° 71 (próximo ao Parque da Alzira Vargas). Na ocasião serão tratados assuntos referentes à valorização profissional de todos os servidores municipais, e será construída – coletivamente - a pauta de reivindicações de todos os servidores, que será enviada a Srª. Prefeita do município.
MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES

quinta-feira, 10 de março de 2011

PROMISCUIDADE POLÍTICA

Em Campos o inusitado acontece não mais que de repente. Não bastasse alguns partidos políticos com siglas meramente de "aluguel", surgem "pessoas" que se vendem por bacatelas - ou não - em nome de um pseudo poder ou simplesmente para estar próximo daqueles que julgam donos deste poder.

As relações políticas - frutos desta promiscuidade - tentam rebaixar o discurso tentando nivelá-lo às suas práticas deprimentes numa clara mostra de tamanha imbecilidade.

Infelizes em suas escolhas, vivem a migrar de um lado a outro em busca de seus objetivos políticos débeis. Passarão uma existência sem deixar marcas na história. Estarão fadados a morte pelo esquecimento. Triste e merecido fim para quem não tem nada a construir.

FAROL ABANDONADO...DE NOVO...DE NOVO? ATÉ QUANDO?

Ao que tudo indica o "verão da família" no Farol de São Thomé foi marcado pela sujeira escondida por debaixo do tapete.

O "faroleste" ocorrido no verão passado ganhou nova versão em 2011 garantido pelo status de "ninguém sabe, ninguém viu" como se isso fosse suficiente para calar a boca daqueles que foram diretamente atingidos pela violência na praia campista.

A autopromoção do governo Rosinha durante os shows e trios elétricos é algo imoral já que, o dinheiro público gasto com a política do "pão e circo" não deveria servir à esta finalidade. Tratando-se do verão da "família" ficou tudo "junto e misturado" e o povo campista ficou mais um ano sem carnaval oficial.

Outra área sensível no Farol é a do transporte coletivo.

O povo iludido pela entrada da empresa Itapemirim na linha Campos Farol foi pego desprevenido durante o carnaval, pois de quem tem o "cartão cidadão" foi cobrada a tarifa de R$ 1,00 e os que não tem foram obrigados a pagar R$5,00, muito embora no letreiro do ônibus a informação é de que o valor da passagem é " TARIFA ÚNICA DE R$ 1,00".

Considerando os robustos recursos destinados às empresas privadas por quê manter a diferença da cobrança para quem não tem o nefasto cartão?

Além de árbitrário isso é imoral. Afinal, o cidadão campista não deve sofrer este tipo de discriminação. O preço da tarifa deve ser uma só no município de Campos e isso pode ser corrigido com a criação de uma empresa Municipal de Transportes Coletivos que seja capaz de conferir verdadeiro respeito e cidadania à todos os campistas.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Documentário: Comprar, descartar, comprar. A obsolescência planejada

Baterias que "morrem" em 18 meses de uso; impressoras bloqueadas ao alcançar um determinado número de impressões; lâmpadas que derretem às mil horas... Por que, apesar dos avanços em tecnologia, os produtos de consumo duram cada vez menos?
.
Filmado na Catalunha, França, Alemanha, Estados Unidos e Gana, “Comprar, descartar, comprar” faz uma viagem através da história de uma prática empresarial que consiste na redução deliberada da vida útil de um produto, para aumentar o seu consumo pois, como publicado em 1928 em uma influente revista de publicidade estadunidense, “um artigo que não se deteriora é uma tragédia para os negócios."
O documentário, dirigido por Cosima Dannoritzer e co-produzido pela TV espanhola, é o resultado de três anos de pesquisa; faz uso de imagens de arquivo pouco conhecido, fornece provas documentais e mostra as desastrosas conseqüências ambientais decorrentes dessa prática. Também apresenta vários exemplos do espírito de resistência que está crescendo entre os consumidores, e inclui a análise e opinião de economistas, designers e intelectuais que propõem alternativas para salvar a economia e o meio ambiente.
Uma “luz” na origem da obsolescência planejada
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Tomas Edison fez a sua primeira lâmpada em 1881. Durou 1.500 horas. Em 1911, um anúncio na imprensa espanhola destacou os benefícios de uma marca de lâmpadas com um certificado de duração de 2.500 horas. Mas, como foi revelado no documentário, em 1924 um cartel que reunia os principais fabricantes na Europa e os Estados Unidos negociaram para limitar a vida útil de uma lâmpada elétrica à 1.000 horas. O cartel foi chamado “Phoebus” e, oficialmente, nunca existiu, mas, em “Comprar, descartar, comprar” é mostrado o ponto de partida de obsolescência planejada, que hoje é aplicado a produtos eletrônicos de última geração, como impressoras e iPods, e aplicada também na indústria têxtil.

Consumidores rebeldes na era da Internet

Ao longo da história do “vencimento previsto”, o filme descreve um período da história da economia nos últimos cem anos e mostra um fato interessante: a mudança de atitude nos consumidores, através do uso de redes sociais e da Internet. O caso dos irmãos Neistat, do programador de computador Vitaly Kiselev, e do catalão Marcos López demonstram isso.

África, aterro eletrônico do Primeiro Mundo

Este uso e descarte constantes têm graves conseqüências ambientais. Como vemos nesta pesquisa, países como o Gana estão se tornando a lixeira eletrônica do Primeiro Mundo. Até então, periodicamente, centenas de containers chegam cheios de resíduos, sob o rótulo de "material de segunda mão", e, eventualmente, tomar o lugar de rios ou campos onde as crianças brincam.

Além da denúncia, o documentário dá visibilidade aos empresários que implementam novos modelos de negócio, e ouvem as alternativas propostas por intelectuais como Serge Latouche, que fala sobre empreender a revolução do “decrescimento”, a redução do consumo e a produção para economizar tempo e desenvolver outras formas de riqueza, como a amizade ou o conhecimento, que não se esgotam ao usá-los.
Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0&feature=player_embe...!

Frente de Unidade Popular e MENF em protesto contra Carnaval fora de época


Folha on line
02/03/2011
Jane Ribeiro

Irreverência e criatividade. Foram com esses adjetivos que a Frente de Unidade Popular (Fupo), formada pelo PCB, PSTU e PSol, com o apoio do MENF (Movimento Estudantil do Norte Fluminense), composta por estudantes universitários da UENF, IFF e UFF, foi às ruas protestar contra o Carnaval fora de época em Campos e a falta de incentivo para a cultura popular. Munidos de cartazes, panfletos, máscaras de carnaval e até com uma paródia de marchinha de carnaval — criticando o governo, os manifestantes convidavam a população a participar do carnaval que eles estavam promovendo, já que em Campos o carnaval de rua será realizado em abril.
— Viemos aqui protestar contra as irregularidades do governo Rosinha em querer colocar o carnaval, um evento tradicional, em outra data. Transformar o que era uma exceção em regra. Não podemos aceitar passivamente. Eles não são os donos da cidade e nem do carnaval de Campos. Eles deveriam dar oportunidade a população de expor mais sua cultura — disse Erick Schunk, representando o PSol.
Para a presidente do diretório local do PCB, a comunista Graciete Santana, a mudança de data do carnaval campista é um desrespeito com a população mais carente. “Não somos contra o Carnaval fora de época como acontece em outras cidades. O que somos contra é deixar a nossa população, desprovida de um lazer que é tradicional e acontece em todo território nacional”, destaca.
— O Carnaval foi tirado do nosso povo, a data tem que ser respeitada. A prefeitura tem deixado órfãos todos aqueles que sempre apreciaram, tirando a oportunidade de participar de um evento que sempre foi muito bem recebido pelo nosso povo. Além disso, o nosso protesto aqui é também para lembrar a população que a cultura regional está totalmente abandonada. A cultura da cidade não tem memória. Não se tem no município nada voltado para a cultura regional, e isso não pode mais acontecer — acrescenta Graciete.
Os estudantes que também estão engajados na luta da Fupo foram para as ruas manifestar. Segundo a representante do Movimento Estudantil do Norte Fluminense, Bruna Machel, a cultura em Campos sempre foi desvalorizada e o movimento que resgatar os valores culturais da região. “Agente não está de acordo com o que vem acontecendo, sou campista e estou na lutar por melhores condições para nós estudantes em expressar a cultura regional, que em minha opinião não existe”, desabafou a estudante.

terça-feira, 1 de março de 2011

Atenção Servidores Municipais de Campos

Servidores Municipais de Campos preparam dia de luta no dia 18/03 em horário e local a confirmar.


Servidores municipais de Campos dos Goytacazes preparam dia de luta e constroem pauta comum com as principais reivindicações da categoria, como uma forma de tomar às mãos as rédeas da situação, por sentirem-se abandonados pelo Siprosep.
A ação tem por objetivo discutir os problemas e enviar as reivindicações à prefeita de Campos dos Goytacazes.

Do blog da FUPO

Ato contra folia fora de época

Folha on line 01/03/2011


A Frente de Unidade Popular (Fupo) tem hoje o apoio do MENF (Movimento Estudantil do Norte Fluminense) , composta por estudantes da UENF, IFF e UFF, que no final do ano passado resolveram ocupar o que chamam da Casa do Estudante. A frente formada pelo PCB, PSTU e PSol tem se reunidos nesse casarão para discutir os problemas técnicos da administração da prefeita Rosinha Garotinho, dando ênfase a cultura. Na reunião de ontem o grupo, prometeu realizar uma manifesto hoje, às 16h, contra o Carnaval fora de época no município e denunciar o investimento aquém na cultura popular.


Segundo a presidente do diretório local do PCB, Graciete Santana, o manifesto será realizado no Calçadão, onde eles irão protestar contra a troca da data do carnaval de Campos. “A prefeitura tem deixado órfãos todos aqueles que sempre apreciaram o carnaval. Faremos hoje o nosso segundo manifesto e com o total apoio dos estudantes, que não concordam com o que a prefeitura vem fazendo com a cultura da cidade.