quinta-feira, 30 de abril de 2009

¨ APERTA O CINTO QUE A PREFEITA SUMIU¨.

Existe hoje, em Campos dos Goytacazes ,um forte sentimento de que o governo municipal está a deriva. Em setores essenciais da prefeitura o descaso é tão grande que a população não sabe de quem cobrar. Mas deveria!
Só para ilustrar vamos nos reportar a alguns exemplos: falta ambulâncias nos postos médicos.No posto médico do Farol de São Tomé, a população de aproximadamente 23 mil habitantes só conta com uma única ambulância. Motivo? Motoristas(500) foram demitidos no ínicio dessa semana.Na localidade de Retiro a população está a esmo, pois lá não há nenhuma ambulância. E o TAC onde fica?
Voltando ao Farol, o local de atendimento da terceira idade onde os idosos recebem atendimento de fisioterapeutas foi fechado .
Esta blogueira teve notícias de que no HGG está faltando desinfetantes, papel e até mesmo os receituários estão em vésperas de acabar. É o fim!
Isso sem falar na falta de medicamentos disponíveis para o povo e na precariedade do atendimento médico, pois onde deveria ter cinco médicos , só tem um.
E como vai ficar a situação do transporte coletivo a partir do 01 de maio, com a alardeada promessa de campanha, da passagem de R$1,00 a ser implantada no Dia do trabalhador?
De concreto o que temos conhecimento é o que tem sido divulgado. A prioridade para o recebimento dos cartões do transporte de R$1,00 é a para os idosos. Muito justo.
Mas, os idosos já não são justamente os que são amparados por lei federal que lhes garante a gratuidade?
Será que os próximos a receber os cartões serão os estudantes, que também contam a seu favor com uma lei municipal que lhes garante a gratuidade?
E quanto ao trabalhador que tem que desembolsar diariamente o dinheiro do ônibus, quando será contemplado? Se é que vai! A essa altura , pelo que se pode observar tudo é possível.
Vamos nos reportar a educação.A situação anda muito ruim neste setor. Os problemas são inúmeros e a Secretária de Educação Auxiliadora Freitas, conhecedora da pasta , pois esteve à frente da secretaria num passado recente, ao invés de construir uma agenda para superá-los, está tratando de criar outros.Apesar de todos os apelos , inclusive de comunidades onde se situam as unidades escolares em questão ela insiste na junção de turmas. Para que tamanha arbitrariedade ? Só para gerar um falso excedente para suprir as carências que são reais? Não há necessidade disso. Existem concursados de 2008 aguardando a
convocação. Turmas numerosas comprometem a qualidade do ensino. Ou isso está sendo colocado em plano secundário pela atual administração municipal? Aliás, a prefeita eleita quando foi governadora do estado fez o mesmo. Educação dentre outras coisas não parece ser o seu forte
Isso sem falar no saneamento básico, na limpeza pública, etc, etc, etc
Afinal por anda a prefeita de nosso município? Fica a cada dia mais nítida a impressão de que a PREFEITA SUMIU e a população que se salve se puder!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Remanejamento gera manifestação

Professores, pais de alunos e alunos fizeram um protesto ontem, em frente à Escola Municipal Santa Terezinha, em Baixa Grande, para reclamar do remanejamento de parte do corpo docente feito pela secretaria de Educação. De acordo com os manifestantes, a diminuição da quantidade de turmas, de 14 para oito, vai prejudicar o rendimento dos estudantes. O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) participou do movimento. "Isso não é recomendável porque a qualidade do ensino diminui, já que aumenta a quantidade de alunos em uma sala de aula", destacou um dos diretores do Sepe, Amaro Sérgio Azevedo. O remanejamento foi realizado para amenizar a falta de professores em outras unidades escolares. Segundo o Sepe, 11 professores da escola de Baixa Grande foram deslocados. Os problemas ficariam por conta da mudança no fim do primeiro bimestre de aulas. "Os alunos vão sofrer porque o espaço físico não suporta tanta gente em uma sala", disse o professor de geografia, Valmir de Aguiar. Os alunos reclamaram também da mudança e da dificuldade de aprendizado em turmas grandes, como comentou Sabrina de Fátima, estudante do 7º ano. - Se fosse para realmente fazer isso, eles tinham que ter feito no início do ano e não agora, que estamos quase no meio do ano - apontou. Na manifestação, pais de alunos rebateram a informação de que sobravam professores na escola. "Eles alegam que sobram professores, porém meu filho não tem professor de Ciência", disse a dona-de-casa, Jussara Nogueira. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria de Educação, o remanejamento é necessário para atender a demanda da rede e está de acordo com a portaria nº11 de dezembro de 2002, que determina que uma turma do 6º ao 9º ano pode ter, no máximo, até 35 alunos.

Matéria publicada na edição de hoje da Folha da Manhã.

Sepe critica remanejamento

Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) apontou falhas no sistema de remanejamento dos professores da rede municipal, iniciado pela secretaria de Educação. Como exemplo, uma das diretoras do Sepe, Graciete Santana, citou o caso da Escola Santa Terezinha, na localidade de Baixa Grande que, após relotação dos professores, os alunos que antes eram divididos em 14 turmas foram condensados em oito. O sindicato pede a convocação dos aprovados no concurso de 2008, devido à carência de professores. Mas, a secretaria de Educação argumenta que enquanto algumas escolas apresentavam carência, outras tinham excedentes, e que este problema será solucionado com o remanejamento. Na última segunda, na escola Santa Terezinha, 11 professores da rede municipal de ensino tiveram a notícia de que seriam remanejados para outras escolas. Segundo o professor de História da unidade, o remanejamento está produzindo efeito negativo, pois cada turma tinha mais ou menos, 18 alunos e que 15 seria o efetivo recomendado para o melhor aproveitamento das aulas. Além de a decisão ter sido tomada no final de abril, o que prejudicará o ritmo de andamento das aulas. - Esperamos que a secretaria de Educação tenha sensibilidade para voltar atrás nesse remanejamento e que, antes de ser tomada qualquer decisão, haja uma conversa com os professores para que juntos possam ser tomadas medidas mais eficazes para o problema - disse o professor de História. Segundo assessoria de impressa da secretaria de Educação, o remanejamento é necessário para atender a demanda da rede e está de acordo com a portaria nº 11 da Prefeitura, que estabelece em 35 o número máximo alunos do 6º ao 9º ano e que, o objetivo dessa mudança, é atender bem aos professores e os alunos. A assessoria argumentou ainda que, ao assumir a Prefeitura, a atual gestão encontrou problemas na Educação como cerca de 900 profissionais em regime especial de trabalho, enquanto há cerca de 5 mil professores na rede, para 52 mil alunos. Na segunda, haverá uma reunião entre professores, pais e alunos, para discutir formas de reverter a situação. Também está previsto para no dia 8 de maio um protesto para o lançamento da campanha para eleição de diretores nas escolas, conforme prometido pela prefeita Rosinha em seu programa de governo.

Matéria publicada na edição de 23 de abril da Folha da Manhã.

CHAPA 4

SEPE NA LUTA PELA EDUCAÇÃO. CONTRA A CRISE E A PRIVATIZAÇÃO.

ELEIÇÕES DO SEPE

Entre os dias 16 e 19 de junho , o SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO(SEPE) estará realizando sua eleição para o próximo triênio (2009/2011)
Votam todos os profissionais de educação que são filiados ao SEPE, ativos e inativos.
A participação da categoria é de grande importância no pleito.
A chapa da qual fazemos parte é CHAPA 4: SEPE NA LUTA PELA EDUCAÇÃO.CONTRA A CRISE E A PRIVATIZAÇAO.
Nossa chapa é de vanguarda e contamos com o total apoio da categoria. Estivemos juntos nesses últimos três anos e acumulamos o bastante para aumenter nossa representatividade no SEPE.
A luta da categoria é nossa luta. Por isso somos incansáveis na defesa dos direitos dos ANIMADORES CULTURAIS, dos ORIENTADORES TECNOLÓGICOS, dos FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS, dos PROFISSIONAIS DE 40 HORAS, dos APOSENTADOS, enfim, de toda a categoria, tanto da rede estadual como da rede municipal.

PLENÁRIA NACIONAL DA INTERSINDICAL

Nos dias 25 e 26 de abril de 2009, no Sindicato dos Metalúrgicos de Santos/SP, aconteceu a PLENÁRIA NACIONAL DA INTERSINDICAL.
Foi feita uma análise de conjuntura sobre a crise e as ações da INTERSINDICAL frente a ela, e a organização da luta.
Além disso o debate girou em torno da organização da INTERSINDICAL e foi tirada uma agenda para o lançamento da REVISTA DA INTER nos estados. No Rio de Janeiro será em 22 de maio.
O encontro foi coroado de vitórias , pois proporcionou aos participantes dos 14 estados que se fizeram representar sairem do revigorados para a luta e conscientes dos desafios a serem enfrentados e com a perspectiva de OUSAR LUTAR ,OUSAR VENCER.
Dentre as forças políticas presentes a UNIDADE CLASSISTA teve papel relevante para o sucesso da plenária contribuindo com a linha política.
De Campos dos Goitacazes estiveram presentes na plenária a Prof. Graciete Santana e o Prof. Amaro Sérgio, que são da UNIDADE CLASSISTA.

O que é UNIDADE CLASSISTA ?

Walber Monteiro

A Unidade Classista é uma organização sindical que tem como princípio a emancipação dos trabalhadores, com a superação do modo de produção capitalista e a construção de uma sociedade sem explorados nem exploradores. Para a UC, o principal objetivo da classe trabalhadora é o socialismo. Para a consecução desse objetivo e para a defesa dos interesses imediatos e econômicos, a organização dos trabalhadores deve ser balizada pela independência de classe. Apenas preservando à independência de classe, os trabalhadores podem ter intervenção efetiva na conjuntura e na vida social.

A Unidade Classista luta pela preservação da memória dos trabalhadores do Brasil e do mundo. Conhecer a experiência de luta e de organização dos trabalhadores, em seus erros e acertos,vitórias e derrotas, é fundamental para a atuação da classe trabalhadora no presente.

(...)

A Unidade Classista entende que a categoria definidora do capital é o trabalho, que a luta da classe deve ser pautada pela centralidade do trabalho, que as lutas econômicas são a escola de luta do proletariado. A UC, apóia todas as lutas dos trabalhadores por emprego, salário e melhores condições de trabalho. Entende, também, que as lutas econômicas isoladas dos objetivos estratégicos são insuficientes para a construção da independência de classe e restringem a consciência dos trabalhadores a seus interesses econômicos.

A Unidade Classista trabalha pela unidade dos trabalhadores do campo e da cidade, do setor público e do setor privado. Para a UC, a luta dos trabalhadores empregados é a luta dos trabalhadores desempregados, precários e terceirizados. A unidade de classe é a arma contra a divisão imposta pelo capital. Para tanto, a UC defende que os sindicatos devem, na prática, organizar e assumir a luta dos precários e terceirizados, entendendo a luta desses trabalhadores, como parte dos sindicatos que dirigem.
A Unidade Classista luta pela mais ampla liberdade de organização dos trabalhadores , pelo local de trabalho, em sindicatos, em federações por ramos econômicos e em centrais sindicais nacionais.(...)
A Unidade Classista rejeita a visão de que sindicatos e o movimento operário são correia de transmissão dos partidos políticos. A UC, no entanto, reconhece a necessidade do proletariado construir organizações de vanguarda na forma do partido político de classe, que deve atuar em conjunto com as demais formas organizativas dos trabalhadores.
A Unidade Classista defende os trabalhadores em luta. (....)
A Unidade Classista pugna por um sindicalismo classista, combativo unitário e democrático, independente do governo e dos patrões. O movimento sindical representa a classe e seus interesses imediatos e gerais. Representa o conjunto dos trabalhadores, independente de crença, raça, gênero, orientação sexual e filiação política.
A Unidade Classista entende que é tarefa da classe trabalhadora a luta contra o racismo e contra a discriminação de gênero e orientação sexual. A preservação do meio ambiente e da saúde dos que trabalham é parte integrante do repertório da luta de classes.

FORTALECER A INTERSINDICAL

IGOR GRABOIS

A Intersindical , instrumento de luta e organização dos trabalhadores brasileiros, foi fundada em junho de 2006 com intensa participação dos ativistas da Unidade Classista. Naquele momento, se reuniram cerca de 250 ativistas sindicais no dia seguinte ao Congresso da CUT, congresso este que excluiu das direções do central todos os setores combativos e classistas . Naquele momento, estava claro para grande parcela do movimento sindical o esgotamento da CUT, que consolidava sua posição de correia de transmissão do capital e do governo. Desde então, a Intersindical se firmou como uma referencia para as parcelas avançadas da classe trabalhadora brasileira, exercendo ações concretas de solidariedade de classe, organizando a ação unificada de apoio às categorias em luta e às oposições sindicais combativas.
A Intersindical começou a ganhar corpo já em dezembro de 2006, quando realizou o seu l Encontro Nacional, no auditório do Sinsprev em São Paulo, reunindo 350 delegados de 10 estados e 60 sindicatos. Em 25 de março 2007, a Intersindical convocou, junto com a Conlutas e outras entidades, o Encontro Nacional que reuniu 5000 pessoas de todo o Brasil. Na esteira desse encontro, realizou-se o dia nacional de luta de 23 de Abril de 2007, com paralisações, manifestações e interrupção de circulação de mercadorias em diversas cidades do país. Em outubro de 2007, a participação da Intersindical foi decisiva na marcha nacional de luta contra as reformas da previdência, sindical, universitária e trabalhalista em Brasília.
Em 2008, a Intersindical organizou a solidariedade às várias lutas (...)
Em abril do ano passado, a Intersindical realizou, em São Paulo, seu ll Encontro,com quase mil delegados de l4 estados(...)
O Encontro que aparentemente terminou num impasse, consolidou a Intersindical como organização classista nacionalmente. Antes, com presença circunscrita em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, a Intersindical se organizou no Ceará, Alagoas, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e Brasília, para citar alguns estados, em que existem coordenações atuantes.
É clara a necessidade da existência de um instrumento que dê expressão sindical à luta dos trabalhadores em nosso país.O conjunto do movimento sindical não se restringe às entidades com o nome de sindicatos e sim a todas as organizações que agem enquanto tal. A expressão sindical não é a única forma em que os trabalhadores se apresentam na arena da política. Porém, apesar de todos os limites institucionais, a luta sindical é forma imediata de enfrentamento entre o trabalho e o capital. O movimento sindical é a escola do proletariado. Não pode estar diluído com outas formas de luta da classe, mesmo que essas lutas sejam justas.
A Intersindical tem sido vitoriosa na solidariedade e unidade de classe.(...)
A Unidade Classista reafirma sua disposição de continuar construindo e fortalecendo a Intersindical.(...)

terça-feira, 7 de abril de 2009



O Blog Palavra Acesa será um instrumento de divulgação e de lutas politicas da cidade de Campos dos Goytacazes e para além de Campos.

Palavra Acesa buscará expor em seu conteudo um conjunto de ações vinculadas ao magistério, a luta dos profissionais da educação e do conjunto da população. Será uma Palavra Acesa.