segunda-feira, 30 de novembro de 2009

FUNCIONÁRIOS QUEREM LEVANTAR R$ 250 MIL PARA COMPRAR A MARCA "MONITOR CAMPISTA"

Em reunião com representantes do Movimento Viva Monitor, na tarde de ontem (27/11/09), o diretor presidente dos Diários Associados, Maurício Dinepi, fixou em R$ 250.000,00 o valor da marca “Monitor Campista” para o caso de compra pelos seus ex-funcionários. Além disso, foi mantido o prazo de 4 de dezembro para a confirmação da compra.

Participaram da reunião com Dinepi os ex-funcionários Cilênio Tavares e Claudia da Conceição Santos, além de Paulo Thomaz (AIC) e Graciete Santana (Sepe), todos integrantes do Viva Monitor.

Na manhã de hoje, na Associação de Imprensa Campista, os ex-funcionários e demais simpatizantes do movimento decidiram abrir uma campanha pública de arrecadação de recursos para tentar, até o próximo dia 4, atingir o valor fixado.

Todos os doadores (pessoas físicas ou jurídicas) serão identificados em uma lista única publicada no blog do Movimento Viva Monitor (http://vivamonitor.blogspot.com), com nomes e valores doados. Em caso de a meta não ser atingida, os recursos serão devolvidos.

Qualquer valor pode ser doado em nome da Associação de Imprensa Campista (Banco Itaú, agência 2997, conta corrente 24529-1), preferencialmente por meio de depósito identificado. Comprovantes de depósito ou de transferência devem ser enviados para o e-mail (contatovivamonitor@gmail.com) aos cuidados de Paulo Thomaz, informando nome completo do doador, endereço, telefone e CPF.

O total parcial das doações será informado constantemente no blog Viva Monitor.

O objetivo do movimento é reativar o jornal Monitor Campista com as mesmas características de independência editorial e qualidade jornalística.

sábado, 28 de novembro de 2009

CAMPANHA VIVA MONITOR

Os funcionários do JORNAL MONITOR CAMPISTA desejam comprar a marca do jornal a fim de retornar a sua circulação tão logo consigam o valor pedido pelo Presidente dos Diários Associados, Sr. Maurício Dineppi, que em reunião com a comissão de negociação do MOVIMENTO VIVA MONITOR pediu a quantia de R$250.000,00 pela marca do jornal.

Até o momento as doações somam o montante de R$30.500,00(trinta mil e quinhentos reais), e a está campanha aberta para doações no valor que for possível, para todos que desejam a continuidade do terceiro jornal mais antigo do Brasil. São 175 anos registrando a História do povo campista e todos os esforços são necessários para salvar o MONITOR CAMPISTA com a garantia da manutençao de uma linha editorial diferenciada para a boa leitura em Campos dos Goytacazes e região.

O prazo dado pelo Sr. Dineppi para os funcionários conseguirem o valor pedido pela marca do jornal expira dia 04 de dezembro. O tempo urge. Façam suas doações.

Mais informações sobre como doar acesse o BLOG VIVA MONITOR .

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LIBERDADE PARA CESARE BATTISTI !!!

NÃO À EXTRADIÇÃO!!!

ALERJ APROVA PROJETO DE INCLUSÃO DOS PROFESSORES DE 40 HORAS

Em sessão ontem à tarde os deputados da Alerj aprovaram o projeto de lei enviado pelo governador Sérgio Cabral que estende aos professores que trabalham em regime de 40 horas os direitos contidos no plano de carreira da educação estadual, como a progressão por tempo de serviço (12% interníveis) e por formação. O resultado obtido ontem é uma vitória importante de toda a categoria, pois a nossa luta provou que, somente mobilizados poderemos alcançar mais direitos e vitórias.

Há 15 anos os profissionais de 40 horas lutam para terem seus direitos reconhecidos como os demais da rede estadual. Graças à pressão do Sepe e da categoria junto aos deputados da Alerj e secretários de Administração e de Planejamento e Gestão, este importante segmento da categoria teve os seus direitos reconhecidos. Agora, é a hora de lutar pela regularização da situação dos animadores culturais e pela inclusão dos funcionários administrativos no plano de carreira da educação estadual. A luta já provou que é possível vencer o descaso dos governos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

OS RUMOS DA FRENTE DE ESQUERDA

(Nota Política do PCB)

O Partido Comunista Brasileiro – PCB, diante da conjuntura política e do posicionamento dos partidos que, em 2006, compuseram a Frente de Esquerda, apresenta sua posição a respeito das perspectivas políticas no processo que antecede as eleições de 2010

Avaliando que o processo sucessório presidencial de 2010 ocorrerá dentro de um quadro no qual o debate e a disputa eleitoral colocam frente à frente o PT e o PSDB como as duas principais forças que disputam hoje a direção política do bloco conservador, formado por um grande campo de consenso sobre os rumos centrais da economia brasileira e sobre a continuidade da macro-política econômica até então em vigor;

Considerando ainda que o PT e o PSDB são antagonistas nos limites internos ao consenso burguês na gestão do capital e na manutenção da institucionalidade política hegemônica:

Destacamos a necessidade de que as forças de esquerda produzam uma agenda política, social e econômica contra-hegemônica ao consenso conservador, em função do que apresentamos, a seguir, um conjunto de reflexões e proposições para abrir o debate no sentido da elaboração de uma proposta alternativa que se diferencie essencialmente dos rumos hoje propostos.

Inicialmente, não consideramos fundamental propor e debater nomes de pré-candidatos à sucessão presidencial, sobretudo quando a discussão em torno destes pauta-se pelo critério central ou mesmo único da suposta “viabilidade eleitoral” de nomes. Discutir o processo político pré-eleitoral em torno de nomes configura a prática comum dos partidos da ordem, que submetem a agenda política a projetos de grupos restritos e rebaixam ou anulam o debate de propostas político-sociais.

Neste sentido, propusemos, desde o início deste ano, que retirássemos do centro da discussão os nomes colocados e iniciássemos um amplo processo de debate programático que necessariamente envolvesse, além dos partidos que compuseram a Frente de Esquerda (PCB, PSOL e PSTU), as organizações políticas sem registro eleitoral, os movimentos sociais, o movimento sindical, a intelectualidade de esquerda e as organizações de resistência e luta dos trabalhadores. Isto seria feito com o fim de conformar eixos centrais em torno dos quais poderíamos constituir uma alternativa política, não apenas para participar do processo eleitoral, mas para contrapor ao projeto conservador uma alternativa socialista e popular.

Ainda que tal proposta tenha encontrado uma receptividade, principalmente em parte significativa da intelectualidade de esquerda e entre os movimentos sociais que buscam diferenciar-se da lógica de inércia e amoldamento hoje dominante nas direções sindicais, estudantis e em outras entidades de massa, a dinâmica interna e os compreensíveis interesses imediatos, tanto do PSOL como do PSTU, acabaram por centrar o debate nas pré-candidaturas. Assim fazendo, subestimaram e postergaram a discussão programática e a construção política junto aos trabalhadores e movimentos.

Acreditamos que não se trata de uma mera escolha de nomes, mas fundamentalmente de envidar esforços para a construção de uma necessária frente permanente de caráter anticapitalista e antiimperialista, para além das eleições, frente esta que, em unidade na luta de massas, incorpore organizações políticas e sociais orientadas ao socialismo.

O impasse no PSOL e a possibilidade real de apoio à candidatura de Marina Silva inviabilizam qualquer possibilidade de uma frente política que envolva o PCB. Em nenhum momento nosso Partido foi procurado para partilhar de qualquer avaliação sobre linhas programáticas, tática eleitoral ou perfil de candidaturas que pudessem, ainda que remotamente, levar a esta alternativa, a nosso ver, descabida. Tampouco fomos procurados para dialogar sobre estes temas com os companheiros do PSTU, que já promovem o lançamento da sua pré-candidatura à Presidência da República.

A posição do PCB é de reafirmar que a tática eleitoral não deva priorizar o raciocínio de “viabilidade eleitoral” em detrimento do caráter político de classe da disputa, eixo sobre o qual os trabalhadores devem formular seu programa contra-hegemônico e construir formas e meios de ruptura face ao pacto político-social das classes dominantes e seus aliados.

O perfil político de Marina Silva e, ainda mais nitidamente de sua legenda partidária, é claramente formatado nos limites da ordem do capital e essencialmente subordinado a um método político que em nada se diferencia da tradicional forma manipulatória no debate de questões relevantes (no caso a ecológica), buscando atrair os trabalhadores para um projeto que, na essência, não corresponde aos seus interesses históricos.

Neste sentido, respeitando os partidos que se aliam na luta contra o governo Lula e o projeto conservador, revestido ou não de vernizes sociais ou eco-capitalistas, sempre reafirmamos a necessidade de método e ação políticos de mobilização para a construção dos eixos programáticos socialistas e populares, no sentido da criação de uma nova e concreta alternativa de poder para os trabalhadores da cidade e do campo.

Infelizmente, o adiamento da decisão do PSOL para março de 2010 e a quase unânime aprovação, por sua direção, da abertura de negociações com o PV, além do lançamento unilateral de candidaturas, praticamente inviabilizam a possibilidade de reedição e, menos ainda, da ampliação da Frente de Esquerda.

Face a este quadro, o PCB reafirma a necessidade de uma alternativa orgânica de esquerda, socialista, anticapitalista e antiimperialista, constituída como elemento estratégico fundamental na luta dos trabalhadores pelo poder político, para além dos marcos impostos pelo calendário político-eleitoral.

Neste sentido, resta-nos apelar para que essas forças de esquerda assumam a responsabilidade diante da conjuntura política e da história, deixando de submeter os objetivos estratégicos de construção da alternativa de poder popular e socialista a uma tática despolitizada em torno de nomes e ao pântano das soluções institucionais imediatas.

PCB – Partido Comunista Brasileiro – Comitê Central
Novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O CASTELO DE R$ 1,00 DÁ MOSTRAS DO SEU FRACASSO

O fracasso anunciado da política de R$ 1,00 não tardou a provar o seu equívoco. Quem acreditou que a transferência de verba pública para o setor privado fosse a saída para a sucateada área de transportes coletivos ficou a ver navios. Pelo menos no dia de hoje, quando os trabalhadores decidiram cruzar os braços, cobertos de razão, pois que trabalhador pode ficar quatro meses sem seus salários ?

A razão disso tudo? Pasmem! A Prefeitura de Campos, que tem a passagem de R$ 1,00 como carro chefe de seu governo, não fez o repasse para a FETRANSPOR, que por sua vez ficou impossibilitada de fazê-lo para as empresas de transportes coletivos de Campos, o que gerou atrasos de suas obrigações, principalmente dos salários de seus funcionários.

Não dá para fazer remendos em setores essenciais. O povo de Campos carece de governos que pensem políticas públicas que ponham fim aos problemas que atingem a área de transporte coletivo. O povo não agüenta mais empresas com veículos sucateados, sem horários regulares,etc.

Nós do PCB, temos defendido que a saída é INVESTIR NA CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTES COLETIVOS, COM ACESSIBILIDADE , GARANTINDO A GRATUIDADE AOS IDOSOS E ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA E PREÇOS ACESSÍVEIS PARA OS TRABALHADORES. Isso é pensar em política que dê conta de resolver definitivamente a situação, oferecendo sobretudo dignidade aos usuários.

Cartão cidadão não foi suficiente para garantir dignidade àqueles que passaram horas de humilhação em filas quilométricas debaixo de Sol e chuva. As empresas não apresentaram melhorias na oferta de serviço, nem poderiam já que não viram a cor do prometido repasse, milionário, diga-se de passagem.

Enfim, tudo continua como dantes no quartel de abrantes.

CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTES COLETIVOS, JÁ!!!

domingo, 22 de novembro de 2009

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

No dia 21/11 aconteceu a Conferência para discutir a preservação do patrimônio arquitetônico municipal da qual participei. A conferência foi motivada como parte do cumprimento das exigências legais para a continuidade do COPPAN, a partir do qual poderão ser criadas políticas para a conservação do patrimônio de nosso município.

Na condição de Historiadora e cidadã campista guardo grande preocupação em relação ao tratamento casuístico dispensado ao acervo histórico e cultural de Campos. Parece não haver uma preocupação do povo campista com relação a relevância deste tema, que não deveria está restrito a uma pequena parcela da sociedade. Afinal o que é um povo sem memória? Um povo sem memória não pode contar sua História para as gerações futuras, não deixa rastro e morre. O povo de Campos não pode desejar isso.

Para tanto, é preciso conhecer e valorizar a memória materializados em peças e documentos antigos. Faz-se necessário criar mecanismos para incutir na alma do campista o valor pelo nosso acervo arquitetônico que contam a História de uma época com todas as influências e tendências. Além disso, as fontes documentais(em cartórios, no Jornal Monitor Campista,etc), peças decorativas, mobília, quadros,etc constituem um acervo de valor inestimável.

Em Campos, em frente à Pç do Santíssimo Salvador, temos o Museu de Campos, prédio construído na última década do séc. XVIII(1793), o Solar do Visconde de Araruama,já correu risco de desabamento. Atualmente passa por uma reforma que recuperou o telhado,pondo fim as infiltrações e a sua fachada está sendo recuperada, no entanto para atender ao fim que se propõe enquanto Museu de Campos ainda falta muito as ser feito para a completa restauração do prédio.

Vamos esperar que a obra do Museu de Campos termine o mais rápido possível para que a revitalização do centro da cidade tenha com marco a sua abertura para visitação pública.

OAB/RJ E CASA DA AMÉRICA LATINA

O jurista paraguaio MARTIN ALMADA, prêmio Nobel alternativo da Paz em 2002, entre outros títulos, estará em Brasília à convite da Câmara dos Deputados para proferir conferência no Seminário Internacional de Direitos Humanos e Anistia, entre os dias 22 e 24 de novembro e, a seguir, no Rio de Janeiro entre os dias 25 e 28.

Proferirá uma Conferência no auditório da OAB/RJ sobre Direitos Humanos e Operação Condor na América Latina. Além da OAB/RJ os patrocinadores do evento são as instituições: Juízes para a Democracia, Casa da América Latina, CECAC, Sindipetro e Grupo Tortura Nunca Mais.
Contamos com sua presença:

- Av. Mal. Câmara, 150 - 4º.andar - Centro
- 5ª.feira - 26 de Novembro - às 18:30
Quem quiser conhece-lo melhor, pode visitar seu site

www.fundacion@rieder.net.py
de onde extraímos os dados abaixo:

* Descubridor de los Archivos Secretos de la Policía Política de Alfredo Stroessner (Archivos del Terror), el 22 de diciembre de 1992, actualmente Centro de Documentación de los Derechos Humanos del Poder Judicial de la República.
* Fundador y actual Coordinador de la Filial Paraguay de la Asociación Americana de Juristas. (AAJ), enero de 1994.
* Convocante del Tribunal contra la Represión en el Cono Sur sobre la base de los Archivos del Terror descubiertos en Paraguay. Buenos Aires, Argentina, 17 de agosto de 1993
* Promotor del Proyecto “Centro de Rehabilitación de Víctimas de la Tortura en Paraguay”, en cooperación con el Centro Internacional de Víctimas de la Tortura (IRCT) de Copenague, Dinamarca, 1996.
* Expositor en la Reunión Internacional convocada por la Organización de las Naciones Unidas, para la celebración del 50 Aniversario de la Declaración Universal de los Derechos Humanos. Representante de América Latina. 8 de diciembre de 1998, París, Francia.
* Querellante Internacional contra el Gral. Augusto Pinochet, por su responsabilidad conjunta con Alfredo Stroessner en el Operativo Cóndor. Declaraciones ante el Juez Baltazar Garzón. 3 de diciembre de 1998 y 14 de abril de 1999, Madrid, España.
* Participación en el Foro Internacional de Juristas vinculados a las causas contra las dictaduras del Cono Sur del Continente Americano, Ginebra, Suiza, 8 y 9 de abril de 199

Ha recibido los siguientes premios:

* “PREMIO DERECHOS HUMANOS”, del Gobierno de la República de Francia, en mérito al descubrimiento de los Archivos Secretos de la Policía Política de Alfredo Stroessner (Archivos del Terror). 14 de febrero de 1997.

* “MEDALLA DE GRATITUD “, de las Abuelas de Plaza de Mayo, en su 20º Aniversario. Buenos Aires, 27 de setiembre de 1997.

* “PREMIO CHICO MENDES A LA RESISTENCIA”, otorgado por el Grupo “Tortura Nunca Mais” de Río de Janeiro. 30 de marzo de 1999.

* PREMIO NOBEL ALTERNATIVO ,que recibio en el Parlamento Sueco en diciembre de 2002.
CAMPAÑAS CONTRA LA IMPUNIDAD A NIVEL NACIONAL E INTERNACIONAL.

* En su condición de Presidente del Tribunal Etico contra la Impunidad (AAJ) lleva a cabo actualmente, una intensa actividad de información pública nacional e internacional sobre los hechos y las consecuencias de las dictaduras latinoamericanas y de sus vinculaciones con el Operativo Cóndor.

* Propulsor de la iniciativa de “Paz Social para consolidar la Democracia” a través de la recuperación de los bienes mal habidos del régimen dictatorial, en su calidad de Presidente de la Asociación Americana de Juristas, filial Paraguay.

sábado, 21 de novembro de 2009

TODA SOLIDARIEDADE A CESARE BATTISTI. NÃO À EXTRADIÇÃO!

(Nota Política do PCB)

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) vem a público reafirmar sua plena solidariedade para com o cidadão italiano Cesare Battisti, seriamente ameaçado de ser extraditado para a Itália, onde o governo neofascista de Berlusconi, mesmo sem qualquer prova, transformou-o em símbolo de uma pretensa campanha "contra o terrorismo", em ação orquestrada com a mídia burguesa internacional, que busca a todo momento criminalizar aqueles que se dedicaram - e continuam a fazê-lo mundo afora - a lutar contra as injustiças e desigualdades promovidas pelo capitalismo.
A ameaça da extradição se verifica com o voto de minerva a ser dado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, na próxima quarta-feira, dia 18 de novembro, tendo em vista o caminho adotado pelo órgão máximo da Justiça no Brasil, que resolveu entrar no mérito da questão, ao invés de reconhecer a competência do governo federal para tratar de assuntos inerentes às relações internacionais. Esta postura acabou contrariando a decisão anterior tomada pelo Ministro da Justiça, Tarso Genro, de conceder asilo político ao militante comunista italiano.

Para as forças de esquerda em todo o mundo, a situação é muito preocupante, por duas razões: em primeiro lugar, são mais do que conhecidas as posições ultraconservadoras do Ministro Gilmar Mendes, que já declarou publicamente sua opinião em favor da extradição. Em segundo lugar, a viagem de Lula à Itália, a quarenta e oito horas da decisão do STF, é um sinal de que a cabeça de Battisti pode estar a prêmio. Lula encontrou-se com o líder da oposição e deputado do Partido Democrático, Massimo D'Alema, o qual, coerente com a prática de um partido que, na década de 1990, abandonou o programa socialista e rendeu-se à lógica do capitalismo, faz parte do lobby que pede a extradição do "ex-guerrilheiro", de quem afirma ter sido condenado por "graves crimes, não por razões políticas". Lula também foi recebido pelo primeiro ministro Berlusconi, líder da direita italiana. Após o encontro, disse, referindo-se ao parecer do STF: "Não existe possibilidade de seguir ou ser contra. Se a decisão foi determinativa, não se discute: cumpre-se".

Caso seja extraditado, Battisti será condenado à prisão perpétua na Itália. Trata-se de uma condenação sem provas: ele foi indiciado em crimes de assassinato a partir das acusações feitas por um ex-companheiro da organização Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Pietro Mutti, que se valeu de um recurso jurídico italiano, conhecido como "delação premiada", em troca da liberdade e de uma nova identidade. Battisti é acusado de haver cometido dois crimes, ocorridos em duas cidades distantes uma da outra, no mesmo dia e apenas com meia hora de diferença entre eles, um em Milão e outro na cidade de Udine. Além disso, Battisti foi julgado em sua ausência e teve sua assinatura falsificada, para que o governo pudesse nomear advogados que aceitaram participar de um julgamento sem a presença do réu.

Todo o processo contra Battisti baseou-se apenas nos relatos de Mutti, existindo ainda indícios substanciais de que essas "confissões" tenham sido arrancadas sob torturas, conforme denunciou à época a Anistia Internacional. No período posterior à violenta repressão que se abateu sobre os grupos que, entre 1969 e 1980 na Itália, optaram pela luta armada em prol do socialismo, passou a prevalecer uma lei de exceção que concedia às investigações das organizações consideradas terroristas detenções de pessoas sem autorização judicial. Ou seja, sob o pretexto de combater o "terrorismo", o Estado italiano passou a desrespeitar as mais básicas regras democráticas e os direitos humanos, reforçando as posições da ultradireita e colaborando para a progressiva criminalização da esquerda em geral e das lutas anticapitalistas. Para o avanço da onda conservadora no país, muito contribuiu a desintegração do PCI, cujos antigos membros passaram a propor a "refundação do capitalismo", sob a máscara de uma democracia radical.

A velha direita fascista de Berlusconi e a "nova esquerda" de Massimo D'Alema transformaram o "caso Battisti" em uma questão de honra, fazendo coro com o pensamento burguês hegemônico, segundo o qual qualquer luta mais radicalizada contra os efeitos perversos do capitalismo no mundo acaba sendo confundida com crime, com "terrorismo". Esse discurso manipulador de consciências é bem conhecido de todos nós: a burguesia brasileira, com o auxílio luxuoso da mídia capitalista, persegue e criminaliza os movimentos sociais que, a exemplo do bravo MST, lutam contra a exploração do grande capital em nosso país.

Diante deste quadro, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) conclama todos os trabalhadores, militantes de esquerda, lutadores sociais e democratas de nosso país a prestar efetiva solidariedade a Cesare Battisti, através de manifestações públicas que pressionem o Supremo Tribunal Federal e o Presidente Lula a manterem a decisão do Ministério da Justiça no sentido de conceder asilo político a Battisti.

Partido Comunista Brasileiro
Comissão Política Nacional
Novembro de 2009

"DEMOCRACIA SEM COMUNISTAS"

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE DO PCB (WWW.PCB.ORG.BR)


JORNAL “ABC”, DE ASSUNÇÃO, PREGA A VOLTA AO STRONISMO

O diário de Zuccolillo e da ultradireita mostrou de uma maneira descarada seu caráter fascistóide ao condenar o presidente Lugo por expressar a sua satisfação pela “unidade sem exclusões”, com a presença e a participação dos comunistas no grande ato de reafirmação da luta por mudanças democráticas e contra o golpismo terrorista.
O sermão totalitário do “ABC” é difundido quando ainda sangra a ferida provocada pelo terrorismo de Estado da ditadura stronista disfarçada como “democracia sem comunistas”.

Centenas e milhares de patriotas e democratas paraguaios e paraguaias, de todos os partidos políticos e independentes, que lutavam pela democracia foram reprimidos, torturados e assassinados, acusados de serem comunistas ou “inocentes úteis ao comunismo”.

Pelo que foi visto e lido no “ABC” desse domingo 8 de novembro de 2009, não foi suficiente a sangrenta perseguição durante a tirania do General Stroessner, que com a máscara da “democracia sem comunistas” implantou, inaugurou no Paraguai o regime dos sequestros e as desaparições de centenas de compatriotas.

“Democracia sem comunistas” foi o reino de uma minoria de mafiosos, de uma gangue de chefes militares e de oligarcas, de um punhado de latifundiários e empresas transnacionais que se apropriaram de nossa pátria e exploraram e reprimiram bestialmente o nosso povo.

Durante essa tirania de 35 anos, que se auto-qualificava de “democracia sem comunistas”, de “campeã do anticomunismo”, amamentada e mimada por Washington, pelo imperialismo ianque, o Paraguai foi uma grande prisão e um cemitério de democratas e patriotas.

Em nome da “Segurança Nacional” o ditador Stroessner, por mandato de seus chefes norteamericanos, ditou as famosas leis 294 “De defesa da democracia” e 209 “De defesa da paz pública e da liberdade das pessoas”, com longos anos de prisão para os opositores.

“ABC”, como Eduardo Avilés, o fascista chileno da Associação Rural do Paraguai, e outros, defendem um anticomunismo troglodita, a liquidação de mulheres e homens acusados de serem comunistas.

Nem mais nem menos: a apologia do crime político, do massacre dos compatriotas que por quererem um Paraguai verdadeiramente democrático, devem ser reprimidos, liquidados ou excluídos.

Como disse Lugo, o processo democrático não dará nenhum passo atrás

SAUDAÇÃO AO POVO NEGRO

(Nota Política do PCB)

O Partido Comunista Brasileiro associa-se às celebrações pela passagem do Dia da Consciência Negra.

O comprometimento de nosso partido para com as lutas pela valorização do povo negro brasileiro vem de longa data. Já em julho de 1930, denunciávamos a persistência de elementos de escravidão na situação real experimentada pelos negros do país, não obstante a tão propalada Abolição da Escravatura. Neste mesmo ano, nas eleições presidenciais, apresentamos ao povo a candidatura de Minervino de Oliveira, militante de nosso partido, que se tornou então o primeiro negro e o primeiro operário a disputar a presidência da república.

Em nossa Primeira Conferência Nacional de julho de 1934, realizada na mesma época em que se iniciava a propagação da tese da “democracia racial brasileira”, denunciávamos o racismo das classes dominantes e nos comprometíamos a apoiar todas as lutas pela igualdade de direitos econômicos, políticos e sociais de negros e índios.

Ainda em meados da década de 30, o intelectual comunista baiano Edison Carneiro iniciava uma vasta e significativa obra de investigação e resgate da cultura afro-brasileira, tornando-se um dos pioneiros em tal campo de estudos e uma referência fundamental até os dias de hoje. Este mesmo Edison Carneiro, com o apoio de outros intelectuais comunistas como Jorge Amado e Aydano do Couto Ferraz, criava, no ano de 1937, a União de Seitas Afro-Brasileiras, a primeira entidade criada no país com o objetivo de proteger e cultivar os valores e as tradições religiosas de matriz africana.

Na década de 1940, o PCB solidificou seu engajamento na luta contra o racismo e em defesa da cultura afro-brasileira. Sob sua legenda elegeu-se, em 1945, Claudino José da Silva, primeiro negro a exercer mandato parlamentar e primeiro constituinte negro da história do Brasil. Durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte de 1946, coube ao escritor e deputado comunista Jorge Amado a elaboração do projeto da primeira lei federal que estabeleceu a liberdade para a prática das religiões afro-brasileiras. Este período registra também a criação do Teatro Experimental do Negro, que tem como um de seus principais expoentes o ator, poeta e teatrólogo comunista Francisco Solano Trindade, que marcaria com sua atividade intensa a arte popular brasileira das décadas seguintes. Alguns anos mais tarde, apareceram os primeiros trabalhos de Clóvis Moura, então vinculado ao PCB, cuja contribuição aportaria uma importante contribuição aos estudos históricos e sociológicos sobre o negro no Brasil.

Se no passado nós comunistas estivemos presentes em praticamente todos os momentos relevantes da trajetória do povo negro brasileiro, no presente continuamos a apoiar e nos envolver com essas lutas. Apoiamos as reivindicações imediatas e conquistas parciais do movimento negro brasileiro, como o acesso ao ensino público e gratuito de qualidade, o estabelecimento de reservas de vagas das universidades públicas, a titulação das terras das comunidades remanescentes de quilombos e o Estatuto da Igualdade Racial. No entanto, compreendemos que nenhuma destas conquistas parciais estará assegurada no futuro enquanto perdurarem: a) o esvaziamento e sucateamento das universidades públicas, a privatização e a mercantilização do ensino; b) o controle do Estado pelos grandes proprietários fundiários e a subordinação da política agrária do governo aos interesses do agro-negócio; c) a hegemonia dos interesses do grande capital nacional e internacional no interior da sociedade brasileira e a subordinação das necessidades do povo à lógica da acumulação capitalista.

Para que as atuais conquistas sejam mantidas e aprofundadas e para que novas sejam alcançadas é essencial que as lutas do povo negro, sem prescindir de sua especificidade, estejam combinadas às lutas gerais do povo e dos trabalhadores brasileiros. É necessário somar esforços aos movimentos em defesa de uma universidade pública gratuita e de qualidade, voltada para a resolução dos problemas nacionais e para a promoção social das classes populares, apoiar as ações contra o monopólio da propriedade da terra pelos grupos latifundiários e por uma reforma agrária ampla e radical, mobilizar-se enfim, por um poder político que seja a encarnação da vontade de negros e negras, trabalhadores das cidades e dos campos, pequenos proprietários urbanos e rurais, artistas e intelectuais avançados.

Salve o Dia da Consciência Negra!

PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB)

20 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

COMPLEXO LOGÍSTICO FAROL/BARRA DO FURADO ll

Alguns dos problemas pelos quais passam a população de Farol de São Tomé tem sido sistemáticamente denunciados por esta blogueira. Em postagem recente sobre o tema dentre os vários aspectos abordados estava a falta de segurança com que a população do Farol de São Tomé e baixada campista convivem diariamente.

Não foi surpresa a notícia veiculada nos jornais e emissoras de rádio e TV locais sobre a tentativa de sequestro ocorrida em Farol no dia 18 de Novembro que teve como alvo o proprietário de um defumador de camarão. Os roubos em Farol, Boa Vista, Azeitona,etc tornaram-se rotineiros. Os moradores dessas localidades do município de Campos vivem sob tensão. Amendrontados, alguns já falam em vender suas propriedades e sair do local.

A falta de segurança existente hoje deve ser revertida em tempo mais breve possível. Não dá para pensar em progresso sem medidas preventivas necessárias para amortizar o impacto social gerado por ele. O aprofundamento da violência que ocorre hoje se deve tão sómente pela perspectiva da instalação dos novos empreendimentos anunciados. O do Porto do Açu em fase de construção e o Complexo Logístico Farol/Barra do Furado que está por vir. Daí não ser difícil imaginar o que será depois de sua completa instalação se medidas urgentes não forem tomadas.

Sabemos o que ocorreu em Macaé, que hoje está no ranking da terceira cidade mais violenta do país. Será que seremos os próximos a disputar esse ranking?

O governo estadual e governos municipais do norte e noroeste fluminense, principalmente de Campos dos Goytacazes ,devem pensar em medidas de segurança com urgência. As mazelas de hoje tendem ao crescimento.

A população não pode ficar só com o ônus do progresso. Que ele venha com segurança para todos. Sem favelização, prostituição e tráfico de drogas.

Insisto em dizer que cabe ao poder público pensar e agir para dar respostas a tudo isso. Farol de São Tomé não pode continuar a ser tratado como palco para o PÃO e CIRCO.

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLÉIA DA REDE ESTADUAL DO SEPE NO DIA 14 DE NOVEMBRO

Veja as principais deliberações:

· Participação do Sepe no dia Estadual de Luta, no dia 15 de dezembro de 2009, construído com outras entidades representativas dos servidores estaduais.

Pela manhã será realizado o Encontro de Encerramento Anual das atividades do Coletivo de Animadores Culturais.

À tarde, será realizada “Ceia da Miséria do Serviço Público Estadual”, com ato dos professores docentes II, contra a política de extinção deste cargo pelo governo estadual nos próximos concursos (horário a confirmar);

· Marcar audiência com o superintendente de Gestão de pessoal da SEE, Marcos Medina. Encaminhar com urgência as resoluções: exoneração de Animadores Culturais, compressão de turmas no 4° bimestre, situação dos professores docentes 2 e licenças sindicais;

· Acompanhar as atividades na Alerj e divulgar a categoria imediatamente a chegada do projeto que enquadra os professores de 40 horas. Manter as reuniões com as lideranças do governo e do partido do governador (PMDB), com objetivo de conquistar o enquadramento dos funcionários administrativos no Plano de Carreira;


· Preparar representação ao Ministério Público Estadual denunciando a mudança na grade curricular, anunciada pelo governo como uma suposta “otimização” pedagógica, mas, que na realidade, prejudica o próprio desempenho do trabalho educativo, um exemplo claro disto são as recorrentes “otimização” de turmas que produzem sobras artificiais de professores para remanejamento e superlotações bem reais de alunos nestas turmas;

· Conselho Deliberativo da Rede Estadual no dia 06 de fevereiro de 2010, às 10h. Preparar o calendário de lutas e mobilização;

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

VIVA MONITOR

Hoje pela manhã aconteceu mais uma Assembléia para discutir os rumos do Movimento VIVA MONITOR. Foi importante para deliberar sobre o plano de ação necessário para os próximos dias e a próxima Assembléia está marcada para o dia 24/11, às 10 horas na sede da AIC.

BOCA NO TROMBONE

APENAS UMA VISITA?

O presidente da República Islâmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chega ao Brasil no próximo dia 23. Cercada de polêmica, a visita, no entanto, faz parte da rotina diplomática, com ênfase em aspectos geopolíticos e comerciais. Os iranianos estão interessados, por exemplo, em comprar terras brasileiras, num esforço para reduzir a dependência de alimentos. Os brasileiros, críticos da chamada doutrina Bush (que, para a solução de impasses, privilegia coação militar, em detrimento de negociações multilaterais) e de olho nas oportunidades abertas pelo mercado de petróleo, querem se colocar como atores importantes no turbulento Oriente Médio. Para isso, constroem um diálogo direto com o Estado iraniano.

No centro da polêmica, a figura do presidente Ahmadinejad. Suas reiteradas declarações negando o Holocausto e pregando a destruição do Estado de Israel horrorizam quem não se anestesiou pelo antissemitismo. São ataques tolos, que isolam politicamente o Irã e abastecem o mercado da intolerância.

Outro gesto provocador do presidente iraniano foi a recente indicação de Ahmad Vahidi para o ministério da Defesa. Vahidi é procurado pela Interpol desde 2007 por suposto envolvimento no atentado contra a AMIA, em Buenos Aires, em 1994. O ato terrorista deixou 85 mortos.

Sobre o que envolve a presença do presidente iraniano em solo brasileiro, temos a declarar o seguinte:

1. É ingenuidade acreditar que o jogo das relações internacionais é regido por regras humanitárias e/ou por uma (inexistente) ética universal. Goste-se ou não, é business as usual. Não existem “países inocentes”. Alguns dos que hoje criticam o regime iraniano são campeões mundiais na venda de armas, flertaram com o apartheid sul-africano, deram as mãos a Saddam Hussein (quando era conveniente atacar os xiitas iranianos), assessoraram Esquadrões da Morte na América Central, providenciaram golpes de estado no atacado e/ou instruíram serviços secretos homicidas. No entanto, parodiando o Marco Antônio de Shakespeare, são países honrados ...

2. O atual regime iraniano é teocrático, antipopular e antidemocrático. Subverte um dos valores básicos do islamismo xiita: a autoridade islâmica jamais poderia confundir-se com um governo secular. Os clérigos no poder perseguem as oposições e sufocam os movimentos populares.

3. É bom, entretanto, não esquecer que a Revolução de 1979 foi um gigantesco movimento de massas, que não era apenas islâmico na origem. Enxotou do poder o xá Reza Pahlevi. Quem era esse soberano ? Um títere pró-ocidental, que chegou ao trono depois de um golpe de estado patrocinado pela CIA, em agosto de 1953. Entregou as reservas petrolíferas do país a consórcios norte-americanos e britânicos, recebendo em troca proteção para censurar os meios de comunicação, perseguir, torturar e matar seus opositores. Tudo em nome da “ameaça comunista”. Quantos dos que hoje se chocam, com razão, com as arengas de Ahmadinejad, levantaram suas vozes e seu poder de pressão contra Reza Pahlevi ?

4. Fala-se das intenções militaristas do programa nuclear iraniano. É uma preocupação legítima. O arsenal atômico já existente em outros países é capaz de incinerar o planeta mais de uma vez. A dúvida é: por que só o Irã? Defendemos a desnuclearização completa não só do Oriente Médio, mas de todo o mundo. Que não existam mais áreas secretas, proibidas à inspeção internacional. Que se respeitem com rigor as cláusulas do Tratado de Não Proliferação Nuclear. Os países não signatários devem ser pressionados a aderir.

5. Manifestamos nossa solidariedade ao povo iraniano em sua luta por um Estado democrático, que respeite os direitos humanos e promova a justiça social. A conquista da liberdade virá da ação popular organizada, não de intervenções estrangeiras.

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2009

ASA – Associação Scholem Aleichem de Cultura e Recreação

ICUF – Ídisher Cultur Farband (Argentina)

ACIZ – Asociación Cultural Israelita Dr. Jaime Zhitlovsky (Uruguai)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PROJETO DE LEI Nº 2712/2009

EMENTA:

INSITITUI PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS PARA A CATEGORIA FUNCIONAL QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Autor(es): PODER EXECUTIVO

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLVE:

Art. 1º

Fica instituído plano de cargos e vencimentos para os Professores Docentes I e Professores Docentes II a que se refere a Lei nº 2.162, de 29 de setembro de 1993, transferidos para a estrutura da Secretaria de Estado de Educação por força da Lei nº 2.512, de 11 de janeiro de 1996.


Art. 2º

Os cargos de Professor Docente I e Professor Docente II serão estruturados em níveis e ordenados em referências numéricas, na forma do Anexo I desta Lei.


§1º Aplica-se aos cargos de que trata a presente Lei, no tocante ao enquadramento por níveis, o disposto nos artigos 21, 22 e 30 da Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.

§2º A progressão entre referências far-se-á de acordo com o disposto no artigo 29 da Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.


§3º O enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos de que trata a presente Lei nas respectivas referências, para efeitos da aplicação do plano de cargos e vencimentos ora instituído, será efetuado levando em consideração o tempo de exercício no cargo ocupado, apurado em 31 de dezembro de 2009.


§4º O enquadramento realizado com base na presente Lei não terá efeitos retroativos.


Art. 3°

Fica fixado o vencimento-base dos cargos a que se refere a presente Lei, na forma do Anexo II.


Parágrafo único

O vencimento-base dos cargos a que se refere a presente Lei guardará o interstício de 12% (doze por cento) entre referências.


Art. 4º

Fica extinta, a partir de 1º de janeiro de 2010, a gratificação estabelecida pelo art. 4º do Decreto nº 26.458, de 07 de junho de 2000.


Art. 5°

Estende-se o disposto na presente Lei, observado o disposto no art. 40, e respectivos parágrafos, da Constituição da República, bem como nas Emendas Constitucionais n° 41, de 19 de dezembro de 2003, e n° 47, de 05 de julho de 2005:


I - aos servidores públicos inativos integrantes dos cargos referidos pelo art. 1º desta Lei; e

II - aos pensionistas de servidores públicos integrantes dos cargos referidos pelo art. 1º desta Lei.

Art. 6º

Os servidores ativos e inativos e os pensionistas abrangidos pela presente Lei que, em virtude de sua implementação, venham a apresentar eventual decréscimo em sua remuneração bruta, farão jus ao recebimento de vantagem pessoal nominalmente identificada, no exato valor do decréscimo verificado, sendo o valor de tal vantagem reduzido na proporção e na medida em que seja implementada qualquer majoração da remuneração percebida por tais servidores e pensionistas, até sua inteira absorção.

Art. 7º

Fica alterada a tabela constante do Anexo I da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, que passa a vigorar na forma dada pelo Anexo III desta Lei.

Art. 8º

Os cargos a que se refere a presente Lei:


I – que, na data de publicação desta Lei, encontrem-se vagos, ficam extintos;

II – que se encontrem providos, na data da publicação desta Lei, serão extintos automaticamente à medida que se tornarem vagos, sem prejuízo de vencimentos, direitos e vantagens de seus atuais ocupantes.

Parágrafo único –

É vedada a admissão de pessoal para novo provimento dos cargos de que trata a presente Lei.

Art. 9º

As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, ficando o Poder Executivo autorizado a realizar as suplementações que se fizerem necessárias.

Art. 10

Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2009.

SÉRGIO CABRAL
Governador



JUSTIFICATIVA


MENSAGEM Nº 54/2009 Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2009.

EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Tenho a honra de encaminhar à deliberação dessa Egrégia Casa, inclusa Proposta de Lei que "INSTITUI PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS PARA A CATEGORIA FUNCIONAL QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS."

A iniciativa busca atender à recomendação constante do artigo 9º da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, no sentido de que o Poder Executivo realizasse "estudos para a inclusão dos Professores Docente I e Docente II em regime de 40 horas no plano de cargos e vencimentos instituído pela Lei nº 1614, de 24 de janeiro de 1990, ou por novo plano que venha a substituir o atualmente vigente".

A proposta estabelece um plano de cargos e vencimentos para os Professores Docentes I e Professores Docentes II a que se refere a Lei nº 2.162, de 29 de setembro de 1993 – os chamados "Professores 40 horas" –, transferidos para a estrutura da Secretaria de Estado de Educação por força da Lei nº 2.512, de 11 de janeiro de 1996, atendendo assim aos anseios de tal categoria funcional.

De acordo com o projeto ora apresentado, aplicar-se-ão aos cargos em questão as regras de enquadramento em níveis e de progressão em referências constantes da Lei nº 1.614/90, sendo seus atuais ocupantes enquadrados nas respectivas referências de acordo com o tempo de exercício no cargo, apurado até 31 de dezembro de 2009 – data imediatamente anterior à pretendida para início de vigência da norma proposta.

Os vencimentos-base dos cargos de que trata o projeto são estabelecidos na forma trazida por tabela constante como anexo, já garantindo aos profissionais em tela majoração vencimental até outubro de 2015.

Outrossim, o projeto de lei em comento promove a necessária adequação da tabela constante do Anexo I da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, para supressão da referência, naquela tabela, aos vencimentos-base dos cargos de que ora se trata .

O projeto de lei em referência determina ainda a extinção dos mencionados cargos que se encontrem vagos, sendo os cargos que se encontrem providos extintos à medida que vagarem, vedados novos provimentos.

A iniciativa ora encaminhada a Vossas Excelências, assim, garante reajustes para as categorias funcionais mencionadas nos próximos seis anos, resultando não apenas na preservação do poder aquisitivo dos vencimentos, mas também em ganho real considerável.

Essas despesas adicionais previstas para o próximo ano, bem como os elevados encargos financeiros e administrativos do Poder Executivo, me impedem de conceder reajustes maiores ou em menores prazos do que os aqui propostos.

Finalmente,cabe registrar que a concessão dos reajustamentos aqui previstos não implica em revisão do rumo adotado desde o primeiro dia de governo, de promoção de um severo ajuste fiscal que ponha em bases financeiramente sustentáveis a gestão pública do Estado do Rio de Janeiro. A despesa prevista na presente iniciativa será largamente compensada com substantivas reduções nas despesas de custeio e de pessoal.

Solicito, portanto, que este projeto de lei seja apreciado por essa Augusta Casa Legislativa, imprimindo-lhe caráter de urgência, nos termos do art. 114 da Constituição Estadual

SÉRGIO CABRAL
Governador

VIVA MONITOR

Ontem dia 17, uma comissão do Movimento VIVA MONITOR foi recebida pelo Diretor -Presidente dos Diários Associados para dialogar sobre a continuidade do Jornal Monitor Campista.A comissão foi formada por representantes do poder público e sociedade civil.

Esta blogueira integrou a comissão e ao apresentar-se ao Sr. Dinep, colocou-se sobretudo como cidadã , que entende a importância histórica e cultural do Monitor Campista para o município de Campos e região. Que apesar de entender a sua visão empresarial, no que diz respeito ao Monitor Campista, é preciso ir além , com um olhar de sensibilidade por um patrimônio que perpassa esses limites por pertencer ao povc de Campos. E ainda, que o mesmo, estivesse sensível à nossa causa e aberto para uma solução viável, que preserve a linha editorial diferenciada do Monitor Campista, poir ser motivo de satisfação dos campistas, o que deveria ser incorporado por ele(Sr. Dinep).

Todos da comissão VIVA MONITOR se posicionaram no sentido de salvaguardar o Monitor e dar continuidade à sua circulação.

Se existirem pessoas em nosso município imbuídos de propósitos diferentes que se apresentem e assumam o ônus por isso. Entretanto, não é crível que haja pessoas capazes de agir contra o patrimônio, quaisquer que sejam, do povo campista.

Fomos todos vitoriosos nesta audiência com Sr. Dinep, uma vez que ele acatou nossa reivindicação de adiar a assembléia dos Diários Associados convocada para o dia 23/11 e vai aguardar até o dia 04 de Dezembro por uma proposta concreta da comissão VIVA MONITOR.

Amanhã, à partir das 10 horas na AIC, vai acontecer uma reunião para que todos esses pontos sejam debatidos e é imprescindível a presença dos FUNCIONÁRIOS DO JORNAL MONITOR CAMPISTA.

COMPLEXO LOGÍSTICO E INDUSTRIAL FAROL/BARRA DO FURADO

No dia 16 do corrente mês, aconteceu AUDIÊNCIA PÚBLICA no auditório da PREFEITURA DE CAMPOS, com a presença de autoridades dos dois municípios de CAMPOS E QUISSAMÂ, representantes da sociedade civil dos dois municípios,etc.

Foi apresentado pelo Prof.José Luís Viana um estudo sobre os impactos deste emprendimento em Quissamã. Ficou evidente na exposição deste tema pelo Prof. José Luís a necessidade de investimento por parte do poder público de Quissamã a fim de evitar que junto com o progresso, previsto com a instalação de um empreendimento deste porte, venham também mazelas sociais dificeis de serem sanadas.

O estudo apresentado, foi sem dúvida irretocável, primou pela riqueza de conteúdo, possível através da pesquisa.

Uma coisa para chamar a atençâo, é o fato dessa pesquisa embora ter sido voltada para Quissamã, aplica-se também à Campos. A pergunta que não quer calar é, quando O município de campos vai fazer o mesmo, e sobretudo, quando terá ínicio os investimentos necessários para o advento deste importante COMPLEXO LOGÍSTICO, que trará mudanças para toda a região?

Hoje, o Farol de São Tomé está entre dois grandes empreendimentos, o do Porto do Açu e o Complexo Logístico, além da construção do aeroporto da Petrobrás no Farol que até o momento não saiu do papel.

Até o momento, o único tratamento recebido pelo Farol de São Tomé é o de estação para veraneio,sendo a única praia campista todos os holofotes se voltam para os eventos do verão,no entanto, para a população de aproximadamente 25 mil habitantes(na temporada de verão chega a 200 mil), delega-se o completo abandono.

Só para ilustrar, falta infraestrutura. Não há saneamento básico, o transporte coletivo é deficitário e sucateado. O que garante a mobilidade da população é o transporte alternativo. A segurança é comprometida pela falta de efetivo. Falta um HOSPITAL para atender a demanda tanto dos moradores do Farol quanto das adjacências.

Aprofundando a questão da saúde, não é mais possível o Farol de São Tomé não contar com um Hospital, com pelo menos um centro cirúrgico, que dê conta de atender as pequenas cirurgias, evitando o deslocamento de pacientes para outros hospitais. Não é mais possível o Farol de São Tomé conviver com a ausência de uma emergência hospitalar capaz de atender a situações de maior gravidade, evitando o deslocamento, em situação de risco, de pacientes para o Hospital Ferreira Machado, afinal 50 km(distância Farol/Campos) para salvar vidas pode ser longe demais.

O tempo urge!

O poder público em Campos dos Goytacazes precisa construir e colocar em prática um projeto para a baixada campista e o Farol de São Tomé,antes que seja tarde demais.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CARTA DE ANITA LEOCÁDIA PRESTES AO PRESIDENTE LULA

Exmo. Sr. Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva.

Na qualidade de filha de Olga Benário Prestes, extraditada pelo Governo Vargas para a Alemanha nazista, para ser sacrificada numa câmera de gás, sinto-me no dever de subscrever a carta escrita pelo
Sr. Carlos Lungarzo da Anistia Internacional (em anexo), na certeza de que seu compromisso com a defesa dos direitos humanos não permitirá que seja cometido pelo Brasil o crime de entregar Cesare Battisti a um destino semelhante ao vivido por minha mãe e minha família.


Atenciosamente,
Anita Leocádia Prestes


Carta aberta de Cesare Battisti a Lula e ao Povo Brasileiro
14 de Novembro de 2009


“CARTA ABERTA”
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR
LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
SUPREMO MAGISTRADO DA NAÇÃO BRASILEIRA
AO POVO BRASILEIRO

“Trinta anos mudam muitas coisas na vida dos homens, e às vezes fazem uma vida toda”. (O homem em revolta - Albert Camus)

Se olharmos um pouco nosso passado a partir de um ponto de vista histórico, quantos entre nós, podem sinceramente dizer que nunca desejou afirmar a própria humanidade, de desenvolvê-la em todos os seus aspectos em uma ampla liberdade. Poucos. Pouquíssimos são os homens e mulheres de minha geração que não sonharam com um mundo diferente, mais justo.

Entretanto, frequentemente, por pura curiosidade ou circunstâncias, somente alguns decidiram lançar-se na luta, sacrificando a própria vida.

A minha história pessoal é notoriamente bastante conhecida para voltar de novo sobre as relações da escolha que me levou à luta armada. Apenas sei que éramos milhares, e que alguns morreram, outros estão presos, e muito exilados.

Sabíamos que podia acabar assim. Quantos foram os exemplos de revolução que faliram e que a história já nos havia revelado? Ainda assim, recomeçamos, erramos e até perdemos. Não tudo! Os sonhos continuam!

Muitas conquistas sociais que hoje os italianos estão usufruindo foram conquistadas graças ao sangue derramado por esses companheiros da utopia. Eu sou fruto desses anos 70, assim como muitos outros aqui no Brasil, inclusive muitos companheiros que hoje são responsáveis pelos destinos do povo brasileiro. Eu na verdade não perdi nada, porque não lutei por algo que podia levar comigo. Mas agora, detido aqui no Brasil não posso aceitar a humilhação de ser tratado de criminoso comum.

Por isso, frente à surpreendente obstinação de alguns ministros do STF que não querem ver o que era realmente a Itália dos anos 70, que me negam a intenção de meus atos; que fecharam os olhos frente à total falta de provas técnicas de minha culpabilidade referente aos quatro homicídios a mim atribuídos; não reconhecem a revelia do meu julgamento; a prescrição e quem sabem qual outro impedimento à extradição.

Além de tudo, é surpreendente e absurdo, que a Itália tenha me condenado por ativismo político e no Brasil alguns poucos teimam em me extraditar com base em envolvimento em crime comum. É um absurdo, principalmente por ter recebido do Governo Brasileiro a condição de refugiado, decisão à qual serei eternamente grato.

E frente ao fato das enormes dificuldades de ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos os argumentos, ferramentas e armas, não me resta outra alternativa a não ser desde agora entrar em “GREVE DE FOME TOTAL”, com o objetivo de que me sejam concedidos os direitos estabelecidos no estatuto do refugiado e preso político. Espero com isso impedir, num último ato de desespero, esta extradição, que para mim equivale a uma pena de morte.

Sempre lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca pela mão dos meus carrascos. Aqui neste país, no Brasil, continuarei minha luta até o fim, e, embora cansado, jamais vou desistir de lutar pela verdade. A verdade que alguns insistem em não querer ver, e este é o pior dos cegos, aquele que não quer ver.

Findo esta carta, agradecendo aos companheiros que desde o início da minha luta jamais me abandonaram e da mesma forma agradeço àqueles que chegaram de última hora, mas, que têm a mesma importância daqueles que estão ao meu lado desde o princípio de tudo. A vocês os meus sinceros agradecimentos. E como última sugestão eu recomendo que vocês continuem lutando pelos seus ideais, pelas suas convicções. Vale a pena!

Espero que o legado daqueles que tombaram no front da batalha não fique em vão. Podemos até perder uma batalha, mas tenho convicção de que a vitória nesta guerra está reservada aos que lutam pela generosa causa da justiça e da liberdade.

Cesar Battisti,

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MANIFESTAÇÃO PRÓ-MONITOR CAMPISTA

Amanhã às 10 horas, no LARGO DA IMPRENSA(calçadão), haverá um ato público em defesa do MONITOR CAMPISTA.
Vamos salvar o patrimônio histórico e cultural de Campos.
Todos lá!
VIVA O MONITOR CAMPISTA!

CAMPANHA PRÓ-MONITOR GANHA NOME E BLOG PRÓPRIO

As notícias sobre o MOVIMENTO VIVA MONITOR podem ser acompanhadas no Blog VIVA MONITOR.
Vale a pena conferir no Blog URGENTE! a tese e especulações sobre o que está por detrás do assassinato do MONITOR CAMPISTA.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

VIDA AO MONITOR CAMPISTA!

Aconteceu hoje, na parte da manhã, uma manifestação contra o fechamento do jornal MONITOR CAMPISTA.

Estiveram presentes representantes da sociedade civil, dentre elas do SEPE, da ACIC,do SINDICATO DOS BANCÁRIOS, do SINDICATO DA CEDAE, etc, com também intelectuais, artistas, etc.

O momento foi de comoção e luto, sem perder de vista a perspectiva de unir esforços para salvar o MONITOR CAMPISTA desta temerosa ameaça.

Fechar o MONITOR CAMPISTA significa jogar uma pá da cal na HISTÓRIA DE CAMPOS. O MONITOR CAMPISTA representa o patrimônio histórico e cultural da Campos e o seu lugar no contexto da sociedade campista deve ser respeitado. Este valioso instrumento de comunicação e acervo histórico nasceu antes da vila ser elevada à cidade e tem servido de fonte de pesquisa para alunos de escolas e universidades. Portanto, fechar um jornal deste porte é como rasgar a memória da cidade de Campos, que hoje pouco tem do que se orgulhar.

Nosso município tem acumulado ao longo de sua existência muitas perdas, tais como o antigo Teatro Trianon, as usinas de açúcar que foram fechadas, a antiga fábrica de tecidos, etc,etc. Vamos dar um basta à destruição do patrimônio de Campos.

VIDA AO MONITOR CAMPISTA!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LANÇAMENTO DE LIVRO

Amigos,
Tenho a satisfação de convidar para o lançamento do livro TRANSNACIONAIS BRASILEIRAS, que trata de tema fundamental e pouco abordando ainda. No livro figuram textos relevantes sobre a atuação dessas transnacionais aqui no Brasil e na América do Sul, sobre o BNDES, além de reflexão sobre o caráter do imperialismo brasileiro, assunto tratado em dois artigos, um meu e outro de Ana Garcia. O lançamento ocorrerá na segunda-feira, dia 23/11, às 18:30,
no Centro do Teatro dos Oprimidos (CTO), Av. Mem de Sá 31, Lapa. O livro é editado pela EXPRESSÃO POPULAR. O lançamento integra uma noite cultural do encontro dos afetados pelo BNDES, que estará ocorrendo entre os dias 23 e 25/11 de 2009.
RELEMBRANDO:
Data: segunda-feira, dia 23/11
Horário: 18:30,
Local: Centro do Teatro dos Oprimidos (CTO), Av. Mem de Sá 31, Lapa
Se puderem, divulguem.
Grande abraço a todos,
Virgínia Fontes

A QUEDA

O muro caiu há 20 anos. Mas na cabeça de quem?


Ruínas lembram a queda do muro de Berlim. O capital inernacional aproveitou o fato histórico para disseminar as idéias neoliberais no mundo

Madrugada de 13 de agosto de 1961. A Alemanha Oriental começa a construir o muro de Berlim. A linha de concreto não demarcava apenas os novos limites do país, dividido pelo controle da União Soviética ao leste e dos EUA a oeste, após a vitória dos aliados sobre as tropas nazistas. O mundo estava divido em dois grandes blocos ideológicos: socialista e capitalista.

Há vinte anos, no dia 8 de novembro de 1989, ainda como conseqüência do colapso do comunismo soviético, grande parte do povo alemão derrubava o muro. O fato é hoje comemorado pela burguesia e pela mídia como a vitória da “democracia” e do capitalismo. Mas a versão da mídia para o fato esconde verdades que os neoliberais festivos jamais nos contarão.

A primeira é que, certo ou errado, a construção tinha uma função estratégica. Os países socialistas tinham de se defender das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), um contingente de mais de 1,3 milhão de soldados armados até os dentes, inclusive com ogivas nucleares.

Além do aparato militar, os governos socialistas enfrentavam o bombardeio da propaganda capitalista financiada pelos EUA e apoiada pelo Vaticano.
A CIA contribuiu para a derrubada de governos democráticos de esquerda e ajudou a implantar ditaduras de direita no mundo inteiro. Mas, em nome da”democracia”, agiu pesado contra os governos socialistas, inclusive a União Soviética.

Dicotomia ideológica

A revolução socialista de 1917 rompeu a hegemonia capitalista e trouxe décadas de noites de insônia à burguesia internacional.

Quando o muro de Berlim caiu, a propaganda capitalista foi à forra. Anunciaram o “fim da história”, o fim das dicotomias, o fim do comunismo, o fim de tudo. Não havia momento mais propício para a direita disseminar o neoliberalismo.

Reagan e Margaret Thatcher eram os porta-vozes da nova ordem mundial, inspirada no chamado Consenso de Washington, encontro de intelectuais que deu ao imperialismo capitalista a legitimação acadêmica para disseminar o neoliberalismo.

Neoliberalismo e o mito da modernidade

No Brasil, a revista Veja, as Organizações Globo e toda a mídia, no ano da queda do muro, tiraram o governador de Alagoas, Fernando Collor, do quase anonimato. Banqueiros, capital estrangeiro, mídia, a CIA, todo o aparato investiu alto para inventar e eleger o mito do Caçador de Marajás. Conseguiram impedir a vitória de um governo de esquerda, na época encarnado por Brizola e Lula.

O governo desastroso de Collor obrigou as oligarquias a rever seu apoio ao candidato que, sem partido, sem história e sem equilíbrio mental, quase levou o sonho neoliberal à derrocada.

As oligarquias viram no sociólogo, que se dizia social-democrata, um nome mais preparado e confiável. A mídia fez de Fernando Henrique Cardoso o pai do Plano Real e o candidato ideal.

Inspirado pela hegemonia capitalista e com o discurso da “modernidade”, o PSDB de FHC privatizou a Vale do Rio Doce, o Banerj, o Banespa e demais bancos estaduais, a Telebras e as estradas. Foram quase 70 estatais entregues a preço de banana à iniciativa privada. Mais um pouco e teriam privatizado a Petrobras e o Banco do Brasil.

O Estado foi mantido bem longe da economia. Ou seja, colocaram a raposa no galinheiro.

Fato e versão

O muro caiu. Para o povo alemão significou a oportunidade de pais, filhos, irmãos e amigos se reencontrarem. O povo alemão não comemorava o fim do socialismo, mas a unidade de uma nação partida.

A mídia burguesa aproveitou o fato histórico para fazer propaganda ideológica a favor do capitalismo. Venceram um round sim, é verdade. Batalha vencida na guerra da informação, da propaganda e da mídia com investimento de milhões de dólares.

Com o muro, tentaram derrubar a esquerda, o socialismo, o nacionalismo e o Estado forte. Levaram milhões de pessoas a acreditar na balela neoliberal com capa de modernidade. Resultado: nunca na história do mundo houve tanta acumulação de riqueza. Milhões de trabalhadores foram demitidos. Cresceram a miséria e a desigualdade, inclusive nos chamados países desenvolvidos. A violência explodiu nos campos e nas cidades.

Os neoliberais ainda tentam fazer da queda do muro o triunfo simbólico do capitalismo. Porém, muitos trabalhadores começam a despertar. Venezuelanos, bolivianos, brasileiros, equatorianos. Muita gente começa a perceber a manipulação das elites e não querem o retorno das mazelas causadas pelo neoliberalismo.

Até nos EUA os trabalhadores buscam algo novo, longe da ortodoxia neoliberal aclamada pela direita nos anos 80 e 90. Quem diria. Os norte-americanos buscam hoje realizar em Obama o sonho que há décadas é realidade em Cuba: saúde e educação públicas de qualidade, combate à miséria e um país mais justo.

A mídia conta a sua história, a versão da burguesia, dos banqueiros, dos poderosos. Mas as lorotas neoliberais não enganam mais como no passado.
Há 20 anos o muro caiu, sim. Na cabeça do trabalhador.

Paulo Jorge (Paulão)
Diretor Executivo SEEB/RJ
paulojorge@bancariosrio.org.br
Cel 9419-4729

ATO NO MONITOR CAMPISTA

Caríssimos,

Não temos muito tempo. Ninguém confirma no jornal, mas parece mesmo que o último dia de trabalho no Monitor Campista é nesta sexta, 13, para fechar as edições até domingo. Creio que temos que fazer algo.

O que me ocorre é estarmos todos de preto, às 10h, nessa sexta, em frente ao jornal (rua João Pessoa, 202, próximo ao Mercado Municipal), com os cartazes voluntários que cada um quiser levar.

E então, vamos?

O Monitor pode até morrer, mas não será com o silêncio dos campistas!

Abs
Vitor

NOTA DA ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA CAMPISTA

Carta pública aos Diários Associados

A Associação de Imprensa Campista, entidade que neste ano de 2009 comemorou os seus 80 anos, manifesta grande preocupação em relação à nota publicada hoje (11/11/09) no jornal Monitor Campista, com convocação de assembléia de acionistas, para discutir a proposta de encerramento das atividades da publicação.

Esta entidade entende nem ser necessário dizer, para os seus próprios donos, o tamanho da perda histórica e cultural que esta decisão representaria para o Brasil e, particularmente, para o Norte Fluminense.

Acreditando ser porta voz não apenas de jornalistas neste anseio, mas de toda a comunidade campista, a Associação solicita da direção dos Diários Associados um tratamento mais cauteloso em relação ao jornal campista, com a manutenção dos esforços pela superação da sua crise econômica.

Um jornal de quase duzentos anos, com credibilidade inatacável e patrimônio de todos os campistas, não pode desaparecer.

Nos colocamos à disposição para qualquer diálogo que contribua para a manutenção do bravo Monitor Campista.

Sem mais, nos despedimos atenciosamente,

Campos dos Goytacazes, 11 de Novembro de 2009
Diretoria da Associação de Imprensa Campista

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O MONITOR CAMPISTA É NOSSO!

Segue indicação de Vítor Menezes.

Abaixo, link para assinar a Petição Online, dirigida ao Grupo Diários Associados, contra o fechamento do Monitor Campista:

http://www.petitiononline.com/mc2009/petition.html

COMITÊ DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO

O Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino condena veementemente a visita do Shimon Peres ao Brasil:

Uma visita condenada
Lamentamos a visita da velha raposa Shimon Peres ao solo Brasileiro,
Esta visita é indesejada pelo povo brasileiro, pois o povo brasileiro respeita a vida e o ser humano.
Israel pratica terrorismo de Estado, massacrando o povo palestino através de políticas violentas de usurpação de terras, de vidas, de dignidades dos árabes.
O que o exército nazi-fascista de Israel pratica diarimente sobre os palestinos é odiado pelas forças vivas e organizadas do mundo.
Esta visita é bem vinda somente pelos negociadores de armas que visam lucros materiais sem primar pela paz e com os direitos dos palestinos.

Nosso recado ao Governador Cabral e ao Prefeito Paes: Este encontro é contrário ao espírito Brasileiro de paz e de solidariedade, pois vocês estarão recepcionando o carrasco e um assassino profissional.
Esse assassino ordenou pessoalmente que as forças aéreas israelenses bombardeassem as Instalações da ONU no sul de Líbano na cidade de QANA em 1996 matando assim 104 crianças e mulheres que pensavam que tal instalação ofereceria abrigo seguro confiando na ONU , que esta instituição seria poupada, que teria respeito que seu nome merece.
Esse assassino profissional tem ficha longa!
Foi o mentor da operação punho de ferro contra a intifada palestina, participou com a operação Chumbo derretido contra Gaza esse ano.
Esta ficha longa é a prova que a humanidade necessita para colocar esse tipo de político atrás das grades!
Desta forma, o Brasil não pode recepcionar esse político como se fosse uma visita diplomática!
Atitudes como estas servem de proteção para todos os assassinos e corruptos do mundo. Não podemos compactuar com isso!
Este encontro é contrário ao espírito Brasileiro de paz e de solidariedade, pois vocês estarão recepcionando o carrasco e um assassino profissional.

Viva os 62 anos de luta e resistência do Povo Palestino!

Pela autodeterminação e pela construção da Palestina democrática e laica sobre todo os seu Solo Patrio histórico e Jerusalém capital!
Pelo retorno assegurado dos refugiados palestinos!
Pela libertação dos 11000 presos políticos palestinos!
pelo fim do Muro da Vergonha!

Somos todos palestinos, somos todos brasileiros!
novembro 2009

PROFESSORES EM EXTINÇÃO

ARTIGO PUBLICADO NA EDIÇÃO DE 10/11/2009, NO JORNAL MONITOR CAMPISTA
GRACIETE SANTANA
A forma como a Educação é tratada no Brasil se revela, antes de qualquer coisa, no tratamento dispensado aos Professores, principalmente na rede pública, onde os Professores são mau remunerados, sem as condições necessárias para o desempenho de suas funções, dentre outras coisas. Isso ocorre da educação infantil ao nível superior.

Devido a essas circunstâncias faz-se necessário uma luta constante e incessante junto aos governos numa tentativa de superar uma série de distorções em relação aos profissionais de educação. Para isso, é preciso contar com a mobilização da categoria na luta pelos seus direitos, pois o sindicato que representa essa categoria, sem adesão ao movimento pouco ou nada consegue.

Daí sairmos vitoriosos em alguns pontos de revindicação da rede estadual, tais como o cumprimento do decreto dos animadores culturais, da inclusão dos profissionais de 40 horas no plano de carreira( uma luta que durou quinze anos), a incorporação da gratificação do programa nova escola, que atendeu principalmente aos aposentados e professores recém concursados que estavam fora do programa, etc.

No entanto, para uma categoria que tem sido massacrada pelos governos há ainda uma árdua luta para recomposição das perdas salariais dos últimos anos e principalmente respeito profissional. Queremos acreditar que os profissionais de educação já compreenderam a importância da mobilização e luta, que todos devem estar engajados para enfrentar governos descolados do compromisso com a educação pública, gratuita e de qualidade que defendemos.

Se não bastasse tudo que os professores tem sofrido, um novo elemento de ataque aos seus direitos surge com a LDB, numa interpretação que coloca no quadro de extinção o Professor DOC II, tanto de 22 horas quanto de 40 horas. Desta forma coloca também em questão os Cursos de Formação de Professores(antigo Normal), como também os cursos de Pedagogia, voltado para a formação de professores da educação básica.

A LDB diz que a educação básica deverá ser de responsabilidade PREFERENCIALMENTE dos municípios. Isso foi o suficiente para o governo estadual acelerar o processo de municipalização das escolas com o primeiro segmento da educação básica(educação infantil e 1ª a 4ª séries)sem a menor preocupação com os professores concursados para este setor.

Ao quadro de extinção em que são colocados, diz o decreto 2474/2009 que"passam a constituir Quadro Especial Complementar da Secretaria de Estado de Educação, sem prejuízo de vencimentos, gratificações, direitos e vantagens dos atuais ocupantes, extinguindo-se automaticamente à medida que se tornarem vagos".

A verdadeira situação em que se encontram os professores da educação básica da rede estadual é uma falta de respeito aos direitos adquiridos através de concurso público, uma vez que eles não tendo turmas para lecionar são obrigados a trabalhar em setores administrativos. Na elaboração da LDB nenhum deles foi consultado sobre se queriam viver nessa situação. Outro agravante é se eles terão direito ou não a aposentadoria especial,que é direito de todos os professores docentes.

Não é comprensível que num país com índice alto de analfabetismo e com crianças fora da escola possa existir quadro de EXTINÇÃO DE PROFESSORES. Devemos exigir respeito aos profissionais da educação básica, a revisão do processo de municipalização e NENHUM DIREITO À MENOS!!!
GRACIETE SANTANA
PROFESSORA

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CONVITE -IX SEMANA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS -UENF

"MOVIMENTOS SOCIAIS NA PÓS CONSTITUIENTE"

Convidamos os diversos atores dos movimentos sociais de Campos dos Goytacazes, para participarem conosco da IX Semana Acadêmica de Ciências Sociais da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), cujo tema este ano será “Movimentos Sociais no contexto da pós-constituinte”, e ocorrerá entre os dias 9 e 13 de novembro de 2009. Aguardamos ansiosamente a participação de todos para a realização de um rico debate capaz de possibilitar trocas de experiências entre os movimentos sociais, a sociedade civil e o meio acadêmico.

Há duas décadas o Brasil comemorava o fim da ditadura militar, consumado na promulgação da Constituição de 88. Esperanças de democracia, liberdade e igualdade se renovavam para a nação ao término de um de seus períodos mais sombrios. Considerada a mais progressista de nossa história, a “Constituição Cidadã” lançava as bases para um novo tempo, marcado pelo sufrágio universal, liberdade de expressão e respeito à dignidade humana, sem distinção de cor ou credo.

Todavia a história dos anos seguintes demonstra que a constituição de 88 não foi capaz de garantir a esperança da nação. Vencida a ditadura militar, muitos obstáculos ainda permanecem nos mantendo distantes da soberania, da cidadania plena, da democracia. Nesse contexto ganha relevância o debate sobre as novas questões sociais e as possibilidades de superação das dificuldades. A questão fundiária, a favelização nos centros urbanos, o racismo e o preconceito – de gênero, de cor, de orientação sexual – a soberania nacional e a democracia popular, todas estas questões continuam atuais, bem como a discussão sobre que atores teriam condições para uma prática transformadora.

Em meio a escândalos políticos, seja no senado, nas câmaras ou nos congressos, renovam-se as esperanças nos Movimentos Sociais, como os atores competentes para um real debate de nossa sociedade. Nestes dias gostaríamos de conversar sobre estas questões tendo em vista a esperança democrática que, acreditamos, é o anseio de todo brasileiro.

Atenciosamente,

Comissão Organizadora da IX Semana Acadêmica de Ciências Sociais.

CAMARADAS

Este é o mês que estamos organizando as atividades que marcam a solidariedade internacional com a Palestina ocupada pelo exército israelita que implementa um hediondo genocídio étnico e social diariamente há exatos 61 anos. Em nossa última reunião, elegemos a denúncia dos crimes de guerra praticado em Gaza e o Bloqueio das fronteiras, que potencializa esses crimes, como o eixo das manifestações que faremos.

Todavia, fomos surpreendidos com a visita do chefe do estado/base militar de Israel, o Sr. Shimon Peres, que chega ao Brasil nesta terça-feira cuja agenda inclui compromissos políticos e econômicos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Para completar o quadro, este representante do fascismo estará almoçando com o governador Cabral e o Prefeito Paes, no dia 13 - sexta feira, provavelmente trocando figurinhas sobre os últimos lançamentos bélicos para matar as populações oprimidas! Neste mesmo dia, também, será recebido pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli e que os deuses protejam nosso pré sal ....


CAMARADAS - Esse representante maior do terrorismo internacional contra os povos oprimidos não pode passar por nosso território sem saber do repúdio do nosso povo e em particular da esquerda organizada, dos movimentos sociais e dos sindicatos pelos Crimes de Gerra, pelo genocídio, pelas barbaridades como tráficos de órgãos humanos, prisões, torturas e assassinatos de milhares de palestinos que há 61 anos o projeto sionista implementa na Palestina.

Nesse sentido estamos colhendo sugestões de uma atividade que expresse nossa indignação e repúdio político público contra o estado/base Israel e contra a visita de seu representante.

O Comitê irá centralizar as informações!!!! Envie o mais rápido para nosso e-mail vivaintifada@gmail.com


VAMOS ORGANIZAR UMA RECEPÇÃO A ALTURA DESSE ASSASSINO!!!!!

ENVIE SUA SUGESTÃO

FORA ISRAEL DO BRASIL ! BOICOTE TOTAL ! NÃO AO TLC COM ASSASSINOS e CRIMINOSOS DE GUERRA!




07/11/09 às 14:04 | Da Redação Bem Paraná


"o presidente israelense começa a sua visita por Brasília. Na terça, Peres se encontra com o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, e com o presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente. Na ocasião, recebe o título de cidadão honorário de Brasília.
No mesmo dia, ele discursa nas duas Casas do Congresso Nacional em sessão conjunta. Também haverá encontro do presidente Shimon Peres com o presidente do Senado, José Sarney, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.
Na quarta-feira, Peres será recebido pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva. Na ocasião serão assinados acordos nos campos jurídico, de turismo e de cooperação técnica em benefício de países terceiros. Shimon Peres ainda reinaugura a “Alameda Israel”em Brasília.No dia seguinte, Peres estará em São Paulo, onde se encontra com o governador de São Paulo, José Serra. De tarde o encontro é com o presidente da Fiesp, Paulo Skaff. Após o encontro, Shimon Peres encerra o Seminário Brasil-Israel seguido de coletiva de imprensa.
Na sexta- feira - 13/11, no Rio de Janeiro, o presidente israelense cumpre o último dia de agenda oficial no Brasil. Acompanhado da delegação comercial de Israel, se encontra com o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. Mais tarde a reunião será com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e com o prefeito Eduardo Paes.
"Péres é o mentor a Operação Punhos de Ferro (1983-87), quando da invasão e ocupação do Líbano, entre 1982 e 2000. Milhares de libaneses foram presos, barbaramente torturados e assassinados pelas tropas de Israel em nome da "guerra ao terrorismo", partindo do princípio que todo árabe é terrorista, assim como quem resiste a um exército invasor.
.Péres é o autor da Operação Vinhas da Ira, em abril de 1996, quando Israel atacou o Líbano, bombardeando uma creche de refugiados palestinos da ONU, na aldeia de Qana, calcinando mais de 100 crianças."Ramez Philippe Maalouf - Mestrando - Geografia Humana - DG/FFLCH/USP

VEM AÍ A PLENÁRIA NACIONAL DE FIM DE ANO DA INTERSINDICAL

28 e 29 de Novembro de 2009

Nos dias 28 e 29 de novembro nos reuniremos novamente, após um belíssimo encontro que reuniu mais de 500 companheiros na cidade de Santos/SP no mês de abril.

Nesses dois dias avaliaremos nossas atividades, mobilizações e greves, as ações de ampliação da Intersindical, as atividades de lançamento de nossa segunda publicação: “Crise, a classe no olho do furacão” e para além do balanço nossos próximos passos.

A partir de uma boa e necessária analise de conjuntura, discutiremos a ampliação de nossa organização nos estados e a organização por local de trabalho a partir dos ramos de atividade.
Também teremos um espaço dedicado à discussão das especificidades da nossa classe: gênero, etnia, não como políticas permanentes à parte de nossa ação geral, mas sim como parte de nossa organização.

Traçar os passos para o próximo período, aprofundar nossa organização a partir dos locais de trabalho, a partir de onde a classe está. Não se submeter às analises superficiais ou aos caminhos de sempre, da disputa interna e dos aparelhos.

Contribuir decididamente para reorganização da classe, enfrentando o Capital e seu Estado, por nenhum direito a menos, para avançar nas conquistas e construir uma nova sociedade socialista AQUI ESTÁ A INTERSINDICAL.

Paulo Jorge (Paulão)
Diretor Executivo SEEB/RJ
paulojorge@bancariosrio.org.br
Cel 9419-4729

A ANEXAÇÃO DA COLOMBIA AOS ESTADOS UNIDOS

REFLEXÕES DO FIDEL CASTRO

Qualquer pessoa medianamente informada compreende de imediato que o adoçado “Acordo Complementar para a Cooperação e a Assistência Técnica em Defesa e Segurança entre os governos da Colômbia e dos Estados Unidos”, assinado em 30 de outubro e publicado na tarde do dia 2 de novembro equivale a anexação da Colômbia aos Estados Unidos.

O acordo põe em dificuldades a teóricos e políticos. Não é honesto guardar silêncio agora e falar depois sobre soberania, democracia, direitos humanos, liberdade de opinião e outras delicias, quando um país é devorado pelo império com a mesma facilidade com que um lagarto captura uma mosca. Trata-se do povo colombiano, abnegado, trabalhador e lutador. Procurei no longo calhamaço uma justificação digerível e não encontrei razão alguma.

Nas 48 páginas de 21 linhas, cinco são dedicadas a filosofar sobre os antecedentes da vergonhosa absorção que torna a Colômbia em território de ultramar. Todas se baseiam nos acordos assinados com os Estados Unidos após o assassinato do prestigioso líder progressista Jorge Eliécer Gaitán no dia 9 de abril de 1948 e a criação da Organização de Estados Americanos em 30 de abril de 1948, discutida pelos Chanceleres do hemisfério, reunidos em Bogotá sob a batuta dos Estados Unidos nos dias trágicos em que a oligarquia colombiana truncou a vida daquele dirigente e desatou a luta armada nesse país.

O Acordo de Assistência Militar entre a República da Colômbia e os Estados Unidos, no mês de abril de 1952; o vinculado à “uma Missão do Exército, uma Missão Naval e uma Missão Aérea das Forças Militares dos Estados Unidos”, assinado no dia 7 de outubro de 1974; a Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, de 1988; a Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Multinacional, de 2000; a Resolução 1373 do Conselho de Segurança de 2001 e a Carta Democrática Interamericana; a de Política de Defesa e Segurança Democrática, e outras que são invocadas no referido documento. Nenhuma justifica transformar um país de 1 141 748 quilômetros quadrados, situado no coração da América do Sul, em uma base militar dos Estados Unidos. A Colômbia tem 1,6 vezes o território de Texas, segundo Estado da União em extensão territorial, arrebatado ao México, e que mais tarde serviu de base para conquistar a sangue e fogo mais da metade desse irmão país.

Por outro lado, transcorreram já 59 anos desde que soldados colombianos foram enviados até a longínqua Ásia para combaterem junto às tropas ianques contra chineses e coreanos no outubro de 1950. O que o império tenta agora é enviá-los a lutar contra seus irmãos venezuelanos, equatorianos e outros povos bolivarianos e da ALBA para destruir a Revolução Venezuelana, como tentaram fazer com a Revolução Cubana no mês de abril de 1961.

Durante mais de um ano e meio, antes da invasão, o governo ianque promoveu, armou e utilizou os bandos contra-revolucionários do Escambray, como hoje utiliza os paramilitares colombianos contra a Venezuela.

Quando o ataque de Bahia dos Porcos, os B-26 ianques tripulados por mercenários que operaram desde a Nicarágua, seus aviões de combate eram transportados para a zona das operações num porta-aviões e os invasores de origem cubana que desembarcaram naquele ponto vinham escoltados por navios de guerra e pela infantaria de marinha dos Estados Unidos. Hoje seus meios de guerra e suas tropas estarão na Colômbia não apenas como uma ameaça para a Venezuela senão para todos os Estados da América Central e da América do Sul.

É verdadeiramente cínico proclamar que o infame acordo é uma necessidade de combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo internacional. Cuba tem demonstrado que não é preciso a presença de tropas estrangeiras para evitar a cultura e o tráfico de drogas e para manter a ordem interna, apesar de que os Estados Unidos, a potência mais poderosa da terra, promoveu, financiou e armou durante dezenas de anos as ações terroristas contra a Revolução Cubana.

A paz interna é uma prerrogativa elementar de cada Estado; a presença de tropas ianques em qualquer país da América Latina visando esse objetivo é uma descarada intervenção estrangeira em seus assuntos internos, que inevitavelmente provocará a rejeição de sua população.

A leitura do documento demonstra que não apenas as bases aéreas colombianas são postas nas mãos dos ianques, mas também os aeroportos civis e no fim das contas, qualquer instalação útil a suas forças armadas. O espaço radioelétrico fica também à disposição desse país portador doutra cultura e de outros interesses que não têm nada a ver com os da população colombiana.

As Forças Armadas norte-americanas gozarão de prerrogativas excepcionais.

Em qualquer parte de Colômbia os ocupantes podem cometer crimes contra as famílias, os bens e as leis colombianas, sem ter que responder perante as autoridades do país; a não poucos lugares levaram os escândalos e as doenças, como o fizeram com a base militar de Palmerola, nas Honduras. Em Cuba, quando visitavam a neocolônia, sentaram-se escarranchados sobre o colo da estátua de José Martí no Parque Central da capital. A limitação vinculada ao número total de soldados pode ser alterada a pedido dos Estados Unidos, sem restrição alguma. Os porta-aviões e navios de guerra que visitem as bases navais concedidas terão quantos tripulantes precisarem, e podem ser milhares em um só de seus grandes porta-aviões.

O Acordo será prorrogado por períodos sucessivos de 10 anos e ninguém pode alterá-lo senão no fim de cada período, comunicando-o com um ano de antecedência. O que farão os Estados Unidos se um governo como o de Johnson, Nixon, Reagan, Bush pai ou Bush filho e outros semelhantes recebesse a solicitação de abandonar Colômbia? Os ianques foram capazes de derrocar dezenas de governos em nosso hemisfério. Quanto duraria um governo na Colômbia se anunciasse tais propósitos?

Os políticos da América Latina têm agora perante si um delicado problema: o dever elementar de explicar seus pontos de vista sobre o documento de anexação. Compreendo que o que acontece neste instante decisivo das Honduras ocupe a atenção dos meios de divulgação e dos Ministros das relações Exteriores deste hemisfério, mas o gravíssimo e transcendente problema que acontece na Colômbia não pode passar inadvertido para os governos latino-americanos.

Não tenho a menor dúvida sobre a reação dos povos; sentirão o punhal que se crava no mais profundo de seus sentimentos, especialmente no profundo da Colômbia: eles opor-se-ão, jamais se resignarão a essa infâmia!

O mundo encara hoje graves e urgentes problemas. A mudança climática ameaça a toda a humanidade. Líderes da Europa quase imploram de joelhos algum acordo em Copenhague que evite a catástrofe. Apresentam como realidade que na Cúpula não se alcançará o objetivo de um convênio que reduza drasticamente a emissão de gases estufa. Prometem continuar a luta por consegui-lo antes de 2012; existe o risco real de que não se possa conseguir antes que seja demasiado tarde.

Os países do Terceiro Mundo reclamam com razão dos mais desenvolvidos e ricos centenas de milhares de milhões de dólares anuais para custear as despesas da batalha climática.

Tem algum sentido que o governo dos Estados Unidos dedique tempo e dinheiro na construção de bases militares na Colômbia para impor aos nossos povos sua odiosa tirania? Por esse caminho, se um desastre ameaça o mundo, um desastre maior e mais rápido ameaça o império e tudo seria resultado do mesmo sistema de exploração e saqueio do planeta.

Fidel Castro Ruz

6 de novembro de 2009

10h39

Agência Cubana de Notícias

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