domingo, 22 de novembro de 2009

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

No dia 21/11 aconteceu a Conferência para discutir a preservação do patrimônio arquitetônico municipal da qual participei. A conferência foi motivada como parte do cumprimento das exigências legais para a continuidade do COPPAN, a partir do qual poderão ser criadas políticas para a conservação do patrimônio de nosso município.

Na condição de Historiadora e cidadã campista guardo grande preocupação em relação ao tratamento casuístico dispensado ao acervo histórico e cultural de Campos. Parece não haver uma preocupação do povo campista com relação a relevância deste tema, que não deveria está restrito a uma pequena parcela da sociedade. Afinal o que é um povo sem memória? Um povo sem memória não pode contar sua História para as gerações futuras, não deixa rastro e morre. O povo de Campos não pode desejar isso.

Para tanto, é preciso conhecer e valorizar a memória materializados em peças e documentos antigos. Faz-se necessário criar mecanismos para incutir na alma do campista o valor pelo nosso acervo arquitetônico que contam a História de uma época com todas as influências e tendências. Além disso, as fontes documentais(em cartórios, no Jornal Monitor Campista,etc), peças decorativas, mobília, quadros,etc constituem um acervo de valor inestimável.

Em Campos, em frente à Pç do Santíssimo Salvador, temos o Museu de Campos, prédio construído na última década do séc. XVIII(1793), o Solar do Visconde de Araruama,já correu risco de desabamento. Atualmente passa por uma reforma que recuperou o telhado,pondo fim as infiltrações e a sua fachada está sendo recuperada, no entanto para atender ao fim que se propõe enquanto Museu de Campos ainda falta muito as ser feito para a completa restauração do prédio.

Vamos esperar que a obra do Museu de Campos termine o mais rápido possível para que a revitalização do centro da cidade tenha com marco a sua abertura para visitação pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário