No dia 16 do corrente mês, aconteceu AUDIÊNCIA PÚBLICA no auditório da PREFEITURA DE CAMPOS, com a presença de autoridades dos dois municípios de CAMPOS E QUISSAMÂ, representantes da sociedade civil dos dois municípios,etc.
Foi apresentado pelo Prof.José Luís Viana um estudo sobre os impactos deste emprendimento em Quissamã. Ficou evidente na exposição deste tema pelo Prof. José Luís a necessidade de investimento por parte do poder público de Quissamã a fim de evitar que junto com o progresso, previsto com a instalação de um empreendimento deste porte, venham também mazelas sociais dificeis de serem sanadas.
O estudo apresentado, foi sem dúvida irretocável, primou pela riqueza de conteúdo, possível através da pesquisa.
Uma coisa para chamar a atençâo, é o fato dessa pesquisa embora ter sido voltada para Quissamã, aplica-se também à Campos. A pergunta que não quer calar é, quando O município de campos vai fazer o mesmo, e sobretudo, quando terá ínicio os investimentos necessários para o advento deste importante COMPLEXO LOGÍSTICO, que trará mudanças para toda a região?
Hoje, o Farol de São Tomé está entre dois grandes empreendimentos, o do Porto do Açu e o Complexo Logístico, além da construção do aeroporto da Petrobrás no Farol que até o momento não saiu do papel.
Até o momento, o único tratamento recebido pelo Farol de São Tomé é o de estação para veraneio,sendo a única praia campista todos os holofotes se voltam para os eventos do verão,no entanto, para a população de aproximadamente 25 mil habitantes(na temporada de verão chega a 200 mil), delega-se o completo abandono.
Só para ilustrar, falta infraestrutura. Não há saneamento básico, o transporte coletivo é deficitário e sucateado. O que garante a mobilidade da população é o transporte alternativo. A segurança é comprometida pela falta de efetivo. Falta um HOSPITAL para atender a demanda tanto dos moradores do Farol quanto das adjacências.
Aprofundando a questão da saúde, não é mais possível o Farol de São Tomé não contar com um Hospital, com pelo menos um centro cirúrgico, que dê conta de atender as pequenas cirurgias, evitando o deslocamento de pacientes para outros hospitais. Não é mais possível o Farol de São Tomé conviver com a ausência de uma emergência hospitalar capaz de atender a situações de maior gravidade, evitando o deslocamento, em situação de risco, de pacientes para o Hospital Ferreira Machado, afinal 50 km(distância Farol/Campos) para salvar vidas pode ser longe demais.
O tempo urge!
O poder público em Campos dos Goytacazes precisa construir e colocar em prática um projeto para a baixada campista e o Farol de São Tomé,antes que seja tarde demais.
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