Os professores da rede estadual vivem crise sem prescedentes cujo protagonista desta situação é o Secretário de Educação do Governador Sérgio Cabral, o economista Wilson Risolia, que insiste em manter a desastrosa política da meritrocracia na Educação pública estadual.
Em audiência pública na ALERJ na quarta-feira, do alto de sua arrogância, Risolia apesar de todas as críticas e cobranças do SEPE e dos deputados presentes, afirmou que enquanto ele for o Secretário de Educação a meritocracia continua.
Professores de todo o Estado do Rio de Janeiro têm sofrido com os ataques aos seus direitos e com a falta de respeito profissional. Em Campos a situação tem se agravado dia a dia.
Fim das turmas do EJA, fechamento de escola, fim de turmas do ensino fundamental, fechamento dos laboratórios de informática, etc, faz com que professores fiquem excedentes em suas unidades e, co nsequentemente sejam remanejados para outras escolas.
Além do grande prejuízo para a Educação Pública Estadual, professores têm sido alocados em até cinco escolas diferentes para cumprimento de sua carga horária.
Os professores doc II têm sobrado em número acentuado e segundo Risolia serão alocados em quadros de extra classe.
O clima de insatisfação e insegurança é grande entre os professores. O SEPE tem acompanhado de perto esta situação e cobrado soluções viáveis ao Secretário. Os Coordenadores Regionais, apesar de contribuírem diretamente para o cumprimento das diretrizes impostas pela SEEDUC, não tem conseguido dar respostas aos problemas criados pelo economista Risolia.
Muitos destes professores inconformados com o que vem ocorrendo têm procurado o SEPE/Campos. Outros preferem as manifestações espontâneas de pouca eficácia diante da gravidade dos problemas. Há ,ainda, aqueles que por temerem represálias preferem solitariamente resolverem o "seu" problema, como se isso fosse possível.
Diante da gravidade dos problemas que atingem os professores em Campos e no restante do Estado, o momento é de buscar orientações no SEPE para juntos pensarmos como vencer estas mazelas. A mobilização do maior número de professores da rede estadual junto ao SEPE - é necessária e urgente. Estamos lidando com um grande inimigo da Educação. Para vencê-lo precisamos de unidade na luta.
O ano de 2012 se aproxima e não existe garantias de como os professores vão enfrentar e sobreviver ao ano letivo com tantas dificuldades impostas pela SEEDUC.
Por isso, fraternamente, convoco - em nome do SEPE/Campos - TODOS os professores da rede estadual para se unirem nesta luta que é nossa.
Estamos terminando o ano e está havendo escolhas nas escolas e na Regional Norte Fluminense. Coloco o meu contato a disposição daqueles que precisarem (22) 9937 6057.
OUSAR LUTAR. OUSAR VENCER!!!
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