quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Professores do Estado protestam por terem que trabalhar em mais de uma instituição

Matéria do Jornal Folha da Manhã on line

Professores estatutários do estado protestaram na manhã desta terça-feira (13) na Coordenaria Regional de Educação contra o mau atendimento e falta de respeito com os profissionais no órgão. Segundo eles, para complementar as cargas horárias, são obrigados a trabalhar em duas ou mais instituições. Profissionais tiveram que comparecer ao local para escolher as unidades que vão atuar no próximo ano, além de receber a carteira ID Funcional, identificação obrigatória de todos profissionais, e pedido de transferência.

Segundo o professor de Educação Física, Diego Gama, de 33 anos, falta um planejamento por parte da Coordenadoria e todo ano, os profissionais devem ser remanejados para duas ou mais unidades para complementarem a carga horária. “Tenho duas matrículas e atuo em cinco instituições, localizadas em bairros diferentes. Não temos a opção de atuar em apenas uma escola. Muitos professores trabalham em Campos e são obrigados a trabalhar em escolas de outros municípios. Há concursos públicos todo ano, e os novos concursados escolhem as melhores escolas. Somente hoje, há atendimentos na Coordenaria para escolha do local, pedido de transferência e remanejamento. Estamos sendo mal atendidos. Há pessoas que estão aqui desde às 5h, sem café da manhã e não foram atendidos”, relatou Diego Gama.

De acordo com a coordenadora de Gestão de Pessoas Norte Fluminense, Cristina de Moraes Alvarenga, o remanejamento feito, é o trabalho de rotina, está dentro do cronograma estipulado, foi amplamente divulgado pelo órgão e há dez pessoas para atuar, somente neste setor. “Minha equipe há 18 pessoas. Há duas pessoas atuando na entrega da carteira ID Funcional, 10 pessoas no processo de remanejamento e outras pessoas envolvidas em outros setores da Coordenadoria. O remanejamento é o trabalho de rotina. Todo fim de ano é feito. Estamos tentando seguir a regra de remanejar os professores para apenas uma unidade. Há casos inevitáveis, como de professores com poucas turmas e são remanejados para atuarem, também, em outras instituições. O atendimento está sendo feito normalmente. O número de pessoas na equipe está de acordo com a necessidade de cada setor”, ressaltou Cristina de Moraes Alvarenga.

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