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Caracas, 28 nov. 2011, Tribuna Popular TP.
O Presidente colombiano Juan Manuel Santos ao comentar a captura do narcotraficante Maximiliano Bonilla, conhecido como El Valenciano, considerou que a captura é uma demostração de que "se colocamos nossas Forças Públicas para colaborarem entre si, teremos melhores resultados".
Sobre isso, o chefe de Estado da Colômbia agradeceu a Chávez e às autoridades venezuelanas pela captura do narcotraficante Maximiliano Bonilla, neste domingo em território venezuelano.
"Quero agradecer a vocês e as suas autoridades pela captura de ontem (domingo) do chefe do narcotráfico conhecido como 'El Valenciano'. Este indivíduo é uma pessoa que estava na lista de grandes procurados da Colômbia e do mundo inteiro", manifestou. "Este indivíduo causou danos terríveis ao nosso país", agregou.
Enquanto isso, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sublinhou nesta segunda-feira que "sobre nenhum ponto de vista temos permitido, nem vamos permitir a violação de nossa soberania" durante um breve encontro com a imprensa de seu país após receber seu homólogo da Colômbia, Juan Manuel Santos.
O mandatário venezuelano fez uma comparação absurda entre os narcotraficantes, os paramilitares e as forças insurgente da Colômbia, assinalando que não permitirá essas ações "por parte de nenhum grupo, por nenhum personagem, seja o narcotráfico, a guerrilha, o terrorismo, ou como se chame" em alusão à captura de um narcotraficante solicitado pelo Governo colombiano.
Chávez assegurou ao seu homólogo da Colômbia, que "saiba que faremos tudo ao nosso alcance para impedir que desde o território venezuelano se conspire ou arremeta contra a Colômbia, seja a guerrilha, o paramilitarismo ou quem quer que seja que viole ou pretenda violar a soberania venezuelana porque nos causam muitos danos".
As declarações de Chávez se deram após anunciar a detenção do narcotraficante Maximiliano Bonilla, El Valenciano.
Santos chegou a Caracas nesta segunda-feira para cumprir uma agenda com o Presidente venezuelano para reforçar as relações binacionais.
Depois de cinco horas de reuniões, os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo Chávez, subscreveram vários acordos em matéria comercial, energética, cultural, cientifica e tecnológica.
Os mandatários encabeçaram a assinatura de acordos no Palácio Miraflores, em Caracas.
Entre os acordos referendados por funcionários de ambas as nações estão a instalação de uma planta para elaboração de formas de alumínio para concreto armado e andaimes industriais para construção de casas.
Na área de energia elétrica, assinaram convênios de intercâmbio de fornecimentos entre San Fernando de Atapo e Puerto Nibia na Colômbia.
Acordaram também o estudo conjunto para desenvolver campos petrolíferos entre a Pdvsa e a Ecopetrol no Lago de Maracaibo e o estado de Apure. Também se firmou o convênio para a extensão de um oleoduto até o Panamá e o fornecimento de gás a países da região. Subscreveram uma carta de compromissos para desenvolver binacionalmente um oleoduto entre a Faixa do Orinoco até o Porto Cumaco na Colômbia.
Ambas as nações também pactuaram uma aliança Estratégica Colômbia-Venezuela para fabricar produtos eletrodomésticos e linhas brancas para a Missão Vivienda (habitações) Venezuela.
Na área comercial se logrou um acordo parcial para preferências alfandegárias de produtos e um memorando com entendimentos para desenvolver a cooperação e o intercâmbio acadêmico e de investigação contra a fome e a pobreza.
No setor agrícola se firmou uma carta compromisso para entregar a Venezuela mil vacas leiteiras, 200 touros reprodutores e animais de engorda e benefício. Na área de Saúde se acordou uma associação entre o Ministério de Saúde e empresas colombianas para instalar uma fábrica de medicamentos genéricos em Guacara, estado de Carabobo.
Ao finalizar o encontro, o presidente da Colômbia manifestou à imprensa que em sua visita a Caracas “Se cumpriram todos os objetivos”.
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