Ontem pela manhã, quando fui a banca de jornais, a conversa girava em torno do tema FICHA LIMPA, que inclusive era a manchete do Jornal Folha da manhã.
Alguns do que ali estavam mostravam-se céticos quanto a aplicabilidade da lei, diziam: " não sei se dá para acreditar nisso, daqui a pouco tá todo mundo se candidatando com ficha suja e tudo. A lei parece que só vale para prender pobre."
Ao que o outro respondeu:" é isso mesmo, as leis são feitas e eles mesmos não cumprem. Tem que valer para todo mundo(os fichas sujas)"
Aí entra um terceiro: " e a mulher? sai ou não sai? Isso já virou uma pouca vergonha! Não acredito em mais nada!"
Neste ponto da conversa não deu mais para ficar calada. Entrei na conversa e dei os meus "pitacos". De maneira discreta disse que, independente da lei cada um de nós deve ser soberano na hora de escolher os candidatos que, os fichas sujas estão no poder porque o povo elegeu e daí a necessidade de estar prestando atenção nos programas eleitorais dos partidos e procurar conhecer o histórico de vida do candidato que cada um escolhe, seja por simpatia ou outro motivo.
Dois deles concordaram com o que eu disse e o terceiro saiu resmungando, totalmente descrente do papel da Justiça. E o pior que, em alguns casos, ele tem razão.
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