domingo, 26 de dezembro de 2010

A EDUCAÇÃO NA PLANÍCIE GOYTACÁ...

Não há como deixar de fazer comparações entre a relação estabelecida pelo governo municipal de Campos com a Educação com a de municípios vizinhos.

Vimos que São João da Barra tem a valorização profissional como prioridade já que, paga o abono do FUNDEB, tem escolas em boas condições físicas - com algumas em construção e outras sendo reformadas - oferece transporte escolar próprio, paga do 13º salário e além deste está previsto o pagamento de um abono extra - no valor do piso salarial da categoria - com resíduos do FUNDEB no próximo dia 30 de dezembro.

Em Quissamã as escolas municipais tem instalações físicas em condições favoráveis, piso salarial razoável, paga abono extra em dezembro e abono no mês de aniversário dos profissionais de Educação. Cambuci oferece aos professores um abono de FUNDEB de R$ 1.500,00. São Fidélis também paga abono com o FUNDEB.

Em Campos estamos há 1 ano solicitando esclarecimentos sobre o FUNDEB até que, finalmente obtivemos a informação que o município - com orçamento previsto para 2011 de aproximadamente 2 bilhões de reais - usa o dinheiro do FUNDEB para pagar parte dos salários dos professores e ponto.

Daí a revolta dos profissionais de educação que se sentem atacados em seus direitos, tanto no que tange a valorização profissional como nas péssimas condições de trabalho que tem causado adoecimento pela exposição constante ao assédio moral no interior das escolas promovido, na maioria das vezes, pelos diretores indicados por vereadores.

Para piorar a situação, muitos professores sofreram descontos em seus contracheques no mês de dezembro por ter participado do Fórum de Educação promovido pelo SEPE no mês de outubro e/ou pela paralisação do dia 21 de outubro. Tanto os dias do Fórum como da paralisação foram devidamente negociados pela direção do SEPE com o governo municipal.

Tânia Mara e Claudiana levaram ofício à SMEC e conversaram tanto com Joilza como com Dayse e foi acordado que o SEPE forneceria declaração e Certificado aos participantes. Sómente na véspera do evento, às 17:24 minutos - horário em que os professores já haviam saído de suas unidades escolares - chegou e-mail com circular limitando a participação de 2 profissionais por turno, em cada escola ou creche.

Diante do impasse criado, com as inscrições já feitas e confirmadas, as referidas diretoras procuraram a SMEC para resolver a questão e, após receber denúncias de que as diretoras teriam atribuído FALTA aos profissionais de educação, Prof. Amaro e eu (Graciete), fomos à SMEC solicitar da Secretária Joilza que mantivesse a posição inicial e, pela 2ª vez protocolamos ofício constando tal solicitação.

Dia 21 de outubro foi negociado diretamente com o então Prefeito Nelson Nahim e este abonou o ponto referente a paralisação.

Fizemos, no dia 20/12, contato telefônico com o secretário Fábio Ribeiro e este se comprometeu a averiguar a situação a fim de solucioná-la. Amanhã (27/12) tentaremos novo contato a fim de obter alguma informação sobre o assunto.

Esperamos que este equívoco seja desfeito e que, os profissionais descontados sejam ressarcidos.

Do contrário, será mais um motivo de vergonha e revolta para nosso município bilionário que, além de estar aquém de municípos vizinhos quanto a valorização profissional, não exita em penalizar a categoria da educação por participar do debate qualificado através do Fórum de Educação promovido pelo SEPE.

Um comentário:

  1. oito letras, uma palavra para a Educação em Campos: VER-GO-NHA!

    (mrtsr)

    ResponderExcluir