sábado, 4 de dezembro de 2010

A DEMOCRACIA BURGUESA E SUAS CONTRADIÇÕES II

A democracia burguesa, às vezes, se volta contra seus atores mais fiéis. Exemplo disso é o embóglio em que se encontram os vereadores campistas para votar as contas de Mocaiber e Roberto Henriques.

Os algozes de Mocaiber não contavam que, as contas já reprovadas pelo TCE, fizessem parte de único processo e portanto devem ser votadas em conjunto.

Daí o esvaziamento das sessões da Câmara nesta semana. Por falta de quórum nada foi votado. Situação difícil para a declarada base do governo.

Se os vereadores reprovam as contas de Mocaiber estarão colocando RH numa situação para lá de delicada. Numa perspectiva de coerência, a reprovação das contas deveria ser a posição natural dos ferrenhos inimigos de Mocaiber. Ao contrário, eles saem queimados com a base na qual foram eleitos e, numa tacada só estarão negando todas as acusações declaradas e entrar para o grupo de amigos do Mocaiber.

Seja como for, desta vez os vereadores estão encrencados. A situação não permite a prática recorrente de acender uma vela para Deus e outra para o Diabo.

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