PROFª LUCIANA no BLOG ESTOU PROCURANDO O QUE FAZER...
Parece ter virado um hábito classificar como precário tudo que é público, a conseqüência disso é a onda da privatização que assola agora também a educação de Campos.
Por trás disso também existe a velha intenção de exercer o controle quase que por completo de todo o sistema, tornando profissionais espectadores ou, o que é ainda pior, reprodutores.
A secretaria de educação agora “adotou” o sistema de ensino Expoente, para oferecer formação continuada aos docentes, materiais pedagógicos, portal da educação, software educativo.
Um projeto político pedagógico deve ser elaborado pela equipe, em conjunto com os profissionais que dele farão parte, isso também é gestão democrática, o que muito difere do atual “modelo” de gestão que parece ter sido adotado na SMEC, uma vez que nada foi falado sobre esse sistema ao qual chamam de suporte pedagógico.
O que está em questão não é a qualidade do serviço oferecido pelo sistema de ensino, mas devemos atentar para a intencionalidade das ações que o atual governo vem desenvolvendo.
Como pode-se fazer educação quando as decisões são completamente de cima para baixo?
Essa semana está sendo oferecida a Jornada Pedagógica, no entanto, no que tange à educação infantil e ao 1º ano do ensino fundamental (alfabetização), mais parece que estão buscando a preparação dos professores para a propagação de um sistema privado de ensino. As atividades giram em torno dos livros que serão oferecidos pelo sistema Expoente. É certo que o professor dá sentido, ou não, ao material que tem em mãos, porém com a adoção de um modelo de ensino, fecha as portas para discussões e questionamentos relevantes, afinal somos educadores e, portanto, seres dotados da capacidade criativa e argumentativa.
Trabalhar para a educação é construir, continuamente, novas possibilidades no campo do saber, não meramente reproduzir modelos ou digerir aquilo que nos foi lançado!
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