MANIFESTAÇÃO EM DEFESA DO FUNCIONAMENTO DA ESCOLA MUNICIPAL BARRA VELHA
Hoje pela manhã, entre 10 e 12 horas, pais e comunidade do Bairro Lagamar, em Farol de São Thomé, realizaram em conjunto com os diretores do SEPE, Professores Amaro Sérgio e Graciete Santana, um ato público em frente a rodoviária do Farol, pela continuidade do funcionamento da E.M.Barra Velha.
Num local de grande fluxo de pessoas, os oradores se dirigiram tanto aos moradores quanto aos veranistas do Farol, denunciando o descaso da Prefeita Rosinha Garotinho com a educação do município, onde, ao invés de construir mais escolas, já que existe uma demanda reprimida, origem das 1200 bolsas de estudo para as escolas da rede privada, a Prefeita manda fechar escolas.
O Profº Amaro Sérgio lembrou que, a comunidade do Lagamar é carente, os pais são trabalhadores que não têm como levar seus filhos para uma escola distante, como também não se sentem seguros em deixar suas crianças pequenas, com idade entre 03 e 05 anos, embarcarem num ônibus sozinhos. Nesse momento, o Profº lembrou também, que o ECA garante no seu Art. 53, V que "é assegurado à criança o acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência" e que, se esta escola já existe não há razões plausíveis para fechá-la.
A Profª Graciete chamou a atenção para o fato de estarem se instalando três grandes eventos locais tais como: Complexo Logístico de Barra do Furado, Porto do Açu e o Aeródromo da Petrobrás com capacidade de circulação de 1 milhão de pessoas/ano,o que como consequência aumentará e muito a população do Farol. Diante disso, as reivindicações dos moradores de Lagamar são pertinentes, exigindo que haja investimento na escola da educação básica e não o seu fechamento.
Na semana que antecedeu o Carnaval, representantes do governo Rosinha Garotinho, os diretores do SEPE, Amaro e Graciete, se reuniram com os pais de alunos da referida escola municipal. Os pais e os dois diretores do SEPE foram unânimes na defesa da continuidade de funcionamento da escola. Entretanto, ficou evidente a posição radical do governo Rosinha Garotinho, que por insistência dos moradores se comprometeu a reavaliar a decisão e dar uma resposta até o dia 12 de fevereiro, o que não aconteceu e isso levou à manifestação na manhã de hoje.
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