De pé! Ó vítimas da fome De pé! famélicos da terra A indolente razão ruge e consome A crosta bruta que a soterra! De pé! De pé não mais senhores! Se nada somos em tal mundo, Sejamos todos, ó produtores! Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Messias, Deus, chefes supremos, Nada esperamos de nenhum! Sejamos nós que conquistemos A terra mãe livre e comum! Para não ter protestos vãos, Para sair deste antro estreito, Façamos nós por nossas mãos, Tudo que a nós nos diz respeito Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Crime de rico, a lei o cobre, O Estado esmaga o oprimido, Não há direitos para o pobre, Ao rico tudo é permitido À opressão não mais sujeitos! Somos iguais todos os seres: Não mais deveres sem direitos Não mais direitos sem deveres! Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! | Abomináveis na grandeza Os reis das minas e da fornalha Edificaram a riqueza Sobre o suor de quem trabalha, Todo o produto de sua A corja rica o recolheu! Querendo que ela restitua, O povo só quer o que é seu. Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Fomos do fumo embriagados! Paz entre nós, guerra aos senhores! Façamos guerra de soldados! Somos irmãos, trabalhadores, Se a raça vil cheia de galas, Nos quer a força canibais, Logo verá que as nossas balas São para os nossos generais. Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! Somos os povos dos nativos. Trabalhador forte e fecundo. Pertence a terra aos produtores Ó parasita deixa o mundo! O parasita que te nutres Do nosso sangue a gotejar, Se nos faltarem os abutres, Não deixa o sol te fulgurar! Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional! |
sábado, 18 de fevereiro de 2012
A Internacional
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