quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

FALTA DEMOCRACIA NA CÂMARA DE CAMPOS

A luta sindical nos proporciona uma experiência de que procedimentos podemos, enquanto liderança, lançar mão em momentos cruciais de defesa dos direitos da categoria da educação.

Na ALERJ o SEPE tem como prerrogativa participar tanto das audiências públicas como das sessões de votação com direito a voz, enquanto as galerias são ocupadas maciçamente pela categoria, desde que na pauta tenha matéria do seu interesse, portando faixas e manifestando-se com palavras de ordem. Afinal trata-se da casa do povo e os deputados foram eleitos pelo voto popular.

Causou-me estranheza, na Câmara de Vereadores de Campos, o Presidente deixar claro desde o ínicio da sessão, que a plenária não pode se manifestar, por proibição do regimento da casa, de muitos anos atrás, sob pena de que, em caso de desobediência,os manifestantes serão retirados pela segurança da Câmara.

Esse conservadorismo está ultrapassado. A ditadura acabou faz tempo e atitudes antidemocráticas não caem bem nos dias atuais.

Ora senhores! O que falta para que a mudança no regimento da Câmara seja feita? Será necessário evocar o espírito de Benta Pereira para mudar este estado de coisas???

3 comentários:

  1. Muito bem lembrado, isso é ridículo! Como não é possível se manifestar? É um absurdo e tem que acabar!

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  2. Alguma entidade civil deveria levar isso ao Ministério Público, ou então, algum vereador deveria se manifestar contra isso. As manifestações na câmara de vereadores são um direito do povo. Mas, apesar de injustificável, é compreensível a atuação do presidente Nélson Naim Garotinho, pois a intenção de seu chefe e estabelecer uma ditadura tranquila dos garotinhos, afinal, eles ficarão no poder por longos anos...

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  3. Precisamos mesmo é de uma voz como a sua na câmara de vereadores.

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