Foi realizada nesta quarta-feira uma paralisação de 24h dos professores estaduais, municipais e da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) em busca de melhorias na condição de trabalho. Segundo a direção do SEPE (Sindicato Estadual de Profissionais de Educação) está sendo satisfatória a adesão dos professores ao movimento.
Para reforçar o movimento foi realizado na tarde de hoje um manifesto no Calçadão onde foi apresentado o que está sendo reivindicado. No município de Campos o SEPE busca: Reajuste emergencial de 22,5%, fim das terceirizações com concurso imediato para funcionários administrativos, convocação imediata dos concursados de 2008, pagamento do FUNDEB como incremento salarial, eleição direta para diretores, 1/3 das atividades extraclasses, entre outros.
Foto: Rafael Pereira
Já a rede estadual de ensino vem reivindicando: 36%de reajuste emergencial, incorporação total da Nova Escola, piso de salários mínimos para professores e 3,5 salários mínimos para funcionários, 1/3 das atividades extraclasses, entre outros.
A Diretora Geral do SEPE municipal, Graciete Santana está em busca de melhorias para os professores e também do espaço físico em que eles trabalham. “Tem muitas escolas que estão acabadas, tudo virando sucata. Ao invés de preservar o ambiente escolar eles deixam acabar e assim ocorrer o fechamento. Fechando escola, abrem-se presídios.”, comentou Graciete.
A Vereadora e também professora, Odisséia Carvalho esteve junto ao movimento para apoiar a causa. Ao ser perguntada em que a Câmara de Vereadores do município pode estar ajudando aos professores ela diz que – “É necessário que as propostas sejam encaminhadas a câmara, mas não tem que ser votada apenas, tem que ser implantado para solucionar os problemas. Hoje a maior luta é o voto direto para os diretores das escolas municipais. A população, o pai de aluno, os alunos é quem tem que votar nos diretores, para assim o compromisso ser com a população, e não com o vereador que botou aquela pessoa lá”.
Graciete contou ainda que ao apresentar na Câmara dos Vereadores as reivindicações, os professores foram chamados de mentirosos por um vereador da base do governo. ”Fomos chamados de mentirosos por esse vereador ao apresentar os problemas. Eles insultam e humilham quem luta para a melhoria da educação.Durante o movimento, a Vereadora Odisséia informou que uma escola que fica na Fazenda do Sertão está para ser fechada. De acordo com Odisséia, a escola passou por uma reforma no ano passado, e agora estão querendo fechá-la.“Eu fui visitar a escola, está linda, tenho as fotos, e depois de um gasto de reforma estão querendo fechar alegando só ter oito alunos. Nas áreas próximas a escola existe muitas crianças, mas por problema de transporte elas não têm como ir estudar. Ao invés do fechamento deveria botar um transporte para as crianças, porque se não tem criança é porque não tem como chegar ao local.” Odisséia conta também, que a diretora, professora e a merendeira vão de charrete trabalhar porque não tem outro meio para chegar à escola.
A Diretora Geral do SEPE municipal. Graciete Santana contou que ao apresentar na Câmara dos Vereadores as reivindicações, os professores foram chamados de mentirosos por um vereador da base do governo. ”Fomos chamados de mentirosos por esse vereador ao apresentar os problemas. Eles insultam e humilham quem luta para a melhoria da educação.
Fonte: Site Campos Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário