quinta-feira, 15 de março de 2012

Depois de vigilantes e educadores, metalúrgicos podem parar na sexta-feira

Jornal Folha da Manhã
Mario Sérgio


Vigilantes entram no quarto dia de paralisação, educadores municipais e estaduais pararam nesta terça-feira por 24 horas e metalúrgicos podem decidir, na sexta-feira, ficarão em estado de greve ou não. Segundo o Sindicato Regional dos Vigilantes, nenhum acordo foi feito e a classe patronal continua sem manifestar-se. Já o Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe) informou que a paralisação foi em defesa da qualidade da educação pública.

Os professores da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) também resolveram cruzar os braços por 24 horas. De acordo com a presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação da Faetec (Sindpefaetec), Fabiana Gomes Salles, um ato público foi realizado hoje (14) pela manhã, no Rio, com cerca de 200 manifestantes e um grupo de sete pessoas se reuniu com assessores da presidente da Fundação, onde foram registradas as reivindicações. “Nós pedimos reajuste salarial emergencial de 36%, convocação imediata de concursados, cancelamento do atual edital de contratação temporária e aprovação da proposta de alteração do Plano de Carreira”, afirmou.

À tarde, em Campos, representantes do Sepe e alguns professores das redes estadual e municipal, fizeram uma manifestação em prol da qualidade da educação pública e dos direitos profissionais. A coordenadora geral do sindicato, Graciete Santana, informou que a creche do Parque Aeroporto, a Escola Municipal Monteiro Lobato, em Campo Novo e outra em Conselheiro Josino foram as que mais registraram adesão à paralisação. “Ainda não posso afirmar o número exato de profissionais que aderiram ao movimento, mas posso garantir que foi uma quantidade satisfatória”, disse.

Vigilantes – No quarto dia parados, os vigilantes continuam sem acordo. “A classe patronal ainda não se manifestou e só iremos encerrar quando tiver uma concordata”, afirmou o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Rocha.

Metalúrgicos – A classe dos metalúrgicos também pode cruzar os braços, caso o sindicato não haja uma negociação, em reunião hoje, às 14h, com o sindicato patronal. A categoria reivindica aumento de 14% do salário e participação nos lucros ou resultados das empresas.

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