Deplorável os acontecimentos que marcaram os últimos dias em nosso município. Verdadeira "guerra intestina" pela permanência da Prefeita Rosinha no poder.
Os desavisados podem incorrer no erro de pensar que houve alguma manifestação de caráter popular, ao contrário, o que houve foi uma aglomeração ínfima daqueles que comungam interesses com o casal Garotinho.
Apesar dos insistentes apelos de agentes do governo nas rádios locais para que a população fossem às ruas para apoiar a Prefeita - então - cassada, isso não se tornou realidade. Estavam lá os DAS, alguns contratados e terceirizados tentando salvar a própria pele já que a cassação definitiva da Prefeita os colocava em situação frágil e representava uma ameaça para estes.
O povo não foi às ruas numa demonstração clara de repúdio a postura da Prefeita e do Dep. Garotinho. O povo não foi às ruas porque desde o início desta gestão municipal não há políticas públicas capazes de atender a demanda existente para garantir de qualidade de vida . A Saúde está um caos. Não tem medicamentos disponíveis para aqueles que deles necessitam. A Educação éstá sendo conduzida da pior maneira possível. Prédios onde funcionam as escolas colocam vidas de professores e alunos em risco.
Daí, concluir sobre os motivos pelos quais a maioria da população campista assistiu de longe os desdobramentos após a cassação da Prefeita não é tarefa difícil.
Vivemos num sistema eleitoral viciado inserido no contexto do Capitalismo. O sistema da democracia burguesa destrói as possibilidades de ruptura com projetos meramente eleitoreiros e antipopulares.
É sabido por todos que a média de terceirizados é superior aos 200 acampados no pátio da prefeitura. Rosinha e seu marido foram movidos pela "sede de poder" pura e simplesmente e não são confiáveis sequer aos olhos daqueles que dependem de seus "favores".
O casal Garotinnho deram mostras do seu desequilibrio ao constatar a cassação da Prefeita e os verdadeiros líderes não necessitam recorrer a tentativa de confundir e manipular a opinião pública. É notório que trata-se do desespero de quem se interessa tão somente em se manter no poder.
Deveríamos puni-los, processando-os, utilizando os meios legais junto a Anatel cassando a licença das Rádios o Diário e Campos Difusora considerando que são concessões públicas e são usadas como instrumentos de manipulação da sociedade.
ResponderExcluirSe fosse na época da Ditadura Militar seriam enquadrados na lei de Segurança Nacional, mas como agora somos uma democracia temos que usar a Justiça.
Daqui a 30 dias a liminar perde a eficácia ou até antes disso se os autores da ação (Arnaldo) lograrem exito num agravo do instrumento e aí vai acontecer de novo?
Não seria caso de Intervenção Federal?