terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PCCS DO MUNICÍPIO DE CAMPOS

Respondendo à Carol
As suas intervenções são pertinentes. No intuito de esclareder alguns aspectos do PCCS quero adiantar-lhe que se há uma conquista em relação a ele, ela se restringe a sua aprovação, já que o plano como foi feito não atende as expectativas da categoria, no entanto não tê-lo é pior. Se aprovado, daremos ínicio à uma outra luta para modificá-lo. Pode parecer absurdo, mais a dura realidade de governos municipais descolados do compromisso com a educação pública de qualidade é essa.

Na verdade, o governo não permitiu que nos debruçássemos numa discussão aprofundada desse plano. Ele foi discutido no CME e por nós(SEPE) superficialmente, portanto ele está aquém do que pretendíamos, não é o ideal, mais a situação é pegar ou largar.

Resta-nos a esperança de termos uma boa mobilização na plenária da Câmara de Vereadores no dia de hoje, e poder contar com possíveis emendas a serem apresentadas por alguns dos vereadores, se é que podemos contar verdadeiramento com algum deles. De blá-blá-blá estamos cheios.

A discussão ampla deveria passar conjuntamente pelo SEPE, Conselho Municipal de Educação e Comissão de Educação da Câmara de Vereadores para ser apresentada ao governo,no entanto , isso não aconteceu porque o governo quer aprovar o Plano do Magistério de uma forma conveniente à eles, e não com o avanço da luta da categoria.

Quanto a eleição de diretores de escolas, possivelmente esse será um dos poucos avanços, já que a comunidade escolar deve escolher de maneira democrática o seu gestor. Concurso público específico para diretores não seria a solução para esta questão. Já temos exemplos mal sucedidos desta prática em São Paulo.

Outra ponto que não está comtemplado neste Plano de Carreira é o adicional de difícil acesso, para quem trabalha no campo, aliás, as escolas do campo são preteridas em tudo. O único olhar que o governo destina à elas é o desejo recorrente de eliminá-las, fechando uma a uma.

Tem a ainda a questão da progressão por formação e tempo de serviço que o governo quer contemplar apenas uma forma da progressão e isso deixa o plano literalmente capenga, Defendemos que as duas formas de progressão sejam contempladas, sem a sujeição de quaisquer tipo de avaliação. Essa coisa de atrelar avaliação a gratificação já está comprovado o fracasso com o exemplo do Nova Escola(esmola?) da rede estadual,que finalmente conseguimos extinguir após muitos anos de luta e balas de borracha em frente à ALERJ.

Esses são apenas algumas considerações rápidas sobre o Plano de Cargos e Salários do Magistério, que será votado hoje, á partir da 15 horas na Câmara de Vereadores de Campos.

TODOS LÁ!

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