No decorrer de nossas vidas desempenhamos vários papéis, no entanto devemos ter clareza quanto ao que cada um desses papéis exigem de nós e ter discernimento onde termina um e começa o outro.
Assim é também na política. A militância política nos coloca sempre a frente de determinadas tarefas, que não devem se confundir. Uma coisa é a militância sindical, onde se espera que cada qual seja inteiramente comprometido com a defesa dos direitos da classe trabalhadora. Outra coisa é a militância partidária, que norteia a linha das ações que se fazem necessárias e o posicionamento diante dos problemas da sociedade.
Muitas das vezes, a militância sindical proporciona ocupar cadeiras nos vários Conselhos criados pelo governo, onde vários movimentos sociais possuem assento, porém a maioria é ocupada por representantes do governo, influenciando todas as decisões.
Por isso, as representações sindicais precisam ter clareza do papel que deverão desempenhar, e mesmo que seja voto vencido, deixar claro a posição diante das questóes que se apresentam, sem nenhum tipo de conciliação com qualquer decisão que venha a ferir os interesses da instituição que representa.
Qualquer coisa diferente disso coloca em cheque o militante sindical, que deve pagar pelo ônus pela conciliação com a base governista em detrimento da defesa da categoria que representa.
Por isso, na qualidade de Coordenadora Geral do SEPE/CAMPOS, em respeito ao estatuto aprovado no CONGRESSO da categoria da educação, não compactuarei com posições pessoais de quaisquer diretor deste sindicato contrários aos anseios do conjunto dos profissionais de educação da rede municipal de Campos. O SEPE não assumirá o ônus por aqueles que aceitaram um PCCS que contraria tudo que defendemos nos 32 anos de existência do SEPE e especícamente 10 anos de negociação com o governo municipal para a construção de PCCS que respeita os direitos de todos da educação municipal.
NENHUM DIREITO À MENOS!!!
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