De pé ó vítimas da fome
De pé famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tu ó produtores
(refrão)
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional
Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum
Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós com nossas mãos
Tudo o que a nós diz respeito
(refrão)
O crime do rico a lei cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direito para o pobre
Ao rico tudo é permitido.
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais direitos sem deveres
(refrão)
Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha.
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ele o restitua
O povo só quer o que é seu.
(refrão)
Nós fomos de fumo embriagados
paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greves de soldados
Somos irmãos trabalhadores.
Se a raça vil cheia de galas
Nos quer a força canibais
Logo verá que nossas balas
São para nossos generais.
(refrão)
Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra os produtivos
Ó parasita deixa o mundo.
Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixe o sol de fulgurar.
A INTERNACIONAL APESAR DE TER SIDO ESCRITA NO SÉC. XlX, CONTINUA ATUAL. PROVA DE QUE A LUTA DOS TRABALHADORES DEVE SER MANTIDA.
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