 Crédito: YouTube | |
Jacob David Blinder
Na Síria, como já ocorreu na Líbia, está havendo um processo de desestabilização artificial de um governo que se opõe aos interesses imperialistas e/ou sionistas, processo esse que tem um caráter violento e que pode provocar no país vítima uma terrível guerra civil fratricida (como também já aconteceu no Iraque).
O que vale para os prepostos do império/sionismo é a tomada do poder a qualquer custo (só na Líbia causaram dezenas de milhares de mortos e feridos e centenas de milhares de refugiados políticos com destruição de toda infra estrutura do país).
Os países da América Latina devem ficar alertas, pois essa estratégia infernal de desestabilização política pode chegar ao nosso Continente e como sempre acontece em fatos semelhantes quem mais sofrerá com isso é o povo, que entregará seus melhores filhos para o sacrifício.
E nossas esquerdas deverão cessar suas cizânias e querelas políticas menores e partir para um processo de resistência unitária bem articulado com o poder popular. A luta de resistência a ser travada será antiimperialista, em defesa da soberania nacional e em defesa da existência de governos democráticos livremente eleitos (tal como de um modo geral são os países da América Latina e Caribe).
Os vídeos, cujos endereços estão abaixo transcritos, mostram as manifestações de apoio ao presidente sírio Bashar Al-Assad, que ocorreram nas grandes cidades do país no passado domingo e que teve também um caráter antiimperialista, anti-sionista e contra a ação autoritária da Liga Árabe. A Síria não é a Líbia e a forte resistência popular que ocorre nesse país indica que a estratégia desestabilizadora do império tem condições de ser neutralizada. Nosso total apoio ao povo sírio que enfrenta de peito aberto os interesses imperiais e sionistas.
http://www.youtube.com/watch?v=Ikcw_OOpstk - Manifestação em Damasco 13/11/2011
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