Os profissionais de educação da rede estadual fazem uma vigília amanhã em frente à Assembléia Legislativa (ALERJ), a partir das 13h, em defesa do plano de carreira da categoria. O governo do estado anunciou na imprensa hoje o envio do projeto de lei que incorpora as gratificações do programa Nova Escola para 165 mil servidores da educação. No entanto, o projeto vai mexer no plano de carreira vigente desde 2002, diminuindo a diferença entre os níveis da carreira dos atuais 12% (percentual pago em cima do salário a cada mudança de nível, que ocorre de cinco em cinco anos) para 7,5%.
A categoria não vai permitir que isto aconteça e que o governador acabe com um direito conquistado após anos de luta apenas para conceder um benefício parcelado em seis vezes e que só estará incorporado integralmente em 2015 – ou seja, já em outro mandato. A mobilização da categoria poderá até mesmo levar a paralisações prolongadas, já que os profissionais estão revoltados com o achatamento salarial que a mudança do plano de carreira vai gerar.
Marcado pela sua falta de palavra e compromisso para com os profissionais da rede estadual, o governador Sérgio Cabral tem marcado a sua administração por meio de promessas que nunca se cumpriram: em carta enviada no período eleitoral para todos os profissionais da rede, ele dizia que iria incorporar o Nova Escola ao piso salarial, sem prejuízo dos direitos dos profissionais de educação; repor as perdas salariais dos últimos 10 anos. Manter o atual plano de carreira, com inclusão dos professores de 40 horas; acabar com a política de abonos, entre outras coisas. Pouco ou nada foi cumprido.
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