quarta-feira, 17 de junho de 2009

POR UM SINDICATO FORTE E COMBATIVO...

GRACIETE SANTANA
Novos ataques surgem, a cada dia, ao conjunto dos servidores públicos. Os governantes se utilizam de ardis a fim de burlar a Constituição e fazer do concurso público, que é garantia de estabilidade, uma exceção à regra.
Há uma intenção iminente do Governador Sérgio Cabral em prorrogar o prazo dos contratos temporários, cujo prazo hoje, é de um ano prorrogável para mais dois, com a proposta de alteração da lei que permitirá ampliar esse prazo para dois , prorrogável por mais três anos.
Caso essa lei seja aprovada, teremos o aprofundamento da precarização da mão-de-obra dos trabalhadores e cria jurisprudência para que os municípios adotem esse modelo de gestão, com desrespeito a Constituição em prejuízo do serviço público e dos direitos do servidor.
O SEPE, Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, defende o ingresso no serviço público através de CONCURSO e se contrapõe a prática nefasta de governos , que trabalham com a lógica da precarização dos profissionais de educação e a PRIVATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA.
Esta semana, de 16 a 19 de junho, o SEPE vive o seu processo eleitoral. São quinze urnas fixas e doze itinerantes que além do município de Campos ,percorrerão S. João da Barra, S. Francisco do Itabapoana, S. Fidélis, Cardoso Moreira e Italva. Os aposentados votarão na urna fixa instalada na sede do SEPE.
A participação dos filiados nesta eleição é de grande importância para determinar novos rumos para a luta dos profissionais de educação. São quatro chapas no SEPE RJ e cinco chapas em Campos. São duas cédulas, uma para o SEPE RJ e outra para o SEPE CAMPOS. É o momento em que o filiado poderá avaliar que diretores, que hoje concorrem numa dessas chapas, tem efetivamente travado a luta dos profissionais de educação, de forma combativa, independente de governos, nesses últimos três anos .
O dirigente sindical deve ter um espírito aguerrido, e deve colocar a luta em defesa dos direitos da categoria acima dos seus interesses pessoais. É inconcebível à um dirigente sindical capitular diante de governos, que abandonam os compromissos com a
educação e com seus profissionais, gerando problemas que vão desde as péssimas instalações físicas das escolas à falta de professores em sala de aula. Governos que preferem realizar contratos à convocar concursados.
Ínúmeras são as mazelas por que passa a Escola Pública, este é portanto um momento importante para a reflexão e consolidação da nossa luta. É a hora de renovarmos nossos quadros, com aqueles que se mostram dispostos e capazes para fazer um diagnóstico preciso dos governos que enfrentamos. Desse modo , estaremos escolhendo quem melhor poderá representar a luta da categoria da educação através de um sindicato FORTE, COMBATIVO e DEMOCRÁTICO.

ARTIGO PUBLICADO NA EDIÇÃO DE 16/06/09 DO JORNAL MONITOR CAMPISTA

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