quarta-feira, 24 de junho de 2009

COMENTÁRIO EM UM BLOG...

Segundo comentário da Prof. Hilda Helena em seu Blog sobre a eleição do SEPE, ela afirma que se a chapa 2, que corresponde a 5 em Campos, não ganhar no SEPE CENTRAL "não será possível romper com os rumos que caracterizam a direção estadual"

Quero em primeiro lugar esclarecer aos leitores deste Blog,sobre o resultado da eleição do SEPE na capital do Rio de Janeiro:

chapa 1 37% dos votos
chapa 2 16% dos votos (corresponde a chapa 5 no núcleo Campos)
chapa 3 13% dos votos (corresponde a chapa 10 no núcleo Campos)
chapa 4 34% dos votos

Isso quer dizer que a categoria elegeu para o SEPE RJ as chapas 1 e 4 respectivamente, com 71% dos votos, constituindo desta forma em maioria absoluta, ocupando 34 das 48 cadeiras, restando 14 cadeiras para as chapa 2 e 3, que continuarão sendo parte minoritária do SEPE RJ.

Está será a segunda gestão deste coletivo e é o que tem garantido aos Diretores que representam estas duas chapas em Campos mobilizar a categoria para a luta no mandato que está terminando como também neste que se inicia , uma vez que pela vontade do
grupo majoritário de Campos o NÚCLEO fica no IMOBILISMO, devido as ligações destes com o governo Lula e Cabral.

A Prof. Hilda é da rede municipal de Campos, mais não é possível acreditar que mesmo não sendo da rede Estadual considere justo o piso de R$607,00, com a exclusão dos professores de 40 horas do plano de cargo e salários, com a exclusão de 100 mil profissionais excluídos do programa nova Escola, tanto aposentados como os novos concursados. No momento em que diretores do SEPE defende poupar o governo dessas cobranças, significa que estão priorizando seus interesses pessoais em detrimento dos interesses da categoria.

Isso cara colega Hilda Helena, nós da chapa 1 e 4 não concordamos.

Como também, Prof. Hilda não defendemos Centrais Sindicais PELEGAS, que fazem acordos para diminuiçao de carga horária ligada a diminuiçao de salários , favorecendo os patrões , retirando direitos dos trabalhadores.

Por isso, a categoria decidiu num plebiscito a desfiliação do SEPE da CUT.

E HOJE ESTAMOS CONSTRUINDO A INTERSINDICAL, NENHUM DIREITO A MENOS.

Um comentário:

  1. E por falar em pelegos...
    MAIS UMA VEZ DERROTAMOS OS GOVERNISTAS E SEUS AUXILIARES:
    CHAPA 1 VENCE AS ELEIÇÕES NO SINSPREV-SP
    Às 05h15min da manhã de segunda-feira (dia 11) encerrou-se a apuração das eleições no Sindicato dos Trabalhadores na Saúde e Previdência do estado de São Paulo.
    A chapa 1 composta pela Intersindical, Conlutas e csol derrotou a chapa governista da CUT e a chapa auxiliar dos pelegos nessa eleição formada pelo MTL.
    O resultado é o que segue:
    CHAPA 1 ( Intersindical, Conlutas): 2.911 votos
    CHAPA 2( MTL): 500 votos
    CHAPA 3 ( CUT): 2270 votos
    Nulos: 125 votos
    Brancos: 52 votos
    Durante os dias das eleições mais uma vez pudemos constatar a degeneração da CUT e de seus auxiliares.
    Foram calunias à atual diretoria, mentiras nos jornais de campanha, além do total desrespeito a categoria ao se mostrar como um setor que estava lutando pelas 30 horas e contra a produtividade. Quando na realidade defendem a proposta do governo.
    Tentaram ganhar a eleição na mão grande e na base da mentira, mas não parou por aí, dessa vez contaram com um apoio extra vindo de um setor que na retórica diz combater a política de parceria com os patrões e o governo.
    O MTL (uma corrente interna do Psol) lançou chapa com o objetivo claro de ajudar a CUT a derrotar a chapa da atual direção. No interior do estado os mesários da Chapa 2 (MTL) foram emprestados pela CUT. Na capital o “comitê” político tanto da chapa 3 como da chapa 2 funcionava na tenda dos bancários montada em frente à sede antiga do Sinsprev. As propostas encaminhadas para comissão eleitoral tanto da CUT como do MTL eram apresentadas e defendidas conjuntamente.
    Mas a categoria mais uma vez se movimentou para não entregar seu Sindicato nas mãos dos pelegos e do governo.
    Agora a tarefa dessa gestão que se inicia é retomar a organização nos locais de trabalho como prioridade, garantir que as instancias de direção funcionem e ampliar a luta em defesa das 30 horas, contra a produtividade, por nenhum direito a menos rumo a novas conquistas.
    INTERSINDICAL- INSTRUMENTO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

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