Ao que tudo indica, a Educação da rede municipal de Campos chegou ao fundo do poço. Ou será que o governo municipal prefere esperar por uma tragédia como a de Realengo para tomar as providências necessárias?
O SEPE vem apontando há anos para o caos que hoje se apresenta. Preferem colocar nossas reivindicações no lugar comum de mera oposição.
Quando fazemos oposição a quaisquer governos fazemos em prol da garantia dos direitos da população e a fazemos no campo partidário.
Quanto ao SEPE , trata-se de sindicato combativo que luta pelos direitos da categoria da educação e pela qualidade da educação pública sobre todos os aspectos. Sabemos o que precisa ser feito e lutamos por isso há anos.
Para começo de conversa, a carência de professores na rede é algo com o qual não devemos conviver mais. Os concursados da educação de 2008 estão na expectativa de serem convocados presos a um fio de esperança na ação civil pública que o SEPE protocolou antes do término do prazo de validade do concurso. Basta que o governo municipal - na figura da Srª Prefeita Rosinha Garotinho - faça um aceno neste sentido.
Depois, temos a reivindicação de concurso para inspetores de alunos, vigias, porteiros, merendeiras e auxiliar de serviços gerais. Estes profissionais mediante concurso passariam a incorporar as atribuições de profissionais de educação e, o professor deixará de ser este sujeito solitário sobre o qual recaem todas as mazelas da sociedade.
Temos ainda mais uma ferramente indispensável para contribuir para a superação dos problemas sociais que invadem nossas escolas. Bastaria aumentar o número de técnicos que atuam nas escolas tais como Psicopedagogos, Assistentes Sociais e Psicólogos. Hoje o número de profissionais nestas áreas é insuficiente para atender todas as escolas. Emergencialmente poderia ser feito um levantamento na rede municipal sobre a presença destes profissionais e disponibilizar aos interessados a possibilidade de se incorporar a equipe interdisciplinar. Em outro momento, caso seja necessário, se realizaria concurso para suprir a carência neste setor.
Por último, agentes da Guarda Municipal devem ser reconduzidos ao lugar que antes ocupavam dentro de todas as unidades escolares.
Sendo assim, está claro que saída para resolver questões inadiáveis na educação do nosso município há. Falta apenas sensibilidade e boa vontade por parte do poder público em tomar as medidas cabíveis.
Por que não é passado pelo blog como está o andamento da ação civil pública?? afinal estamos todos na espectativa....mas não sabemos nada, afinal o que diz o MP...temos como saber o número da ação e acompanhar o seu andamento??? desde já grata.
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