domingo, 3 de abril de 2011
A GREVE DOS VIGILANTES II
Por acaso ouvi num programa de rádio local o locutor tecendo comentários sobre a greve dos vigilantes. Ao mesmo tempo em que este reconhecia a greve como instrumento legítimo de luta dos trabalhadores e um direito Constitucional, criticou a manutenção da mesma por tempo indeterminado por causar transtornos ao funcionamento dos bancos. No tom em que o locutor desenvolvia sua linha de raciocínio dava a impressão de estar culpando os trabalhadores pelo desconforto dos banco fechados já que, é vedado aos bancos o funcionamento sem a presença dos vigilantes. Ora senhores! Se tem algum culpado nesta história não são os trabalhadores. Nem neste, nem em nenhum outro movimento de greve. A SOCIEDADE DEVE COBRAR DOS PÉSSIMOS PATRÕES que tem buscado mecanismos cada vez mais sofisticados para negar ou retirar direitos dos trabalhadores. Tanto os PATRÕES da iniciativa privada quanto os GESTORES PÚBLICOS que precarizam a mão -de- obra promovendo a falta de condições dignas de trabalho e baixos salários devem ser chamados à responsabilidade e, serem cobrados pela ausência dos serviços. Os funcionários são apenas uma das vítimas do sistema capitalista que tem encurralado os trabalhadores, obrigando-os a se mobilizarem para a greve. Todo apoio a greve dos vigilantes!
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