Diante da ameaça professores, funcionários e alunos sentiram-se vulneráveis com a situação que causou medo e insegurança. Uma funcionária desmaiou e precisou de atendimento médico.
Segundo relato dos profissionais da escola, esta não teria sido a primeira vez que isto aconteceu. O mesmo aluno agrediu e causou ferimentos numa colega de turma e ameaçou arremessar uma carteira na professora.
Na E.M.Marlene Henriques Alves os professores sofrem - há mais de um ano - com agressões verbais por parte de alunos que esvaziam os pneus de carros das mesmas e afirmam que numa próxima vez elas serão o alvo da destruição. Com palavras de baixo calão, ameaçam diariamente os professores.
Duas escolas, duas histórias de violência em meio a muitas outras que convivem com a mesma realidade.
Professores adoecem e muitos têm desistido da profissão.
Nas mais variadas situações de violência nas escolas o governo se limita a esconder a situação, evitando a publicização dos tristes acontecimentos e, pouco ou nada fazem para resolver o problema.
É um verdadeiro "baile de máscaras" a educação pública, onde o professor solitário recebe toda a carga das mazelas sociais - acarretadas pela ausência do Estado - sem ter a quem reclamar e, muito menos quem os proteja de tanta violência.
O SEPE tem denunciado esta situação há algum tempo. É preciso abrir concurso público específico para inspetores de alunos, vigias, porteiros, auxiliar de serviços gerais e merendeiras. Estes profissionais devidamente preparados para lidar com alunos tem condições de identificar problemas de conduta ou qualquer ameaça antes que esta chegue a termo, diminuindo assim, tanto a violência no interior das escolas como a sobrecarga dos professores.
Professores, pais e alunos devem estar mobilzados junto com o SEPE para discutir a situação e juntos procurarem uma saída. O governo deve ser chamado à responsabilidade para que cumpra seu papel quanto a segurança nas escolas.
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