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Opositores não pouparam candidata da situação e propostas ficaram de lado
A Inter TV realizou na noite
desta quinta-feira (05/09), em Campos, o último debate entre os
candidatos que disputam a Prefeitura da cidade e que no próximo domingo
estarão sendo escolhidos por quase 350 mil eleitores. O debate, que teve
início pouco depois das 23h15, foi transmitido ao vivo e se encerrou 1h
da manhã, quando militantes que assistiam do lado de fora da emissora, à
margem da BR-101, iniciavam confrontos, que diferente do que ocorrera
no estúdio, estenderam às agressões a via de fato, o que teve que ser
contido pela Polícia Militar.
Se dentro do estúdio não houve agressão física, verbal não faltou e o alvo foi o governo de situação, com a prefeita Rosinha Garotinho (PR) sendo atacada durante todo o tempo pelos demais candidatos.
Arnaldo Vianna (PDT), Erik Schunk (Psol), José Geraldo (PRP) e Makhoul Moussalem (PT) em ordens definidas através de sorteios e regulamento definido e aceito por todas as partes, revezavam os ataques e em meio os discursos, ainda conseguiam apresentar algumas propostas. Já a candidata a reeleição, apresentava em resposta as denúncias e questionamentos, dados de seu governo iniciado em 2009.
No
1º bloco os candidatos faziam perguntas de temas sorteados para outro
candidato que podia ser escolhido, seguindo o sorteio que apresentava
apenas quem seria o primeiro a fazer a pergunta. Foram tratados os temas
de Segurança Pública, Orçamento, Trânsito, Saúde e Ordem Urbana.
Foram feitos questionamentos sobre a atual situação da segurança pública no município, o que se repetiu nos demais temas entre os quatro candidatos de oposição, enquanto a prefeita apresentava dados do atual governo. No tema orçamento, os royalties do petróleo ganharam destaque. Já a saúde, considerada o ‘calcanhar de Aquiles’ de todo governante, foi explorada pelos opositores, onde entre os quatro, tem três médicos.
No segundo bloco, com temas livres e ordem dos candidatos a fazerem as perguntas -definida por sorteio, os temas Habitação, Agricultura, Turismo, Funcionalismo e Fundecam, foram os escolhidos pelos candidatos.
Neste bloco, ao ser indagado sobre o que vem sendo feito nos governos estadual e federal, o candidato do PT Makhoul Moussalem que tem o apoio de ambos, foi enfático: “Eu sou eu, Cabral é Cabral e Dilma é Dilma”.
Já
o candidato do PDT, Arnaldo Viana, ex-prefeito, destacou que no governo
dele foi lançado o Fundecam e questionou a atual gestora sobre o tema.
Em resposta, Rosinha Garotinho apresentou dados mostrando que empresas
instaladas no município antes de seu governo, na grande maioria, não
cumpriram com as exigências e foram incluídas no Serasa como
inadimplentes, aproveitando ainda, para destacar outros projetos no
Fundo de Desenvolvimento de Campos, como o microcrédito, uma das
principais bandeiras de seu governo.
No 3º bloco novamente os candidatos faziam perguntas através de temas definidos por sorteio, realizado pela mediadora Bette Lucchese. Foram tratados os temas Trabalho, onde destacaram os empreendimentos em torno de toda região; lixo, o destino dado principalmente ao material tóxico e hospitalar; transporte e iluminação pública e educação fundamental, tema este que mais uma vez foi explorado o resultado Ideb. De um lado, questionamentos e algumas propostas. Por parte da Prefeita, dados de investimentos em material e valorização dos profissionais.
Com
a abertura do 4º e último bloco de perguntas entre os candidatos os
temas livres explorados entre outros foram Dengue; Reformas de Creches e
Escolas; Ciência e Tecnologia; Registros de Candidaturas e o Primeiro
Emprego.
A candidata do PR, Rosinha Garotinho, diante dos ataques fez o pedido por duas vezes de direito de respostas, mas não foi atendida. Já o candidato do Psol, Erik Schunk, a classificou como artista por, segundo ele, tentar dissimular respostas e chegou a aplaudi-la, em tom de ironia. Já o candidato do PRP, José Geraldo, declarou que nos corredores da emissora, chegou a ser chamado pelo deputado federal Anthony Garotinho, de ‘Bozo’, palhaço que fez muito sucesso há anos na emissora SBT. Garotinho acompanhava a esposa, candidata a reeleição em Campos.
No último bloco os candidatos fizeram as considerações finais e evidentemente, confirmaram os pedidos de voto no 12 (Arnaldo Vianna); 44 (José Geraldo); 13 (Makhoul Moussalem ); 22 (Rosinha Garotinho) e 50 (Erik Schunk).
ANÁLISE DE CADA UM DOS CANDIDATOS SOBRE O DEBATE E A CAMPANHA
Makhoul Moussalem -
Todo debate e exposição para o público a cerca dos programas de
governo, dos projetos, é importante para que o eleitor possa decidir a
proposta que é melhor e atende melhor. O candidato que tem histórico e
que fez quando teve a oportunidade de fazer e que deixou de fazer. O
debate ajuda o eleitor a esclarecer as suas duvidas e definir seu voto
para o próximo domingo.
A campanha foi muito boa, sem problemas e incidentes, onde fomos muito bem recebidos e com muito carinho e simpatia pela população, que aceitou nossa proposta. Acreditamos que vamos fazer uma boa figura nas urnas no próximo dia 07.
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Erik Schunk –
O debate é fundamental para os eleitores conhecerem de fato os
candidatos. Quando você tem um programa eleitoral gratuito grande e com
megas produções, muitas vezes consegue-se esconder um candidato que não
tem uma proposta firme e que não tem condições reais de ser prefeito. Aí
está a importância maior do debate ao vivo, num fórum que haja respeito
de tempo igual é diferente. Fazemos uma campanha de TV de dois minutos,
enquanto outros tem 11 minutos, e isso torna o processo pouco
democrático.
Fizemos uma campanha boa, porém muito difícil. Nosso partido não aceita verba de empresas e só de pessoas físicas. Entendemos que partidos que aceitam verbas de empresas ficam com o ‘rabo preso’ com elas, o que não aceitamos, até porque queremos mudar radicalmente essa política do município, sem ficar devendo favor a ninguém. Não temos ninguém nas ruas e não fizemos comício, mas levamos à população nossas propostas e esperamos que seja aceita, com todos engajados nesse propósito.
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José Geraldo –
Com o debate temos a oportunidade de inserção em uma faixa da população
que não tinha expectativa para ouvir nossas propostas, nesse momento
extremamente importante da eleição e de forma democrática.
Estamos finalizando nossa campanha que não foi muito intensa, até porque somos um partido pequeno, sem coligação e assim com muito pouco tempo de televisão, com apenas um minuto e cinquenta e quatro segundos, onde fica complicado de se apresentar a sociedade uma proposta e um paralelo a aquilo que estamos questionando do modelo de governo atual, e que as pessoas tomem medidas a favor dela, votando limpo em quem é ficha limpa. E no final pedir voto, mas conseguimos cumprir esse papel razoavelmente bem, e esperamos que a partir de hoje o cidadão possa ter sim alternativas sérias, viáveis e competentes para que possam levar Campos para o caminho certo do desenvolvimento, justiça social e de inserção das pessoas de nossa cidade.
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Arnaldo Vianna –
O debate é muito importante principalmente para aquele grande número de
pessoas ainda indecisas, mas tem ainda aquelas que podem mudar de
opinião depois de conhecer melhor as propostas. É sempre uma grande
oportunidade de discutir as propostas e assim fazer com que os eleitores
possam dirimir suas dúvidas e que assim possam julgar o que é melhor
para Campos, para que a cidade possa continuar crescendo, voltar para a
rota do desenvolvimento com muita saúde, paz e ao invés do ódio, possa
prevalecer o amor, unindo o gestor público do eleitor, é, por esta
razão, que usamos aquela imagem do coração.
Nós esperamos poder continuar fazendo muito pelo povo de Campos, aqueles que encontramos em nossas caminhadas e ali sim, todo dia na rua, o povo que me abraçava, ali estava a verdadeira pesquisa, a que mostra que tudo é possível quando se faz uma campanha propositiva, com fé e honestidade, foi o que fizemos o tempo todo.
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Rosinha Garotinho –
O debate ajuda a fazer com que a população possa decidir pelo seu voto,
onde procuramos apresentar propostas, o que já fizemos durante toda a
campanha, onde mostramos nosso compromisso com o desenvolvimento de
nossa Campos, com a educação e saúde, por exemplo. Sabemos que a cidade
não é perfeita, mas nenhuma é, mas hoje as pessoas reconhecem. É
inegável que na nossa administração a cidade ficou mais bonita, empregou
mais pessoas, somos pioneiros em várias questões da saúde, e tantas
outras realizações que já apresentamos. E é lógico, que mais uma
oportunidade de pedir o voto de cada um cidadão e que vote 22.
Fui recebida com muito carinho, abraços e beijos por onde passei, principalmente das crianças. Nos tempos difíceis a população não desistiu de mim, e até mesmo em retribuição a isso, e também por meu compromisso enquanto prefeita é fazer melhor do que no primeiro governo, onde pegamos uma situação da cidade muito ruim. Tivemos que sair do zero e hoje a realidade é outra, o que nos proporciona a possibilidade de fazer um governo ainda melhor.
Se dentro do estúdio não houve agressão física, verbal não faltou e o alvo foi o governo de situação, com a prefeita Rosinha Garotinho (PR) sendo atacada durante todo o tempo pelos demais candidatos.
Arnaldo Vianna (PDT), Erik Schunk (Psol), José Geraldo (PRP) e Makhoul Moussalem (PT) em ordens definidas através de sorteios e regulamento definido e aceito por todas as partes, revezavam os ataques e em meio os discursos, ainda conseguiam apresentar algumas propostas. Já a candidata a reeleição, apresentava em resposta as denúncias e questionamentos, dados de seu governo iniciado em 2009.
Foram feitos questionamentos sobre a atual situação da segurança pública no município, o que se repetiu nos demais temas entre os quatro candidatos de oposição, enquanto a prefeita apresentava dados do atual governo. No tema orçamento, os royalties do petróleo ganharam destaque. Já a saúde, considerada o ‘calcanhar de Aquiles’ de todo governante, foi explorada pelos opositores, onde entre os quatro, tem três médicos.
No segundo bloco, com temas livres e ordem dos candidatos a fazerem as perguntas -definida por sorteio, os temas Habitação, Agricultura, Turismo, Funcionalismo e Fundecam, foram os escolhidos pelos candidatos.
Neste bloco, ao ser indagado sobre o que vem sendo feito nos governos estadual e federal, o candidato do PT Makhoul Moussalem que tem o apoio de ambos, foi enfático: “Eu sou eu, Cabral é Cabral e Dilma é Dilma”.
No 3º bloco novamente os candidatos faziam perguntas através de temas definidos por sorteio, realizado pela mediadora Bette Lucchese. Foram tratados os temas Trabalho, onde destacaram os empreendimentos em torno de toda região; lixo, o destino dado principalmente ao material tóxico e hospitalar; transporte e iluminação pública e educação fundamental, tema este que mais uma vez foi explorado o resultado Ideb. De um lado, questionamentos e algumas propostas. Por parte da Prefeita, dados de investimentos em material e valorização dos profissionais.
A candidata do PR, Rosinha Garotinho, diante dos ataques fez o pedido por duas vezes de direito de respostas, mas não foi atendida. Já o candidato do Psol, Erik Schunk, a classificou como artista por, segundo ele, tentar dissimular respostas e chegou a aplaudi-la, em tom de ironia. Já o candidato do PRP, José Geraldo, declarou que nos corredores da emissora, chegou a ser chamado pelo deputado federal Anthony Garotinho, de ‘Bozo’, palhaço que fez muito sucesso há anos na emissora SBT. Garotinho acompanhava a esposa, candidata a reeleição em Campos.
No último bloco os candidatos fizeram as considerações finais e evidentemente, confirmaram os pedidos de voto no 12 (Arnaldo Vianna); 44 (José Geraldo); 13 (Makhoul Moussalem ); 22 (Rosinha Garotinho) e 50 (Erik Schunk).
ANÁLISE DE CADA UM DOS CANDIDATOS SOBRE O DEBATE E A CAMPANHA
A campanha foi muito boa, sem problemas e incidentes, onde fomos muito bem recebidos e com muito carinho e simpatia pela população, que aceitou nossa proposta. Acreditamos que vamos fazer uma boa figura nas urnas no próximo dia 07.
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Fizemos uma campanha boa, porém muito difícil. Nosso partido não aceita verba de empresas e só de pessoas físicas. Entendemos que partidos que aceitam verbas de empresas ficam com o ‘rabo preso’ com elas, o que não aceitamos, até porque queremos mudar radicalmente essa política do município, sem ficar devendo favor a ninguém. Não temos ninguém nas ruas e não fizemos comício, mas levamos à população nossas propostas e esperamos que seja aceita, com todos engajados nesse propósito.
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Estamos finalizando nossa campanha que não foi muito intensa, até porque somos um partido pequeno, sem coligação e assim com muito pouco tempo de televisão, com apenas um minuto e cinquenta e quatro segundos, onde fica complicado de se apresentar a sociedade uma proposta e um paralelo a aquilo que estamos questionando do modelo de governo atual, e que as pessoas tomem medidas a favor dela, votando limpo em quem é ficha limpa. E no final pedir voto, mas conseguimos cumprir esse papel razoavelmente bem, e esperamos que a partir de hoje o cidadão possa ter sim alternativas sérias, viáveis e competentes para que possam levar Campos para o caminho certo do desenvolvimento, justiça social e de inserção das pessoas de nossa cidade.
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Nós esperamos poder continuar fazendo muito pelo povo de Campos, aqueles que encontramos em nossas caminhadas e ali sim, todo dia na rua, o povo que me abraçava, ali estava a verdadeira pesquisa, a que mostra que tudo é possível quando se faz uma campanha propositiva, com fé e honestidade, foi o que fizemos o tempo todo.
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Fui recebida com muito carinho, abraços e beijos por onde passei, principalmente das crianças. Nos tempos difíceis a população não desistiu de mim, e até mesmo em retribuição a isso, e também por meu compromisso enquanto prefeita é fazer melhor do que no primeiro governo, onde pegamos uma situação da cidade muito ruim. Tivemos que sair do zero e hoje a realidade é outra, o que nos proporciona a possibilidade de fazer um governo ainda melhor.
Ururau
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Assistindo ao debate ontem,antes mesmo de Erik Schunk pedir desculpas aos demais pela fala da prefeita,cheguei a comentar tb com meus familiares que tb estavam assistindo,a maneira que ela respondeu aos adversários,e aí pude compreender o que escuto de alguns amigos que trabalham na prefeitura e que reclamam da arrogância,do autoritarismo,da prepotência, de como eles são tratados por quem estão acima deles,e que até muitas diretoras e vice diretoras indicadas por esse grupo ,tratam os professores com descaso,de maneira ríspida,como se elas fossem as maiorais.Bom, nela eu não ia votar mesmo,mas estava em dúvida em relação a dois,depois do debate me decidi.
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