terça-feira, 1 de setembro de 2009

O CAPITALISMO, A CRISE DO CAPITAL E AS CONSEQUÊNCIAS PARA OS TRABALHADORES!

O Capitalismo é muito bom para produzir. A cada segundo lança mais e mais produtos no mercado. Dita moda. Impõe a cultura do consumo, do individualismo. Através das máquinas de propaganda, cria necessidades que a humanidade sequer sabia possuir. É o sistema regulado pelo mercado e pelo relógio, onde os seres humanos adquirem importância pelo que tem, pela capacidade de consumir e pela esperteza em derrotar o outro, eleito como adversário. Não pelo que são.

O capitalismo é um sistema péssimo para distribuir. Estranhamente, os reais produtores de riqueza, induzidos por um alto grau de miopia, não se dão conta de que acabam comprando os produtos que eles próprios produziram. E o que é pior, tem que se contentar com os produtos de terceira linha colocados na parte baixa das prateleiras dos supermercados.

Como a sua centralidade é apenas o lucro e não o homem, o capitalismo se revela, em sua essência, uma esfinge insaciável que vai consumindo recursos naturais em proporções tais, que já é possível prever o fim da espécie humana. Conhecer profundamente os truques ideológicos, os donos e os gerentes desse cassino mundializado é fundamental. E, para superar essa engrenagem de moer gente, é necessário construir uma sólida unidade dos que vivem de sua própria força de trabalho. Só assim será possível quebrar a banca e superar essa pré-história da barbárie humana, construindo concomitantemente a sociedade justa, fraterna e igualitária: a sociedade socialista.

O sistema capitalista, de tempos em tempos, entra em crise. As taxas de lucro caem e o capital fecha fábricas, sucateia meios de produção e demite trabalhadores. Tudo isso para recuperar a rentabilidade do capital investido. Ou seja, a solução da crise para o capitalismo é a miséria e o desemprego para os trabalhadores. Os interesses do capital são inconciliáveis com as aspirações e interesses da classe trabalhadora.

A crise do capitalismo já jogou milhões de trabalhadores de todo o mundo no desemprego. Só no Brasil, mais de um milhão de trabalhadores foram dispensados de seus postos de trabalho, desde o final do ano passado. A proposta dos patrões é a redução de salários e a retirada de direitos, com a alegação de que essas medidas irão preservar empregos.

Para os trabalhadores, só existe uma forma de combater os efeitos da crise: a luta em defesa dos direitos e a ampliação de conquistas. Abrir mão de direitos não garante emprego e nem salário.

Os efeitos da crise são iguais para todos os trabalhadores, sejam do setor público ou privado, terceirizados e precarizados, empregados e desempregados. Os patrões e o governo querem aproveitar a crise para fazer reformas que retiram direitos e anular ganhos das últimas campanhas salariais. Portanto, a luta de um trabalhador é a luta de toda a classe trabalhadora.

Na sociedade de mercado todas as necessidades humanas precisam ser transformadas em mercadorias. Quer sejam elas necessidades materiais ou simbólicas como a EDUCAÇÃO . Tudo tem que virar mercadoria. Nesse sentido, a educação pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade, por isso mesmo, precisa ser destruída. A educação pública e gratuita continua existindo graças à luta heróica dos verdadeiros educadores. Pois, na visão dos inimigos da educação representa um enorme perigo formar seres humanos capazes de exercitar a crítica no caminha da emancipação da classe. Para eles, a escola deve, no máximo, servir como fornecedora de mão-de-obra “qualificada” para atender as necessidades da produção e continuar, num círculo vicioso , ampliando o padrão de acumulação de capital, em detrimento das reais necessidades humanas. Por isso devemos fortalecer o SEPE, que tem provado, ao longo dos últimos 32 anos, estar comprometido com a educação voltada para os reais interesses da classe trabalhadora. Por isso exigimos:
*a ampliação da rede de educação pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade;
*realização imediata de concursos para suprir a falta de docentes , de pessoal técnico e funcionários administrativos;
*eleição direta para diretores de escola;
*incorporação da Nova Escola pelo teto;
*fim das terceirizações;
*respeito aos aposentados, com garantia de isonomia salarial;
*respeito ao DOC ll, lembrando que a LDB não proíbe os estados de atenderem aos primeiros segmentos do ensino fundamental;
*retorno da matriz curricular de 30 tempos;
*inclusão dos profissionais de 40 horas no PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS;
*fim da precarização da mão-de-obra dos trabalhadores das escolas;
*respeito à LDR quanto a aplicação de recursos na educação;
* implementação de PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS PARA AS REDES MUNICIPAIS;
*melhoria das instalações físicas das escolas e creches;
*RESPEITO PELOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO


O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!



Unidade Classista (PCB), Corrente Sindical Classista(PC do B), Enlace, CTB, INTERSINDICAL e independentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário