quinta-feira, 10 de setembro de 2009

NENHUM DIREITO À MENOS II

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL MONITOR CAMPISTA EM 28 DE AGOSTO DE 2009
GRACIETE SANTANA

No artigo NENHUM DIREITO A MENOS já falamos da incorporação do NOVA ESCOLA e da maneira como o governador Sérgio Cabral pretende fazê-lo, ou seja, simplesmente com a retirada de direitos conquistados com muito suor e luta.

O governador Sérgio Cabral demonstra toda a truculência de seu governo quando propõe a retirada de direitos, tais como mexer no PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO, diminuindo a diferença entre os nove níveis do plano , de 12% para 7,5%.

Mais do que absurdo, isso revela como o governo Cabral despreza a EDUCAÇÃO. Sim, porque lançar projetos com custos vultuosos para os cofres do Estado, por si só não basta para garantir qualidade à educação. A figura do Professor com uma formação compatível para o bom desempenho ainda se faz necessária. Para tanto, é preciso investimento, que por sua vez carece de valorização profissional, através de salários dignos para que isso aconteça.

Ou o governador pensa que para a educação e a construção do conhecimento bastam apenas salas climatizadas, computadores, catracas, e não sei mais lá o quê???

Os profissionais de educação não vão se calar. Vão bradar aos quatro ventos a injúria por que passam. Ou será que o governador pensa que poderá contar com os votos dos profissionais de educação de olho na "merreca" que ele planeja incorporar no seu suposto próximo mandato?

Estamos todos em alerta. Esse alerta deve se estender a toda a comunidade escolar, entre pais e alunos, além dos profisssionais de educação, é óbvio!

O momento é de extrema gravidade. É possível sim que este descaso do governador Sérgio Cabral traga como consequência uma greve por período indeterminado. Isso só vai depender dele.

O nefasto projeto PL 2474 de Cabral vai para a ALERJ e só será aprovado se os deputados estaduais votarem a favor dele., Estes estarão merecendo especial atenção por parte dos profissionais de educação na maneira como eles conduzirão sua votação.

O que esperamos é que o governo faça uma auto-crítica, reveja sua posição e retire o projeto da ALERJ, e na pior da hipóteses, se entrar na pauta que seja rejeitado pela maioria ampla dos deputados.

INCORPORAÇÂO DO NOVA ESCOLA JÁ !!!

NENHUM DIREITO À MENOS!!!

GRACIETE SANTANA
PROFESSORA

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