SER PROFESSOR

Nos dias 16 e 17 de julho a Secretaria Municipal de Educação de Campos promoveu a Conferência Municipal de Educação, que é a primeira fase do CONAE(Conferência Nacional de Educação) que acontecerá em 2010.

Críticas a parte, um encontro entre profissionais de educação, nos seus vários níveis, é sempre uma boa oportunidade para o debate sobre a educação e seus problemas, na perspectiva de coletivamente encontrar saídas para as mazelas que afetam a categoria.

Sempre que posso participo desses eventos como professora e dirigente sindical(SEPE) que conhece bem a realidade das escolas públicas e como se dá a relação dos governos com este setor de grande relevância na vida dos nossos jovens.

Sem dúvida foi um momento rico de conteúdo e debate.

Porém, fica difícil de compreender a contradição que se revela, no fato de, ao mesmo tempo em que a SMEC promove a Conferência de Educação, que deveria servir como índicio de compromisso com qualidade, anunciar a terceirização da merenda escolar.

Outro ponto, dentre outros, nos chama a atenção e merece reflexão.

A edição de hoje do Monitor Campista, traz uma matéria cujo título é "Professor licenciado preocupa secretaria", onde a secretária de educação afirma não haver carências reais de professores na rede municipal. A secretária relaciona a falta de professores com as licenças médicas de alguns deles. E faz uma insinuação ,no mínimo ameaçadora, de que as licenças médicas estão sendo investigadas. Está lançado o "caça as bruxas " na educação.

Atitudes autoritárias e desrespeitosas com os profissionais de educação no atual governo não é novidade para ninguém. Os professores devem se lembrar como a atual prefeita, quando foi Governadora do Estado tratou a educação.

Numa das ações de hostilidade aos profissionais de educação, a governadora Rosinha instituiu a obrigatoriedade de atestados médicos somente do SUS, proibindo o atestado médico da rede privada. Isso até hoje gera problemas para o funcionalismo estadual. O professor adoece, quando necessita de afastamento temporário é obrigado a trocar seu atestado médico da rede privada com um da rede pública, com o agravante de que na maioria das vezes, o mesmo médico trabalha nas duas redes.

Daí podermos perceber o perigo nas declarações da secretária Auxiliadora Freitas, que representa um governo que quer criminalizar os profissionais de educação e promover mais ataques aos seus direitos, com práticas de ASSÈDIO MORAL.

DEVEMOS ESTAR MOBILIZADOS NA LUTA PELA EDUCAÇÃO.

CONCURSO PÚBLICO PARA OS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS!

CONVOCAÇÃO PARA OS PROFESSORES CONCURSADOS DE 2008, JÁ!!!