Perdendo a linha... e, talvez, a memória!
De forma repetitiva, Garotinho insistiu em referência mesquinha a suposta intervenção dele mesmo no sentido de atendimento médico que teria salvo a vida do jornalista. Num de seus papéis prediletos, o de bom samaritano, o comunicador/ deputado tentou atribuir a si próprio a responsabilidade pelo Sr. Aluysio não estar hoje "no Cajú", resvalando na representação de outro personagem, o de responsável por desígnios divinos.
O ataque, de péssimo gosto, certamente revela descontrole e insegurança, tal a ira despejada sobre o jornalista e sobre atores políticos que protagonizam a Frente Democrática de Campos. Mas a considerar versão que ouço há anos de diversos confiáveis cronistas da história política recente de nosso município - alguns inclusive que atualmente integram a corte de bajuladores do parlamentar/ comandante - pode indicar também ingratidão e lapsos seletivos de memória...
É voz corrente na memória de vários interlocutores deste blogueiro que nos anos 80, quando o jovem radialista Garotinho foi isolado e calado pelas forças então hegemônicas na política local, às quais fazia oposição, passou por dificuldades para além do campo da política, tendo sido socorrido profissional e politicamente pelo mesmo Aluysio Barbosa, que através dos microfones da rádio Continental garantiu sobrevida à carreira política daquele que em 1988 viria a ser eleito "o Prefeito do Brizola" e sobrevivência ao jovem chefe de família. É possível que hoje o bem sucedido deputado, que pontifica com Tiririca entre os mais bem votados membros do Congresso Nacional não se lembre mesmo de dias difíceis, se é que de fato os viveu. Contudo, existe ao menos a versão que, não obstante o talento da Exma. Prefeita como promotora de cosméticos, a intervenção do Sr. Aluysio à época teria sido decisiva no sentido de evitar que a vitoriosa carreira política do clã tivesse perecido por... inanição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário