segunda-feira, 4 de junho de 2012

A lógica do Capital, e a super-exploração dos Trabalhadores da Educação



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 SEPE CAMPOS/SÃO GONÇALO/SÃO JOÃO DA BARRA
imagemCrédito: 3.bp.blogspot
A dinâmica perversa do capital vem impondo uma lógica privatista em nosso modelo educacional. São inúmeros os exemplos que podemos apontar que comprovam essa tendência, que, ao privilegiar o capital em detrimento dos interesses dos trabalhadores, transforma a educação pública em mercadoria (acessível apenas aos que podem pagar), precariza e superexplora os profissionais da educação.
Um destes exemplos é a falta de respeito que existe contra os funcionários da educação, trabalhadores capazes, realmente comprometidos com a educação, submetidos a uma rotina de trabalho árduo e salários indignos. O que resta para muitos deles é o empréstimo consignado em folha, o que resulta sempre em mais problemas e diminuição do poder aquisitivo.
Salientamos a falta de condições de trabalho, e, muitas vezes, o assédio e a coação por parte de direções autoritárias e insensíveis. O não cumprimento do Plano de Carreira desde o seu primórdio no governo Charles e o aviltamento total de uma categoria que se concretizou no governo covarde, perverso e sob a égide do neoliberalismo excludente e privatista que é o desgoverno Aparecida Panisset.
A precarização do trabalho, com o claro objetivo da privatização, assume em São Gonçalo, o pomposo nome de "comissionados", utilizando os mesmo para a formação de "currais eleitorais". Não estamos desqualificando esses trabalhadores, quem os execra é o desgoverno Panisset. que lhes nega os mais elementares Direitos Trabalhistas. Conhecendo e convivendo juntos, percebemos que os funcionários (as), a cada dia que passa, começam a mostrar cada vez mais a sua insatisfação com essa política tão cruel que é colocada não só para os, funcionários, mas também para todos os trabalhadores da Educação.
A presença cada vez mais acentuada de profissionais terceirizados (como inspetores, merendeiros, serventes,secretários, vigias), no quadro funcional das escolas, atende apenas aos interesses escusos dos empresários que comandam essas firmas de terceirização de mão de obra, explorando o trabalho de honestos funcionários, vendendo a sua mão de obra ao Estado, lucrando, assim, com vultosas quantias (alguém já parou para pensar o número desses trabalhadores terceirizados nas escolas de todos os municípios e estados da federação e na diferença entre os salários que recebem e o que é pago pela sua mão de obra a essas firmas ).
A ligação incestuosa desses empresários e agentes públicos a serviço do capital, têm sido motivo de sucessivos escândalos que na realidade fazem parte da lógica privatista do capital.
A terceirização, que tem como objetivo a privatização dos serviços públicos, há muito tempo atinge os funcionários e, hoje, também está começando a chegar aos docentes de diversas formas: seja por convênios com a fundação Roberto Marinho ou com outras empresas privadas que só visam o lucro e não a melhoria da Educação pública.
Por isso, a união de todos os setores da escola é fundamental para avançarmos e tentarmos conter esse processo. É necessário construirmos fóruns de formação, como: encontros, seminários, debates, inclusive com a participação de toda a comunidade escolar.
Exigimos, também, a imediata abertura de concurso público para todos os profissionais de educação ( inspetores, merendeiras, serventes,vigias, secretários e professores) e que os companheiros terceirizados passem a compor o quadro efetivo dos órgão em que atuem

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