Estamos em julho de 2011 e, as especulações em torno das eleições municipais de 2012 em Campos já iniciaram. Pesquisas eleitorais são apresentadas com indícios da intenção de manipular a opinião dos eleitores. Coisa típica de partidos que se renderam tão somente a agenda eleitoral sem a menor perspectiva de apresentarem mudanças no quadro político vigente. Aliás, o verbo mudar tem sido banalizado em Campos perdendo assim o seu real significado. O que vigora na maioria das coligações entre partidos é apresentar mais do mesmo. E assim a forma de governar continua sempre igual mudando, talvez, o nome.
Outra coisa incompreensível - à esta dirigente partidária, sindicalista e blogueira - é a movimentação de partidos que compõem a Frente Democrática em direção ao Governador Sérgio Cabral. Não há momento pior para esta busca de apoio. Cabral - no seu inferno astral - vive uma das piores crises desde o início de seu governo. Desgastado na opinião pública pelo tratamento dados aos Bombeiros, Professores, Médicos, etc e, ainda, envolvido em escândalos que vieram à tona com o trágico acidente de helicópetero que vitimou a namorada do seu filho e duas crianças.
Não bastasse isso, outra coisa difícil de explicar é que numa Frente onde dirigentes partidários - professores(???) - fazem ou fizeram parte da luta sindical e, costumam se apresentar como "defensores" dos trabalhadores e da educação se associem por interesse eleitoral ao governador que paga salários miseráveis aos servidores estaduais e, sequer recebe os profissionais de educação em greve desde o dia 07 de junho para negociar a pauta de reivindicações da categoria.
É natural a conclusão que - a maioria - dos dirigentes partidários "acendem uma vela para deus e, outra para o diabo" e, aqueles que costuram hoje seus acordos com Cabral em busca de apoio financeiro às suas campanhas eleitoreiras em 2012 serão os mesmos que elaborarão "belos programas" em defesa daqueles que Cabral ignora os direitos: dos servidores públicos e suas famílias.
Enquanto isso, nós do PCB não estamos preocupados com o processo eleitoral vindouro. A militância diária nos exige tempo e esforço. Nossa participação no processo, ou não se deve ao compromisso que temos com a população em propôr uma outra via de governança pautada sobretudo no Poder Popular, onde todos possam participar estabelecendo prioridades para a nova modalidade de governo e, dizer com toda a franqueza que o capitalismo não tem remendo e, por isso a população é vítima do descaso às suas necessidades fundamentais nas áreas de saúde, educação, transporte, moradia, segurança, lazer, etc.
O capitalismo - além de gerar exclusão social - serve aos "amigos do governo", a corrupção, etc, etc.
Nós comunistas defendemos sim, uma sociedade sem desigualdades sociais, sem corrupção, sem clientelismo, populismo, assistencialismo como forma de cooptação. Defendemos uma sociedade justa,Socialista. Entendemos que não basta "mudar" é preciso transformar a sociedade respeitando os seus principais atores: os trabalhadores, o povo.
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