sábado, 19 de fevereiro de 2011

PROFESSOR DOC II DA REDE ESTADUAL SOFRE COM EXTINÇÃO

Não bastasse os problemas da rede pública estadual, os professores Doc II estão amargando pelo fato de terem sido jogados no quadro de exclusão da SEEDUC agravada pela extinção das turmas do 1º segmento do ensino fundamental.

A LDB prevê que - preferencialmente - o governo estadual tem como competência o Ensino Médio e isso tem acelerado nos últimos anos o processo de municipalização, tanto de escolas estaduais com o ensino fundamental como o fim das turmas do 1º segmento nas escolas estaduais. A cada ano diminui o número de turmas de 1º ao 5º ano e os professores sobram em suas unidades e são remanejadas a revelia para outras em função extraclasse colocando em risco o direito a aposentadoria especial (25 anos) concedida àqueles que atuam em sala de aula.

Aí, "como desgraça pouca é bobagem" esta semana em Campos os professores - maioria Doc II - que atuam em escolas conveniadas da prefeitura de Campos foram convidadas a retornar à SEEDUC para serem relotadas em escolas da rede estadual onde os professores DOC II vivem uma situação de limbo. Os professores em questão são da Escola Sagrada Família, São José Operário e APOE. A escolha para unidades estaduais começou esta semana.

É bom lembrar que a rede municipal de Campos já conta com grande carência de professores e isso será agravado com o remanejamento dos professores da rede estadual.

O SEPE no dia 26 de fevereiro estará promovendo o encontro do coletivo dos Professores DOC II para que os assuntos referentes a estes profissionais sejam debatidos. Os interessados devem procurar o SEPE/Campos (NINHO DAS ÁGUIAS) caso queiram participar do encontro.

2 comentários:

  1. Tudo muito contraditório nos pacotes de intervenção na educação fluminense. Educadores tratados como instrumentos de reaproveitamento, sem qualquer qualificação pela secretaria. Currículo mínimo para as escolas situadas em área rural e a quase dois anos com um programa de Educação do Campo. A SEEDUC prorroga em passos lentos o início do programa e não dá qualquer satisfação às comunidades. Esse é um dos quadros da Educação depositária, bancária e financeira do Estado do Rio, no revés do plano nacional de educação construído nas etapas sucessivas das conferências de Educação desde 2009. Força na união meu povo!

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  2. Realmente, somos obrigados a ser coordenadores de turno, a maiaoria. Servindo o tempo todo de inspetor e não coordenador. Tendo que sujeitar a cargo de candidato formado, apenas, do fundamental. Servindo de chacota para a maioria da escola, pq nem os professores , colegas, às vezes nos respeitam.
    Abraços

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