domingo, 1 de setembro de 2013

SÍRIA: vítima do imperialismo global


30 AGOSTO 2013 
Atualmente, é o Povo sírio quem padece por conta do rigor das novas guerras imperialistas, onde, quando não funcionam os subornos aos governos de turno para que entreguem docilmente as riquezas de suas Nações, são classificados de ditadores, terroristas ou narco-governos. Para isso, inicialmente, utilizam todo seu arsenal da chamada informação, criando nos espectadores, a centenas de quilômetros de distância, a sensação de um estado de perigo proveniente do país em questão.
Uma vez criado o cenário virtual nas mentes de milhões de cidadãos em escala planetária, financiam exércitos de mercenários, muitas vezes formados pelos próprios moradores do país a intervir, com o objetivo de desestabilizar a ordem existente no dito país, atacando diretamente o sistema de governo e muitas vezes cometendo atos terroristas para culpar seus principais governantes.
Assim, promovem guerras fratricidas, onde “poupam” os mortos de seus próprios exércitos, “investindo” para que não se deem conta do horror que é trair a Pátria e matar seus próprios irmãos.
São Al Qaeda, o governo de Israel, o da Arábia Saudita e os membros da OTAN, os principais colaboradores dos EUA nestes perversos planos projetados pela CIA, que passam pelo treinamento, financiamento e armamento de rebeldes mercenários. Não há porque estranharmos e nem nos surpreendermos com o horror de tal fim, já que foi a própria Al Qaeda treinada, formada e, posteriormente, contratada pela CIA, para realizar o autoatentado das Torres Gêmeas, em 21 de setembro de 2001.
Hoje, é a Síria o objetivo do império: EUA-OTAN.
O império não é uma Nação, não é um só governo. É uma rede, um sistema terrorista de dominação, genocídio e saque em escalar planetária, que busca apoderar-se das riquezas naturais dos países mais vulneráveis militar e socialmente, e que não respondem a seus interesses político-econômicos e energéticos.
Este sistema imperial utiliza métodos tão refinados como o são as tecnologias da comunicação, a indústria da produção de alimentos e o sistema bancário sionista… Porém, também são métodos tão atrozes como o terrorismo, os bombardeios (ditos) seletivos, os ataques biológicos e químicos, e as guerras neocolonialistas.
Na Síria já estão nesta última fase, com o uso da guerra para derrotar um governo que não se rendeu ante o poder do dinheiro para entregar as riquezas de seu povo ao império. Na Síria, o império vai vitimar um povo que resiste com dignidade. Vão bombardear crianças, idosos, população civil totalmente desarmada e inocente... vão destruir as escolas, os hospitais, os museus, os asilos, comunidades inteiras... vão exterminar, novamente, uma cultura milenar do planeta.
Fazem no Oriente Médio o que não podem na América Latina.
Os EUA vieram aplicar em nossos territórios a primeira fase de seu intervencionismo, subornando ou “influenciando por debaixo da mesa” os governantes de turno. Esta relação de subordinação governamental ante o império, ainda que sempre tenha sido combatida pelos povos, até a ascensão de Hugo Rafael Chávez Frías à presidência da República Bolivariana da Venezuela, não tinha sido combatida pelas instâncias do próprio governo. Chávez foi voz do movimento popular e revolucionário anti-imperialista da América Latina e do mundo. E foi ele, através de suas políticas estratégicas, que conseguiu impulsionar e consolidar todo um bloco de esquerdas na Região que enfrentasse as políticas de dominação imperialista.
Porém, o que fazer como cidadão comum contra o Imperialismo?
Antes de tudo, devemos sair de nossa própria e mental “Zona de Exclusão” ideológica e cultural, onde permitimos e, inclusive, colaboramos com o inimigo, para que nos bombardeiem com seus antivalores e seus padrões consumistas. Deixemos de consentir que o ataque se realize em nossos próprios lares, através de nossos televisores e suas “programações” que persistem inculcar o ódio e a violência, e nos ensinam a repudiar o fraco e defender o opressor. Não permitamos que os inimigos nos insultem os ouvidos, escutando sua música de laboratório, alienante e degradante de nossos valores. Neguemo-nos em participar de seu doutrinamento quando pagamos por seus videogames que treinam os mais jovens para uma guerra fratricida.
Demos um passo a frente na organização popular e coletiva: organizemos ou fortaleçamos os coletivos existentes para a luta popular revolucionária anti-imperialista; contrastemos a informação proveniente de diferentes meios; e preparemo-nos nas estratégias e táticas das guerras assimétricas a favor do Povo e contra o imperialismo e seus interesses em nosso solo pátrio.
Não ao intervencionismo Imperial na Síria!
Bolívar Vive! A Luta Continua!
Coordenadora “Simón Bolívar”
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

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