terça-feira, 20 de agosto de 2013

NÃO POR ACASO...

No governo estadual dos "garotinhos", um grupo de

professores da rede, defensores do governo, montou uma

chapa e concorreram à direção do SEPE Campos. Na

proporcionalidade conseguiram eleger seus representantes

para tentar minar a luta do SEPE mas, não aguentaram a

pressão. Sim, porque o grupo majoritário desde sempre, com

muita propriedade, barrou os oportunistas paus mandados.

É bom lembrar que os "garotinhos" odeiam o SEPE pela sua

combatividade histórica e, porque não conseguem cooptá-lo

como fazem com outros sindicatos em Campos. Talvez a

reprodução de discursos fiéis ao sentimento da atual gestão

municipal e do SIPROSEP e relação ao SEPE tenha trazido de

volta essa lembrança. Sei não...

Interessante observar que, os discursos raivosos tem sido

direcionados justamente àqueles que notadamente tem feito

o enfrentamento e denunciado o descaso do governo

Rosinha Garotinho com a educação municipal. Sobre o

SIPROSEP, no qual a maioria dos servidores municipais

são filiados, apesar de governista tem sido curiosamente

poupado de críticas. Não por acaso, os "garotinhos" foram

anunciados como "padrinhos" deste que deveria ser

instrumento de luta para a classe de servidores públicos em

Campos.

Porque os ataques tem sido desferidos a determinado

alvo - contraditoriamente - silenciando em relação aos que

se acomodaram a "burocracia" de sindicatos pouco ou nada

fazendo em defesa da educação pública e dos profissionais

de educação de Campos?

Outra associação fácil de fazer é que, quando as

manifestações dos "Cabruncos Livres" tomaram as ruas de

Campos, se iniciaram palavras de ordem contra partidos e

sindicatos. Havia muitos infiltrados do governo municipal no

movimento. Isso foi desmascarado numa manifestação

quando, na Praça São Salvador, os que teceram críticas ao

governo municipal sofreram agressões verbais proferidas

pelos que ali estavam a "serviço" do patrão.

Na ocasião, o alvo também ficou evidente e não por

coincidência foram os mesmos de agora. Sem contar que

num programa de determinada emissora de rádio local,

o marido da prefeita "deu nome aos bois' e expressou toda

sua ira contra pessoas que empunham bandeiras de luta em

defesa da educação pública.

A mobilização dos profissionais de educação de Campos é

legítima e conta com uma pauta histórica, negligenciada nos

últimos anos pelo governo Rosinha Garotinho. O ódio sectário -
de alguns que se apresentam como líderes do movimento é

que merecem atenção e cuidado a fim de evitar que a

categoria seja usada como massa de manobra para

intenções duvidosas e nada confiáveis daqueles que não tem

a educação pública do município como prioridade.

É necessário um olhar atento à conjuntura local e, às

conjecturas que se apresentam para inibir ações do golpismo

oportunista.

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