Olhar Comunista destaca as matérias na imprensa que afirmam ser a alta do dólar o motivo para o Brasil voltar uma casa no ranking das maiores economias do planeta.
Estudo da Austin Rating, a partir de dados do FMI, indica que a valorização da moeda norte-americana (6% em 2012) fará o Brasil cair da sexta para a sétima posição no mundo, com queda de US$ 100 bilhões no PIB, apenas pela desvalorização do real. Nada mais revelador de um modelo econômico que beira as raias da ficção, como o são a maioria dos "ratings" concedidos por estas mesmas agências de classificação de risco, como é o caso da Austin. Em primeiro lugar, o PIB não mede a distribuição da renda e o acesso aos direitos sociais - essas sim, as variáveis "chave" para medir o desenvolvimento de uma nação. Por outro lado, demonstra que uma economia não pode depender das flutuações de mercado e que são necessárias fortes medidas para que não dependamos de insumos importados - fruto da globalização, que gera cadeias produtivas internacionalizadas e mata a indústria aqui instalada.
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