1º de Maio Dia de luta dos trabalhadores

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Sindicalistas debatem Dia do Trabalhador

Bianca Alonso

Nesta terça-feira (1)  é comemorado o dia do trabalhador, data usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nesta mesma data, no ano de 1886, uma grande manifestação por melhores condições de trabalho foi realizada na cidade americana de Chicago. Em Campos, representantes de classes trabalhistas vêem o Dia do Trabalhador como de luta e de vitórias. Na região, várias programações vão marcar esta data.

Em várias cidades do Brasil, o dia do trabalhador será lembrado com festa. Na capital do Rio de Janeiro e São Paulo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as centrais sindicais organizaram várias programações. Em Macaé, o dia será comemorado com um grande evento na Praça Washington Luiz, com oferta de serviços, como corte de cabelo e emissão de carteira de identidade, além de apresentações musicais. A programação organizada pela Secretaria de Trabalhado e Renda e pela Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur) começa a partir das 12h.

Para a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Graciete Santana, o dia deve ser lembrado pelas lutas e desafios da classe. “Os trabalhadores estão cada vez mais tendo que lutar pelos seus direitos. Nós, que representamos as classes trabalhistas, estando diariamente enfrentando as dificuldades, sabemos o quanto precisamos de melhoria das condições de trabalho”, disse, lembrando, que nesta terça-feira, às 15h vai acontecer, na sede do Sepe, um debate sobre o dia 1° de Maio com a participação de vários sindicalistas.

Já o presidente o Sindicato dos Rodoviários, categoria que saiu recentemente de uma greve, a data é um convite à reflexão. “O dia do trabalhador deve ser lembrado e vivido por todos como uma data para refletir sobre a importância do nosso papel na sociedade. É um dia de festa de trabalhadores de quase todo o mundo. Nós, trabalhadores, devemos manifestar os objetivos comuns”, declarou.
No dia 1º de maio de 1886, milhares de trabalhadores protestaram contra as condições desumanas e a pesada carga horário pela qual eram submetidos (13 horas diárias). O ato paralisou os Estados Unidos e no dia três, vários confrontos dos manifestantes com a policia resultou na morte de muitos trabalhadores.