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Ontem, o dia foi de muito trabalho para os assentados que passaram o dia montando suas barracas de forma bastante tranqüila já que não houve intervenção da polícia. Uma das coordenadoras do MST, Marina Santos, disse que a ocupação vai continuar enquanto tiver famílias interessadas em trabalhar nas terras.
— Estamos montando aos poucos esse novo assentamento e todas as pessoas que vieram para esse assentamento serão cadastradas na próxima semana. O local está abandonado e não exerce nenhuma função social. O objetivo da ocupação é pressionar o governo federal a concluir o processo de desapropriação, iniciado há 17 anos — informou.
Há 14 anos, o MST ocupou as mesmas terras, mas teriam sido despejados por não haver autorização para a ação. Desta vez, os manifestantes estão confiantes na justiça e esperam conseguir o que, segundo eles, é um direito, de acordo com o artigo 186 da Constituição Federal.
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