Crédito: PCB | |
A Articulação Nacional pela Memória,
Verdade e Justiça, que conta com a participação do PCB, além de
movimentos estudantis e a Via Campesina promoveram o "esculacho", nesta
terça-feira, do militar da reserva Dulene Aleixo Garcez dos Reis,
acusado de torturar e matar o jornalista e secretário-geral do Partido
Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Mario Alves.
Dulene foi capitão da Infantaria do
Exército em 1970 e no ano seguinte serviu no Batalhão de Infantaria
Blindada de Barra Mansa. Em 17 de janeiro de 1970, participou da tortura
a Mario Alves, que foi morto dentro do 1º Batalhão de Polícia do
Exército, na Tijuca, endereço onde funcionava o DOI-CODI.
Segundo reportagem da Carta Capital de
março de 2008, Mário Alves foi torturado por um cassetete de madeira com
estrias de ferro, o que causou hemorragia interna, perfuração dos
intestinos e sua morte. Dulene mora numa confortável cobertura na na Rua
Lauro Miller, 96, Urca, Zonal Sul do Rio de Janeiro.
O membro do Comitê Central do PCB Paulo
Schueler falou durante o ato, num chamado à unidade para que ações como a
ocorrida nesta manhã continuem ocorrendo, para pressionar a Comissão da
Verdade a produzir um trabalho que seja digno dos torturados, mortos e
desaparecidos. "Apenas com a pressão das ruas a comissão da Verdade
produzirá efetivamente a verdade. Essa luta não durará os dois anos de
funcionamento desse órgão, precisamos ir além, derrotar com nossa
pressão a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve intacta a Lei
de Anistia. Exigimos justiça", afirmou.
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