domingo, 8 de julho de 2012

Schunk visita HGG e vê caos

 Matéria do Jornal Folha da Manhã

 Schunk visita HGG e vê caos

Phillipe Moacyr
Na primeira da série de visitas que fará aos hospitais públicos e conveniados de Campos, o candidato a prefeito pelo Psol, médico sanitarista Erick Schunk (PSOL) esteve na manhã de ontem no Hospital Geral de Guarus (HGG), mantido pela Fundação Municipal de Saúde, e constatou superlotação com leitos improvisados no corredor da Emergência, mas a assessoria da instituição informou que, na última quinta-feira, a prefeita Rosinha Garotinho (PR) inaugurou a UTI com 15 leitos, que aumentou em 50% o número de leitos de terapia intensiva e em 30% os leitos de clínica médica. O médico apontou que o problema é devido à falta de investimentos.
Adiantando que o próximo passo será conhecer a realidade dos hospitais Ferreira Machado, São José (Goitacazes) e de Travessão.

De acordo com Erik Schunk, a maioria dos pacientes não tem privacidade e condições dignas. “Esta senhora aqui, por exemplo, não tem condições de ir ao banheiro e é exposta ao público, quando tem de fazer suas necessidades fisiológicas”, disse, atribuindo a superlotação à falta do Programa Saúde da Família (PSF) e do atendimento ambulatorial noturno.

— Sem o programa, o atendimento ambulatorial também fica comprometido. Não temos o serviço noturno para atender o trabalhador, cuja jornada é durante todo o dia. A saúde no município é deficiente — observou.

O prefeitável também ressaltou que os equipamentos utilizados na instituição estão desgastados. “Eles estão enferrujados e precisam ser substituídos. Esta maca, por exemplo, poderia ser melhor, mas ainda é utilizada pelo hospital. O suporte de soro também está desgastado”, concluiu.

A assessoria da Fundação de Saúde informou através de e-mail que, em relação à manutenção preventiva, recuperação e troca de equipamentos, ges-tores da fundação se reuniram recentemente com representantes do consórcio Aliança, que venceu licitação para prestação de serviço de gestão, assessoramento e intervenção nas tecnologias médicas das unidades.

A Folha tentou ouvir também a secretaria municipal de Saúde sobre o Programa Saúde da Família (PSF), mas não teve sucesso.
Pesquisa – O candidato a prefeito pelo PSOL nas eleições de outubro, Erick Schunk disse que, tanto funcionários quanto pacientes das unidades hospitalares, estão sendo ouvidos sobre o atendimento. “Estamos fazendo uma pesquisa com os funcionários e os pacientes. Nos questionários a gente pergunta sobre a valorização do trabalho do profissional, satisfação no local de trabalho, conforto oferecido, segurança contra riscos à saúde, interesse do hospital no aperfeiçoamento deles, benefícios oferecidos, qualidade dos equipamentos e materiais de trabalho e salário”, revelou.
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