quinta-feira, 12 de julho de 2012

Educação na mira de Schunk

 

 Matéria do Jornal Folha da Mãnha

Após visitar o HGG no último sábado e constatar a falta de leitos, o candidato à Prefeitura de Campos pelo PSOL, o médico sanitarista Erick Schunk esteve ontem no bairro da Codin. Ao caminhar pelo local, moradores informaram que uma creche estaria funcionando em local improvisado e seria dividida em dois imóveis. Além disso, os moradores reclamaram sobre a demora nas obras de uma Creche Escola e informaram que a praça do bairro está sem reformas há anos. Ao comentar sobre a visita de Schunk, o secretário de Governo, Suledil Bernardino falou sobre as ações do governo e criticou as visitas do prefeitável. “Lamento que o candidato esteja utilizando órgãos públicos como palanque eleitoral”, disse Suledil.

Schunk constatou que a creche do bairro estava dividida em dois imóveis: um antigo posto de saúde e uma casa alugada. No antigo posto de Saúde que recebe crianças do berçário ao maternal, foram encontradas infiltrações nas paredes. Funcionários que preferiram não ser identificados relataram que entra água no local quando chove. No outro imóvel, que também recebe crianças, o candidato foram impedidos de entrar. A diretora da instituição, Joyce Rangel, informou que não tinha autorização para deixá-los visitar o local.

— Isso é um absurdo. No antigo posto de saúde a Prefeitura nem trocou a placa que identifica o que realmente funciona no local. Estamos constatando que a Prefeitura realizou algumas melhorias na área central e esqueceu a periferia da cidade. Vemos a tristeza e revolta dos moradores desse bairro — destacou Schunk.

Em seguida, o candidato caminhou pelas ruas do bairro e os moradores reclamaram que a Prefeitura está asfaltando as ruas e não colocou ralos para tratamento das águas pluviais. Além disso, segundo os moradores, a praça do bairro está abandonada há anos e as crianças se arriscam em brinquedos enferrujados. “Estamos revoltados com a Prefeitura. O bairro está esquecido. Quando chove, as casas e as ruas enchem de água. Os moradores estão sendo prejudicados com esse governo”, disse a comerciante Rita Ferreira, de 52 anos.

Demora — Placa fixada na entrada da obra de uma creche escola que ainda não foi entregue informa que a construção está orçada em R$ 2,4 milhões. “Essa obra é esperado há muito tempo”, disse Erik.
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