quinta-feira, 22 de julho de 2010

TAREFA REVOLUCIONÁRIA

O PCB participou de uma única reunião de partidos como observador e apesar de considerar positiva a iniciativa que é legítima, não conseguiu vislumbrar de que maneira este movimento poderá criar as condições necessárias a uma verdadeira transformação política em nosso município com o caráter verdadeiramente revolucionário que a situação exige.

Uma mudança revolucionária implica na adoção de um novo modelo, com um caráter a esquerda, guiçá com a inserção de propostas socialistas.

Dar continuidade ao largo processo de terceirizações e as privatizações em nosso município não vai alterar a situação vigente. Tenho dúvidas se a reunião de partidos deseja contemplar um programa comum que imprima um novo caráter na gestão pública.

Pelas últimas notícias veiculadas em alguns blogs a impressão é que há uma tentativa de criar um novo bloco hegemônico, cuja disputa velada está em quem (partido político) vai assumir a liderança deste novo (oriundo do velho) bloco. Neste sentido está dada a largada. O PT já declarou candidatura própria e o PCdoB também. Resta saber, no fligir dos ovos, quem vai ficar a reboque de quem para repetir o mesmo modelo de gestão política desgatado pelos últimos 20 anos de governo.

Para nós, do PCB, a política de alianças partidárias tem se mostrado muito frágil para garantir políticas avançadas para o povo. O emaranhado de siglas partidárias, puro e simples, tem servido às disputas internas e o povo fica no "ora veja".

A aliança com o povo é sem dúvida a melhor e mais avançada de todas as alianças. Para isto é necessário apresentar propostas ao alcance da compreensão do povo e que vai de encontro aos seus anseios. A construção do poder popular onde o povo participa diretamente das decisões de governo, através dos Conselhos Populares, é algo possível e garantido pela constituição vigente no país.

E ao que parece tem mais gente pensando como nós. Leia o trecho do blog Estante do Marcel
"A máquina montada na Prefeitura é muito forte, e foi criada justamente para isso. Derruba-lá é uma tarefa complicada, é quase uma revolução e como se sai vitorioso de uma revolução?
Com o povo do lado, mesmo quando os revolucionários usam armas. Você precisa conquistar o que é chamado de massas. Todas revoluções fizeram isso.
Não estou aqui defendendo nenhuma campanha revolucionária, onde tenhamos que pegar em armas para mudar Campos. Nem dizendo que se não for dessa forma, essa Frente não irá sair vitoriosa, ou parte dela, já que ela não se confugura como uma coligação. O que eu quero dizer é que sem o povo dessa cidade do lado, não iremos mudar a política dessa cidade."

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