A situação atual do nosso país é critica. Primeiro pelo processo de conformidade que enfrentamos. Pois a maioria da população acredita, por meio do senso comum, que vivemos um governo de esquerda, e o pior, que as conquistas simples que já foram atingidas são o máximo que conseguiríamos alcançar. Segundo, por estarmos às portas de uma nova eleição presidencial que decidirá, em termos macro, a política social-econômica do país, com a polarização de duas candidaturas que no fundo são irmãos siameses, pois em sua essência, os projetos políticos para o Brasil são os mesmo, acelerar a exploração capitalista no país e diminuir ainda mais os direitos da classe trabalhadora com ações de caráter assistencialista, que camuflam o problema ao invés de resolver. E terceiro e último questionamento se dá pela conjuntura adversa que vive as organizações revolucionárias, que enfrentam uma crise organizacional, pois os ataques da ideologia neoliberal nas últimas décadas causaram crises que resultaram nesse processo que desestabilizou a classe trabalhadora, com ataques constantes das forças reacionárias.
Hoje, o que se apresenta como alternativa digna para superar a ideologia dominante do Capital é a candidatura do PCB. Pois não se prende a imagem personalista dos caciques territoriais, mais sim, em uma proposta de reorganização da sociedade brasileira, levando em conta as necessidades reais da classe trabalhadora contra o Capital. Apresenta uma proposta de democracia direta, conclamando o Poder Popular, trazendo de forma singular o debate sobre a extinção do Senado, por entender que o sistema unicameral poderá ser mais eficiente para o desenvolvimento e execução das demandas da sociedade, para agilizar os encaminhamentos de projetos de lei. Além de propor e defender a reforma agrária e a autonomia dos movimentos sociais e o internacionalismo proletário.
Em um mundo tão complexo, onde o capitalismo já assumiu no Brasil a sua forma monopolista, associada ao grande Capital imperialista internacional, o PCB como organização revolucionária propõe uma revolução socialista, exigindo o respeito que a classe trabalhadora merece, e apontando o caminho que a classe trabalhadora deve seguir para construir uma nova sociedade, onde as mulheres serão mais respeitadas, as crianças terão seus direitos assegurados, a reforma agrária irá ser realizada, onde a jornada de trabalho será reduzida para garantir uma sociedade do pleno emprego (projeto que só os comunistas têm coragem de propor).
É por isso que votarei nos candidatos do PCB, por saber que mesmo em uma conjuntura adversa, existem pessoas que acreditam na transformação e lutam para mudar a sociedade, pois o PCB é a interpretação de Marx nas Teses de Feuerbach, não queremos entender o mundo, pois muitos já entenderam, o que queremos na verdade é mudá-lo.
Antonio Alves – Educador Social e Estudante de Jornalismo
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