Folha da Manhã
O
Carnaval em Campos (leia-se desfiles) já não existe. Ou melhor, existe,
mas no mês de abril. O chamado Carnaval fora de época (Campos Folia)
tornou-se permanente porque estava faltando público para ver os desfiles
de blocos e escolas de samba. O povo estava preferindo os shows nas
praias.
O
fato é que o Carnaval em Campos entrou em decadência há muitos anos.
Vingou até os anos 60, quando havia participação popular. No centro da
cidade, desfilavam blocos de ruas com nomes interessantes e que atraiam
muitos foliões. O jornalista Herbson Freitas, no seu Guia Geral, lembra
do “Quem não viu vem ver”, “Os que dão (Uisquedão´) vão na frente, os
que comem vão atrás”, “Quem sabe não diz”, “Ninguém é de ninguém”, “Só
entra quem pode”, “Pega veado”.
Já
entre os blocos de escudo os mais conhecidos e queridos eram dois:
“Felisminda Minha Nega” e “Prazer das Morenas”. Segundo Herbson, foi na
segunda administração de Zezé Barbosa (1972/1976) que o carnaval
campista sofreu mudanças radicais. O então prefeito “oficializou” a
festa na Avenida 15 de Novembro, introduzindo os blocos de rua com o
nome de “blocos de samba” e criou os “bois pintadinhos de samba”, uma
exigência da época.
A
partir daí o carnaval de Campos passou a ter arquibancadas,
sonorização, prêmios e assistência permanente do poder público. O
declínio, lembra Herbson, começou quando o mesmo Zezé Barbosa criou, em
Farol de São Tomé, a séde municipal do verão e investiu na praia.
“Alguns prefeitos da região fizeram o mesmo nos seus municípios e o
carnaval mudou de endereço, ficando aqui, na cidade, apenas saudade”.
O Carnaval em Campos (leia-se desfiles) já não existe. Ou melhor, existe, mas no mês de abril. O chamado Carnaval fora de época (Campos Folia) tornou-se permanente porque estava faltando público para ver os desfiles de blocos, bois pintadinhos e escolas de samba. O povo estava preferindo os shows nas praias. O fato é que o Carnaval na cidade entrou em decadência há muitos anos.
Vingou até os anos 60 e parte dos anos 70, quando havia participação popular (a foto acima é do blog “Estou procurando o que fazer”). No centro da cidade, desfilavam blocos de ruas com nomes interessantes e que atraiam muitos foliões. O jornalista Herbson Freitas, no seu Guia Geral, lembra do “Quem não viu vem ver”, “Os que dão (Uisquedão´) vão na frente, os que comem vão atrás”, “Quem sabe não diz”, “Ninguém é de ninguém”, “Só entra quem pode”, “Pega veado”.
Já entre os blocos de escudo os mais conhecidos e queridos eram dois: “Felisminda Minha Nega” e “Prazer das Morenas”. Segundo Herbson, foi na segunda administração de Zezé Barbosa (1972/1976) que o Carnaval campista sofreu mudanças radicais. O então prefeito “oficializou” a festa na Avenida 15 de Novembro, introduzindo os blocos de rua com o nome de “blocos de samba” e criou os “bois pintadinhos de samba”, uma exigência da época.
A partir daí o Carnaval de Campos passou a ter arquibancadas, sonorização, prêmios e assistência permanente do poder público. O declínio, lembra Herbson, começou quando o mesmo Zezé Barbosa criou, em Farol de São Tomé, a sede municipal do verão e investiu na praia. “Alguns prefeitos da região fizeram o mesmo nos seus municípios e o Carnaval mudou de endereço, ficando aqui, na cidade, apenas saudade”.
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