sábado, 1 de junho de 2013

“A SÍRIA É HOJE O EPICENTRO DAS GRANDES LUTAS ENTRE O IMPERIALISMO E O ANTI-IMPERIALISMO”




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Análise de James Petras. Segunda-feira, 27 de maio de 2013
“Pela primeira vez, Bashar Al Assad está armando milícias populares e vizinhas. Grupos populares estão se armando para unirem-se ao exército contra esta turba de terroristas, que vem massacrar o povo, respaldados fundamentalmente pela Inglaterra, França e Estados Unidos”, explicou, nesta segunda-feira, na Rádio Centenário, de Montevidéu, o sociólogo norte-americano James Petras.
A Síria é o epicentro das grandes lutas entre o imperialismo e o anti-imperialismo neste momento.
Os últimos acontecimentos mostram que o poder do governo da Síria e os povos sírios estão na ofensiva. Pela primeira vez, Bashar Al Assad está armando milícias populares e vizinhas. Grupos populares estão se armando para unirem-se ao exército contra esta turba de terroristas, que vem massacrar o povo, respaldados fundamentalmente pela Inglaterra, França e Estados Unidos.
O que está em jogo agora é muito claro. A tática do imperialismo é dividir e conquistar. Primeiro começaram com o Iraque, agora estão atacando a Síria, depois vão separar o Irã do Líbano, depois atacarão o Hezbolah e, por fim, atacarão o Irã. É uma cadeia. Por isso o Hezbolah começou a colaborar com o governo e com o povo sírio, atacando os terroristas que estão tentando combinar a luta contra a Síria com um ataque ao Líbano.
Creio que existe muito em jogo e, por isso, Hassan Nasrallah, o dirigente do Hezbolah, disse claramente que se cair a Síria, o mesmo ocorrerá com o Líbano e o Irã. Os que vão sofrer mais são os palestinos. Por esta razão Israel colabora com os Estados Unidos, Inglaterra e França atacando a Síria, porque sabe que a Síria e o Hezbolah são os que ficaram como os principais defensores do povo palestino. E esta situação é muito grave porque a Inglaterra e a França estão exigindo maior financiamento para armar os terroristas.
O que podemos dizer são duas coisas: primeiro que o Hezbolah e a Síria juntos são totalmente capazes de derrotar e expulsar os terroristas. Porém, ao mesmo tempo, os países imperialistas – como Israel – reconhecem isto, já que querem aumentar seu número de armas, inclusive falam de armas pesadas e até mísseis de alta potência. Então, o avanço da libertação na Síria vai contra os esforços do imperialismo de intervir com maior força.
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

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